Capítulo 25

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Acordamos cedo e eu me sentia diferente, talvez envergonhada e travessa pelo que fiz.

Nos arrumamos para sair e descemos para tomar café, vez ou outra eu não conseguia disfarçar e olhava para Nikolay.

- Por qual motivo tenho a sensação que você está me escondendo algo? - Nikolay pergunta me fitando.

- Eu? Escondendo algo? - Pergunto sentindo um friozinho na barriga.

- Sim, agora tenho certeza que você está me escondendo alguma coisa. O que você fez? - Nikolay pergunta desconfiado e cerrando os olhos.

- Eu? - Pergunto ficando um pouco nervosa.

- Melissa. - Nikolay fala cerrando mais os olhos.

- Nikolay. - Digo e beberico meu suco pra disfarçar.

- Tá certo, vou aguardar, afinal é só questão de tempo pra você abrir a boca. - Ele diz como se eu fosse uma fofoqueira.

- Ei! Eu não sou uma fofoqueira. - Falo franzindo o cenho.

- Você não é, mas algo aconteceu essa noite. Ontem na hora de dormir você não parecia me esconder algo, mas acordou parecendo, então você fez algo enquanto eu dormia. Se te conheço você não vai falar com as secretárias sobre isso, sei que você conversa com elas, mas não sobre tudo, com a única pessoa que você conversa sobre tudo, é comigo, portanto, em breve você vai abrir a boca e falar, afinal, foi algo que aconteceu depois que eu dormi, portanto, nessa madrugada. - Nikolay diz e até arregalo um pouco os olhos, como ele é esperto, puta merda!

- Eu dormi igual uma pedra, só acordei hoje cedo. - Realmente eu dormi direto.

- Vou aguardar você vir me falar o que fez. - Ele diz e nem falo mais nada.

Nikolay já me conhece tanto, ele já até sabe quando omito algo.

Terminamos o café e fomos para a clínica de fisioterapia. Eu fiz minha fisioterapia, Nikolay treinou, depois ambos tomamos banho, nos arrumamos e fomos para a empresa.

Tenho a minha sala e basicamente cuido do contrato com os italianos, o negócio que foi fechado a meses vai durar por anos, então basicamente só inspeciono tudo para ver se está acontecendo. Sei de outros negócios que estão acontecendo na empresa, às vezes ajudo em algo, mas o meu trabalho é bem tranquilo.

Chegamos na empresa, cumprimento as meninas com um bom dia, e Nikolay não abre a boca, afinal ele tem que manter sua fama de mau.

- Onde vocês estavam? Estão 1 minuto atrasados. - Meu sogro diz saindo da sala dele.

- Pai! - Nikolay diz revirando os olhos.

- Temos que discutir o contrato com os Noruegueses, ainda tem muitos detalhes em aberto. - O Sr. Ernest fala e Nikolay nega com a cabeça.

- Eu sei de todos os detalhes. O senhor como sempre se preocupando muito e trabalhando muito. Já passou da hora do senhor arrumar uma companheira, assim desvirtuaria um pouco do trabalho. Eu depois que arrumei a louca da Melissa desvirtuei um pouco. - Nikolay fala me provocando, afinal ele não perde a oportunidade.

- Louca é a puta que pariu! - Falo só pra não perder o costume e Nikolay ri.

- Vamos logo para a sua sala ver o documento. Eu não preciso de companheira nenhuma, estou ótimo sozinho. - Meu sogro diz e Nikolay me olha divertido.

- Se comporte. - Ele diz e fecho a cara.

- Me respeite, palhaço. - Falo e largo a mão dele indo pra minha sala.

Entro na minha sala tranquila, apesar dessas briguinhas entre eu e Nikolay, nós não ficamos brigados nem com raiva um do outro, nós nos provocamos e é isso.

O Casamento ForçadoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang