Capítulo 17

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Chegamos ao prédio da empresa e fico é boba, pois é uma torre de uns 30 andares.

- Quantos andares tem o prédio? - Pergunto curiosa.

- 32, meu pai que construiu esse prédio, quer dizer, ele quer fez a arquitetura e engenharia. Meu pai é arquiteto, engenheiro e cursou administração. - Nikolay fala e assinto.

- Que legal, se eu começar a trabalhar aqui vou querer uma sala minha. - Falo animada.

Nikolay não diz nada e entramos no estacionamento.

- Estou vestida apropriadamente, né? - Pergunto baixo.

- Sim. - Nikolay diz parando o carro perto do elevador, observo que tem umas 10 vagas escrito "Presidência".

- Tá, o negócio é o seguinte, aqui na empresa eu preciso ser respeitado! Você não pode falar da minha bunda, nem do meu pau, nem me ameaçar, ou me rebaixar. Todos aqui me respeitam, aqui é um ambiente de trabalho, se você fizer graça os funcionários vão parar de me respeitar, e vai foder com os negócios. Você entende isso? - Nikolay fala me fitando.

- Eu fiz faculdade, entendo o que é um ambiente corporativo. Se você me tratar com respeito, não vamos ter problemas, mas se você for grosso comigo te escracho na frente de quem for. - Se ele me tratar com respeito não vamos ter problemas.

- Tá... certo, mas pelo amor, se controla! - Nikolay fala e assinto.

- Tudo bem. Vamos subir, eu quero ver a vista lá de cima. Acho que vou ligar lá pra casa, será que os cachorrinhos estão bem? Eu vou pedir pra Marla colocar frango na comida deles. Falando em frango, nós vamos almoçar aqui? - Pergunto pegando o celular na bolsa.

- Sim. E para de ficar entupindo a Storm e o Ray de porcarias. - Nikolay diz exasperado.

- Não são porcarias! - Digo e ligo para Marla.

Ela me atende e pergunto se está tudo bem, ela diz que sim, que a equipe de limpeza está terminando a faxina. Pergunto de Storm e Ray, e ela diz que os dois estão bem. Peço para Marla colocar frango desfiado na comida de Storm e Ray, então falo que não vamos almoçar em casa.

Depois que encerrei a ligação, Nikolay saiu do carro, abriu a porta pra mim e desci do carro.

- Pelo amor, Melissa. Se comporta nesse caralho. - Nikolay sussurra.

- Tudo bem. Preciso fazer xixi. - Falo e Nikolay faz uma careta. - Sua lombar está doendo? - Ele pergunta e nego.

- Não, quando eu sento melhora. - Digo e ele assente.

- Vamos subir. - Ele diz e vamos para o elevador.

Nikolay segura minha mão e entramos no elevador, ele coloca a digital em um painel do elevador e assim o acesso é liberado.

- Ô Nikolay, depois você cadastra meu dedo, assim quando eu vier aqui subo direto, afinal sou sua esposa. - Falo e Nikolay me olha de rabo de olho.

- Só dor de cabeça. - Nikolay diz e cerro os olhos.

- Vai começar com palhaça, eu te esculhambo nessa merda. - Falo o fitando.

- Tá... parei... não posso falar nada! - Nikolay fala e cala a boca.

O elevador sobe com nós dois e chegamos ao último andar.

- Caramba! Aqui é bonito. - Falo olhando ao redor, observando a recepção da presidência.

O piso parece um mármore preto, as paredes também parecem mármore, mas são em tons de branco, a iluminação dá um toque especial, a bancada é linda e está vazia, sem ninguém na recepção.

O Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora