𝐀𝐃𝐀𝐌 𝐂𝐀𝐑𝐋𝐒𝐄𝐍⁺¹⁸, a hipótese do amor

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𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐑 @iwcypher @mischievouswings @Pamela-Alves @IGNITFERRARS 

Bebi um pouco do meu chá enquanto desativava os alarmes do meu celular, eu finalmente estava de férias da faculdade e aproveitaria cada segundo para relaxar e aproveitar a companhia do meu namorado. Deixei a xícara na pia e subi para o quarto, ansiosa para me aconchegar em Adam e ter uma boa noite de sono em meses.

Fechei a porta do quarto assim que entrei e me joguei na cama ao lado de Adam, que já estava adormecido. Me aproximei dele, passando um dos braços em sua cintura e fazendo a conchinha maior. Deixei um beijo rápido em seu ombro e acariciei seu abdômen marcado, respirando fundo e apreciando o cheiro de sabonete impregnado em sua pele. Joguei o cobertor fino sobre nós dois e então senti meus olhos pesarem, a atmosfera do cômodo era tão confortável que eu me rendi ao sono rapidamente.

— Amor — acordo com a voz rouca de Adam, que está me encarando ofegante e com as pupilas levemente dilatadas.

— Qual é o problema? — Pergunto, ainda sonolenta. Olho para a janela e pela fresta da cortina consigo ver que ainda é noite, ou madrugada.

— Você precisa parar — ele pede e o encaro, confusa. Adam leva sua mão até a minha e meu rosto esquenta quando percebo onde estou tocando. Retiro minha mão rapidamente, sentindo o pré-gozo em minha palma e tendo consciência de que Adam está completamente duro. Ele enterra o rosto nas próprias mãos e respira fundo, completamente excitado.

— Me desculpa — sentei na cama, sentindo o sono se esvair totalmente. — Não foi minha intenção agarrar o seu pau no meio da noite. — Sempre trocamos carícias durante a noite, mas isso nunca tinha acontecido. — Nós podemos voltar a dormir, se quiser.

— Não tenho certeza se vou conseguir dormir sem resolver esse problema — apontou para baixo e encarei o volume marcando a cueca branca.

Depois de, acidentalmente, tê-lo excitado, não seria justo deixá-lo daquela maneira. Adam se deitou de costas na cama, afundando a cabeça no travesseiro e fechando os olhos com força. Montei em seu colo e comecei a me mover lentamente, sentindo o pau duro contra o tecido da minha calcinha, Adam já tinha se livrado da cueca que usava e somente eu permanecia vestida com roupa íntima e uma camiseta larga que peguei às pressas do guarda-roupa. Continuei me movendo contra Adam e ele agarrou minha cintura, me fazendo acelerar e apertando a região com força quando sentiu o tecido da minha calcinha umedecer.

— Só por curiosidade — falou enquanto puxava a camiseta que eu usava, meus seios pularam contra o seu rosto quando ele se sentou na cama e me abraçou. Nossos rostos estavam próximos e eu ainda continuava montada sobre ele, com apenas o leve tecido da calcinha impedindo um contato de pele contra pele. Passei os braços atrás de seu pescoço e aproximei nossos narizes, sentindo seu hálito fresco bater contra minhas bochechas quando ele continuou a pergunta. — Você estava tendo um sonho erótico comigo, amor?

— Talvez — juntei nossas bocas, iniciando um beijo fervoroso e demorado. Respirei fundo quando nos separamos e Adam desceu a boca para o meu pescoço e ombros, deixando um rastro quente pela minha pele e parando quando chegou aos meus seios. — É díficil não pensar em sexo quando se tem um namorado como você. — Suspirei e gemi baixinho quando ele passou a língua sobre o bico de um dos meus seios e deslizando a ponta sobre a auréola.

A verdade é que Adam sabia usar a língua como ninguém.

Desci dois dedos e afastei a minha calcinha, deixando minha boceta livre para ele. Enquanto Adam continuava chupando e acariciando meus seios, segurei seu pau com força, fazendo alguns movimentos de vai e vem usando seu próprio gozo como lubrificante e então o posicionei em minha entrada, sentindo o comprimento duro deslizar facilmente dentro de mim por já estar totalmente molhada. Suspirei enquanto o sentia me preencher completamente, Adam foi o meu único namorado que sempre conseguiu me satisfazer e, além disso, todo o amor, paixão e atração que nutrimos um pelo outro tornava os nossos momentos íntimos ainda mais inesquecíveis.

— Está se sentindo bem? — Agarrou a ponta do meus seios entre os dentes e depois deixou uma lambida, me puxando ainda mais contra si e enterrando o rosto no meu pescoço, deixando chupões fortes e mordidas leves pelo caminho.

— Você sabe que sim — comecei a me mover, levantando minimamente e descendo em seguida. — Você sabe que é o único que consegue me fazer sentir totalmente bem — deixei minha cabeça cair para trás, meu cabelo indo junto e formando uma cortina atrás de mim, enquanto ele devorava meu pescoço avidamente. — E eu te amo por isso.

Agarrei seu cabelo escuro e juntei nossas testas, sentindo nossas respirações se misturarem. Continuei cavalgando em seu pau, apreciando os barulhinhos que os nossos movimentos causavam, me deixando mais excitada a cada minuto. Adam agarrou minha bunda com força, provavelmente com a intenção de deixar marcas evidentes, e então me jogou de costas na cama, invertendo nossas posições e finalmente ficando por cima. Ele saiu da cama e me puxou até a ponta pelos tornozelos, colocando minhas duas pernas sobre seus ombros e entrando em mim novamente. Segurei o lençol com força, incentivando-o a ir mais rápido e mais fundo.

Fechei os olhos e mordi o lábio inferior, arqueando as costas e segurando um dos meus seios com força. Quando estava prestes a ter minha primeira liberação, Adam saiu de dentro de mim e me virou com pressa, meus seios ficaram achatados contra o colchão macio e então ele me penetrou por trás, fazendo o ar sair de meus pulmões. Minha boca se abriu em um círculo perfeito, mas não consegui emitir nenhum som. Adam era rápido e eficiente, e nós dois já tinhamos passado da fase do sexo calmo. Levei dois dedos até a boca e comecei a chupar com força, imaginando o pau de Adam no lugar.

Enquanto eu me perdia com meus próprios prazeres, Adam afastou um pouco mais minhas pernas, tendo mais liberdade para se movimentar dentro de mim. Nossos gemidos eram uma confusão, às vezes soavam mais como gritos, depois pareciam sussurros desesperados, e assim continuávamos nos perdendo, completamente envolvidos no prazer e dominados por sentimentos avassaladores. O quarto, que apenas algumas horas antes estava frio, se tornou sufocante. O ar ao nosso redor era quente e isso deixava nossa pele ainda mais suada e grudenta.

— Adam — chamei, minha voz trêmula denunciando que o meu limite se aproximava. Mas isso não era novidade para ele, que me conhecia como a palma da própria mão e sabia exatamente onde deveria me tocar para me deixar louca. — Adam — gemi seu nome mais uma vez e então alguns pontos escuros salpicaram minha visão. Me remexi contra ele quando cheguei ao meu ápice e me coloquei de pé assim que meu corpo parou de tremer, ficando de frente para ele.

Adam tinha alguns bons centímetros a mais que eu e isso ficava evidente quando estávamos frente a frente. Coloquei minhas mãos sobre os ombros dele, empurrando-o lentamente até a parede mais próxima, sentindo minha boceta deslizar a cada passo. Consegui me ver rapidamente no espelho e percebi minhas bochechas coradas, lábios inchados e o cabelo bagunçado.

As costas de Adam bateram contra a parede e me ajoelhei na frente dele, pronta para fazê-lo gozar. Umedeci os lábios e segurei seu pau, fazendo movimentos de cima para baixo lentamente somente para tortura-lo. Deslizei a língua sobre a ponta e então enfiei metade do comprimento na boca, chupando com movimentos rápidos de vai e vem. Adam segurou meu cabelo, me guiando da forma que queria e apenas segui seus comandos sem questionar, revirando os olhos quando senti ele atingir minha garganta com força.

— Eu vou gozar — me alertou, caso eu quisesse me afastar. O aviso só me fez acelerar, ansiosa para sentir seu gosto em minha língua. O aperto em meu cabelo ficou mais forte e por um momento meus olhos transbordaram, mas não parei. Suspirei contente quando senti o líquido dele deslizando pela minha língua e descendo pela minha garganta, o gemido que ele soltou deixando o momento ainda melhor.

Meus olhos reviraram e depois de engolir tudo eu o soltei, usando minhas palmas para me apoiar no chão. Minha bunda entrou em contato com o piso frio e soltei um suspiro pelo contraste de temperatura. Adam ajoelhou na minha frente e segurou meu rosto com as duas mãos, me encarando como um bobo apaixonado. Suas pupilas dilatadas cobriam quase toda a íris dos olhos e isso me fez sorrir, sabendo que eu era a única que causava aquele efeito sobre ele. Juntei nossos lábios em um beijo rápido e naquele momento eu soube que queria ficar ao lado dele pelo resto da minha vida.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, universo literário [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora