𝐏𝐨́𝐬 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚

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 Morgan

     Ouvir ele dizer isso me deixou com a autoestima lá em cima, nunca imaginei que diria isso logo para mim. Percebi que minha respiração ficou descompensada e que comecei a sentir um frio na barriga, acho que estou nervosa com a ideia de que vou dormir com alguém...Pela primeira vez.

- Obrigada pelo elogio.

- Só fui verdadeiro. O que mais sonhou? - posso sentir suas mãos passeando por mim.

- Eu já contei o que sonhei no carro, já se esqueceu?

- Não esqueci, mas quero que repita em voz alta - sorri em resposta. Comecei a contar os sonhos, com os mínimos detalhes.

     Antes mesmo que eu terminasse, Tine me interrompeu beijando o canto da minha boca.

- Sua experiência vai ser melhor que isso, Mi amor - ele inverteu nossas posições, agora está em cima de mim.

     Parei de contar o sonho quando o vi ficar por cima, me perdi no que eu mesma estava falando. Segurei o rosto dele e puxei para um beijo,  Constantine me deixou muito desnorteada. Ele e o efeito da bebida.
     Constantine se separou da minha boca rapidamente. Começou a beijar o meu pescoço, desceu para o colo e logo em seguida mais embaixo. Suas mãos estavam nos meus peitos, brincando com os bicos e apertando sem nenhuma delicadeza. Senti minhas costas arquearem e um arrepio pelo corpo inteiro quando percebi sua respiração pesada e quente na minha intimidade. Soltei um suspiro baixo e apoiei os cotovelos na cama, para levantar metade do meu tronco, tentando olhar o rosto dele. Assim como no sonho, Tine me puxou para a beirada da cama e começou a me lamber sem aviso, sinto a língua grande dele passar pela minha intimidade inteira de uma vez, ele brincava com o meu clítoris quando comecei a sentir um prazer que nunca tinha sentido antes, não me preocupei em ser silenciosa quando gemi.                     Arqueei as costas e segurei o cabelo dele, ao invés de empurrar para parar, o puxei tentando ter mais contato. Minha respiração começou a desregular e ficar pesada, não sei o que estou sentindo exatamente, mas isso é bom, muito bom.

- Se quer que eu pare, precisa falar agora - disse levantando os olhos para me olhar, dá para perceber o quão satisfeito está com a situação atual.

- Não...Não quero - olhei para ele, respirando fundo. Sinto minhas pernas tremerem. Se eu estivesse em pé, já teria caído no chão.

     Logo após sorrir maliciosamente, penetrou dois dedos em mim. Dei um grito por ter me assustado, ainda mais com a ardência que comecei a sentir. Apertei o lençol da cama com força, não sabia que para sentir prazer, primeiro tinha que sentir dor, resmunguei baixo, como se estivesse tentando avisá-lo. Ele não mexeu a mão até eu dizer que podia e fez movimentos de vai e vem. Mordi o interior da minha boca, senti que ia chorar por ainda estar sentindo a ardência, mas parece estar sumindo, ou então virou prazer. Me contorci enquanto ele lambia meu clitóris e mexia os dedos ao mesmo tempo.

- Tine... - falei em voz baixa, o apelido dele saiu da minha boca como um suspiro misturado com gemido.

     Ele parou os movimentos e me olhou atento. Suspirei baixo por ele ter parado.

- Eu não pedi...Para parar - falei em um tom de manha, mas se ele falar para implorar por mais, vou implorar.

- Eu disse que não daria para parar, mas também não disse que podia interromper, Mi amor.

- Eu não interrompi - me sentei devagar na cama, senti minhas pernas vacilarem e minha intimidade doer.

- Como não? Me fez soltar você.

- Eu não fiz de propósito.

     Abracei o pescoço dele e segurei uma de suas mãos, puxando ela para onde deveria ter ficado. O vi rir em divertimento. Voltou a movimentar os dedos dentro de mim, lentamente. Apertei a camisa dele, gemendo baixo e levantando o quadril, suplicando indiretamente por mais contato.

Marriage of ConvenienceWhere stories live. Discover now