Capítulo 6

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- Sra. McKay, eu sei que a situação parece desesperadora, mas a senhora vai poder ter uma vida normal. - Escuto a psicóloga falar.

Abro os olhos, respiro fundo e olho para a lateral da cama, há alguns botões ali e como tem os desenhos indicando o que é cada botão, aperto o de levantar o encosto da cama, a médica e o outro médico falam, mas só quero ver como ficou minha perna, puxo o lençol e vejo que tudo está cicatrizado.

- Na atual situação a senhora já pode colocar a prótese, a cicatrização correu bem. - O Dr. Rusek diz e fico olhando para a minha perna, mas volto a me sentir cansada.

- Eu posso comer? - Não sinto fome, mas sinto que preciso comer.

- Vamos fazer assim, vou te levar para fazer a tomografia, e vamos colher seu sangue, vamos te observar e se tudo ficar bem eu libero algo leve. - O Dr. Rusek diz e assinto.

Uma movimentação começa e me levam para fazer a tomografia, vou na cama que estou e assim o exame é feito, meu sangue é retirado e depois me levam de volta para o quarto.

Uma outra médica se apresenta e ela é fisioterapeuta, ela faz vários testes comigo, e até um oftalmologista vem me ver, ele me examina, faz um teste rápido e se vai.

- Aparentemente tudo está bem, foram 3 meses de coma, um grande susto, mas diante da situação tudo está bem. Vamos esperar o resultado do exame de sangue. - O Dr. Rusek fala parecendo confiante.

- Como foi o acidente? Digo, eu fiquei nessa situação, mas e as outras pessoas? - Pergunto querendo saber do que aconteceu naquele dia.

- Você e seu irmão sofreram uma tentativa de sequestro, a notícia toda caiu na mídia, pois a perseguição ao carro que vocês estavam foi grande. Os 6 homens que atacaram estavam em 3 carros, a equipe de segurança da sua família matou 4 homens, e os policiais 2, além dos 6 mortos você saiu ferida, e por um milagre mais ninguém se machucou. - A psicóloga diz e olho pra ela por alguns segundos.

- Só pra variar eu que me fodi. - Falo me lembrando daquele dia.

A porra do mundo acabando, tiros e estouros para todos os lados, e quem se fode? Eu! Não, pelo amor, não entendam errado, eu não queria que algum inocente tivesse se machucado, e acho é bom que os 6 bandidos tenham ido para o inferno, mas sempre sou eu que me fodo.

A psicóloga me olha sem jeito e uma enfermeira entra no quarto.

- Começaram a chegar as visitas. - Ela diz animada.

- Sra. McKay, vamos te deixar para ficar com as suas visitas, qualquer coisa é só apertar esse botão da cama. - O Dr. Rusek fala e assim ele, a psicóloga e duas enfermeiras saem do quarto.

Fico sentada na cama, e estou curiosa, a porta do quarto se abre e um senhor entra, ele veste roupas casuais e deve ter uns 50 e poucos anos, seus cabelos são grisalhos, ele tem barba e parece despojado para a idade que tem.

Fico sentada na cama, e estou curiosa, a porta do quarto se abre e um senhor entra, ele veste roupas casuais e deve ter uns 50 e poucos anos, seus cabelos são grisalhos, ele tem barba e parece despojado para a idade que tem

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O Casamento ForçadoWhere stories live. Discover now