꧁43- Welcome Catrin!꧂

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Pov's Lynae

Depois dessa noite, eu só conseguia concluir ainda mais: as mulheres da minha família são todas guerreiras.

Um dia eu espero ser metade do que elas todas são.

- Ai, esse doeu.- minha mãe reclamou se sentando no sofá da sala, assim que chegamos.

- Está chutando?- meu pai perguntou já se sentando ao seu lado e colando a mão sobre a barriga inchada de minha mãe. Nana e eu corremos para sentir também.

- Uhum. Aqui ó.- ela indicou e nós três colocamos nossas mãos sobre o lugar indicado. Senti leves chutes, talvez socos.

Sorrimos.

- Hoje, pela manhã, você consultou com Madja mamãe?- Nair perguntou, ainda olhando para a barriga de nossa mãe.

Agora que estava grávida, Feyre se recusava a deixar minha mãe sozinha na Casa do Vento, então minha mãe revezava em descer para a Casa do Rio, para ficar com Feyre e Gwyn ou as duas subiam para nossa Casa.

- Sim querida!

- Algo com que devemos nos preocupar ou o bebê continua bem?- meu pai sempre preocupado.

- Está ótimo! Estão ótimos, na verdade. Madja confirmou as suspeitas, são gêmeos!- ela falou com tanta naturalidade ao mesmo passo que eu, minha irmã e meu pai arregalamos os olhos em sua direção.

Eu só esperava que os bebês não tivessem uma personalidade parecida com a minha, do contrário, minha mãe teria um trabalho dobrado para impedi-los de se jogarem da varanda.

- Ai caralho! Dois?! Certeza Ness?!

- Certeza Cassian! Parabéns papai, agora em dose quádrupla!- ela puxou o pescoço dele o beijou.

- Amo você Ness.- ele puxou ela mais para perto.

Eu e Nair nos olhamos de soslaio, parece que eles estavam esquecendo que estávamos ali.

- Ainda tem vinho na adega daqui de baixo? Vamos comemorar de um jeito tradicional!- falei e eles se desvencilharam.

- Deve ter umas três garrafas ainda.- meu pai respondeu.

- Golpe baixo!- mamãe falou indignada.- Vocês sabem que não posso beber no momento!

- Não tenho culpa se a senhora é alcoólatra e está de "resguardo" do álcool! Quem mandou abrir as pernas?!

Nair riu.

- Eu te acompanho no suco, mamãe!

E em um instante uma garrafa de vinho, uma de suco de laranja e quatro taças surgiram à mesa de centro.

Nos servimos e eu me acomodei em um dos sofás, dividindo-o com Nana. Minha mãe se acomodou, deitada entre as pernas de meu pai, que tinha uma mão na taça e a outra na barriga da parceira.

- E aquele macho com quem estava saindo, Lily? Deu em algo?- meu pai perguntou.

- Não... Na semana em que fomos até Corte Estival, saí com ele um dia antes. O cara é broxa! E de qualquer maneira, não era muito agradável não.

Nair gargalhou.

- Você tem um péssimo gosto pra escolher machos! Quantos você já pegou que são broxa?

- Vai se catar garota!- dei um peteleco na orelha pontuda dela.

- Se eu pudesse, te levava pra balada e te ajudava a achar uns gatinhos que prestem!- mamãe piscou para mim.

Meu pai riu.

Os dois sempre foram tranquilos em relação a meus casos. Desde que tinha 15 anos e dei meu primeiro beijo e meu pai foi o primeiro a saber. Ele quase engasgou com o mingau, mais pelo menos não quis estrangular o garoto como quando eu perdi a virgindade dois anos depois.

A Corte de Estrelas Congeladas (ACOTAR+TOG)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora