𝐈𝐦𝐩𝐥𝐨𝐫𝐞.

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 Morgan

Fico feliz que o Tine não esteja com outra esposa e que ainda goste de mim, espero que dure por muito tempo.
No dia seguinte, acordei um pouco tarde, percebi que ele não estava na cama, só Asterin. Não fiz nada sobre isso, apenas me levantei e caminhei para fora do quarto.
Assim que abri a porta, dei de cara com Constantine, segurando uma bandeja de café da manhã. Antes que eu pudesse raciocinar, gritei assustada. Ele fez uma careta.

- Você grita alto. Bom dia. - Posso jurar que ele está "feio" com essas olheiras.

- Maluco! Por que fica andando por aí igual um morto vivo!?

- Eu pretendia levar para o quarto. - Suspirou pesadamente.

- E eu pretendia ir para a cozinha. - Deixei ele triste?

- Foi mal, pode ir para a cozinha. - Começou a caminhar no caminho contrário do quarto, levando a bandeja.

- Eu volto para a cama! - Sai correndo para a cama, pulei nela me ajeitando. - Pronto!

- Não tem mais graça. - Riu fraco, parado na porta do quarto.

- Feche a porta, anda!

- Sim senhora. - Saiu fechando a porta, enquanto bocejava.

Fechei os olhos, fingindo dormir. Escutei quando ele entrou no quarto e caminhou até a cama, trouxe a bandeja e a deixou na cama, fez carinho no meu rosto, devagar e delicado.
Bocejei e abri os olhos, como se estivesse acordando de um sono profundo.

- Bom dia, Mi amor. - Disse quase rindo.

- Bom dia. - Cocei meus olhos enquanto me sentava, fiz uma expressão de surpresa. - Oh, é para mim? - Apontei para a bandeja.

- Já chega. - Riu enquanto sorria, isso foi cínico. - Você é uma péssima atriz.

- Ah poxa, não me maltrate tanto. - Fiz bico.

- Eu não te maltrato nenhum pouco. - Me deu um selinho.

- Me maltratou antes de viajar, me deixou com esperanças de fazer algo. - Ainda tenho remorso desse dia.

- Eu zelei pelo seu bem estar, não venha com essa.

- E eu reclamei, vou reclamar para a Íris também!

- Eu não ia fazer você se machucar só por sexo, até eu tenho limites.

- Agora eu não vou me machucar, não precisa mais dos limites.

- Ainda não posso fazer tudo o que eu quero com você.

- Quer que eu liste tudo o que eu quero? - Confesso que durante a viagem dele, usei as coisas da caixa.

Uma das coisas, foi o vibrador controlado, juro que foi uma das minhas melhores ideias.

- Vamos ver se as ideias batem. Liste.

- Posso sentar na sua cara, usar seus dedos, tem os vibradores no closet, pode me deixar sentar em você... - Parei de falar, pensando. - Pode ficar por cima de mim, descobri uma posição que se chama papai e mamãe ou meia nove...

- Uh, meia nove é bem legal.

- Deixe-me adivinhar, já fez? - Ele acenou positivamente. - Então, o que custa me ensinar? - Sorri sugestiva.

- Quando você fica de quatro seu corpo ainda dói, é isso que custa.

- Meu corpo dói porque meus joelhos são fracos, se lembra que existe artrite, artrose, trombose... - Comecei a listar as doenças.

Marriage of ConvenienceWhere stories live. Discover now