𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚?

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 Morgan

- Como assim você achou!? - Sussurrei, para não acordar o Tine.

- Achei. Na verdade, descobri.

- Como descobriu?

- Vou te contar quando você chegar aqui.

- Não vai me buscar?

- Outro motorista vai no meu lugar.

- Está bem. - Olhei para o Tine, ele vai ficar frustrado se acordar e não me ver aqui. - Vou esperar na entrada.

- Certo, até mais. - Ele desligou.

   Suspirei e me levantei, pegando minha bolsa e vendo se estava tudo dentro dela.

- Onde você vai? - Olhei para trás. Ah, já está acordado. Óbvio que estaria, ele já não dorme mesmo.

- Preciso ir pro galpão. - Parei em pé do lado da cama.

- O que aconteceu dessa vez? Treino surpresa?

- John descobriu quem trocou meus remédios.

    Fez-se silêncio, ele ficou com a expressão rígida.

- Espero que tenha aprendido o suficiente para não ser temerosa numa situação assim.

- Pode não falar sobre o que eu preciso ser? - Isso já está me dando dor de cabeça.

    Primeiro não tenho pais, segundo eu me caso a força e terceiro eu preciso ser de uma máfia.

- Não estou falando sobre quem precisa ser, mas sim vingar o atentado a sua vida.

- Me lembre de nunca falar sobre o que aconteceu enquanto você não estiver perto.

- Eu vou saber, mi amor. - Ele sorriu sem exibir os dentes. - Até amanhã.

- Vai saber quando eu já tiver resolvido. - Fiz careta para ele, só não dei um tapa por pena do estado dele. - Até amanhã. - Beijei a testa dele e saí.

    Esperei pouco mais de 10 minutos na frente do hospital até o motorista aparecer, abriu a porta do carro para mim, agradeci e entrei rapidamente. O caminho foi cheio de atalhos, alguns eu já conheço, decorei pelas muitas vezes que fui ao galpão.
   Chegamos rápido no galpão.
  Sai arrumando minha roupa, já que precisei me trocar no carro, antes eu estava usando um pijama. Acabou que me acostumei com os vestidos pretos colados, batem quase no joelho. Não são vulgares, porém marcam as minhas curvas.

- Boa noite. - John disse assim que me viu.

- Boa noite.

- Ele está em uma das salas no corredor de cima.

- Caleb quem mandou? - Quem mais mandaria, não é mesmo?

- Por incrível que pareça, não. - Estamos andando juntos até a sala. - Foi o Scott.

- Ele se superou dessa vez. - Não é uma novidade ele me querer morta. - E como descobriu o culpado?

- Fiquei com os seguranças da noite e percebi a falta de um deles no posto, quando procurei encontrei ele já no quarto, trocando as cartelas e fechando a caixa novamente.

- Entendi. - Entrei na sala em que o culpado estava.

    Ele estava amarrado, piscou os olhos várias vezes quando a luz entrou na sala.

- Boa noite. - Falei indo até ele.

- E-Eu só fiz o que me mandaram. - Me conhece, parece com medo?

- Mas eu quem mando em você.

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