cap 26

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Voltei,nem demorei né?
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Algumas semanas seguintes.......

Já se passaram semanas que não vejo Sabina, a mãe dela a levou com ela quando ela recebeu alta, afinal não sou nada dela, e ela infelizmente é a sua mãe.

E como eu já sabia se ela a levasse, eu não iria a vê.

Sinto muito sua falta, isso parece um pesadelo sem fim, parece que quanto mais chegamos perto de ficar juntas, mais nos separamos.

Não aguento mais essa angústia de não poder esta perto dela, cuidando dela dando amor e carinho.

Meu pai disse que ela não sai do quarto pra nada, e que quando sai parece uma criança assustada pelo fato de não reconhecer ninguém.

E sei que isso faz mal a ela, o doutor tentou convencer Kate a deixa ela vim ficar em minha casa, mas ela não deixou e ainda me proibiu de chegar perto dela.

Meu pai tentou convencer ela a me deixa pelo menos vê Sabina de vez enquando.

Só que ela não deixou e ainda o ameaçou dizendo que se ele insistisse nessa ideia, ela iria morar em outro lugar e ia levar a filha dela com ela.

Então resolvemos deixa como esta, porque sei que Alex esta lá pra cuidar dela, e me falar como ela ta.

E é com essas pequenas informações que vivo, e que me dão esperança que quando ela ficar melhor, nos vamos ficar juntas.

Depois do ocorrido no quarto, nunca mais vi o Bailey, parece que ele pediu licença alegando que não poderia mais trabalhar no caso de Sabina pelo fato de ter se tornado pessoal, algo assim, o medico amigo dele não quis entra em detalhes comigo, só me disse o básico.

Então resolvi deixa ele em paz, afinal ele tem o direito de viver a vida dele.

Hoje é o dia que vou saber noticias de Sabina.

Passo pela recepcionista, e entro no elevador, logo chego no último anda
Passo pela secretária, a comprimento e entro na sala do meu pai sem bater mesmo, afinal ele já estava me esperando.

- pai?.- falo entrando na sala.

Ele levanta a cabeça e sorrir.

Esqueci de conta, com tudo que vem acontecendo me aproximei muito do meu pai, e agora tô até me acostumando a chama ele de pai.

- então o senhor tem noticias de Sabina?.

Me sento na cadeira em sua frente.

- ela esta bem, um pouco triste mas bem.- ele fala meio cabisbaixo.

- ela ja lembra de vocês?

- não, ela não sai do quarto pra nada e quando sai só fala comigo ela disse que só confia em mim naquela casa, nem a mãe dela chegar perto, só eu.- ele fala com um sorriso amarelo.

- fico feliz em saber que e pelo menos você ela deixa chegar perto, já que eu não posso esta com ela.- falo olhando pra ele.

- é pelo menos isso, mas então Any você já esta falando com a sua mãe?

- ainda não, ela esta se separando do marido dela, e então não quero me aproxima dela agora por causa do Noah ele me odeia.- falo pensando nas coisa que ele me falou.

Juro que vejo um brilho diferente nos olhos dele.

- posso fazer uma pergunta pro senhor?

- claro, todas que você quiser

- você ainda gosta da Sina?

Ele abri os olhos, e começa a fica vermelho e abri e fecha a boca varias vezes e por fim levanta da cadeira.

- de onde diabos você tirou essa pergunta?.- ele fala virado de costas pra mim.

- não importa, você ainda não respondeu.- falo abrindo um sorriso irônico, mesmo ele não podendo vê.

- não tem o que responder Any.- ele finalmente olha pra mim.

- claro que tem.

Ele começa a anda de um lado pro outro, parece que vai fura o chão, quando ele para e olha pra mim.

Seus olhos estão vermelhos.

- sim Any, eu ainda amo sua mãe.- ele fala e volta a senta na cadeira.

- eu sabia.

- mas o que adianta, ela deve me odiar, deve achar que eu a abandonei quando ela mais precisava, e você sabe muito bem que não foi assim que aconteceu, mas agora não importa.- ele fala com a voz triste.


- talvez importe sim, eu tenho uma coisa aqui, que pode mudar essa sua ideia.- falo procurando uma coisa na minha bolsa.

- o Que?.- ele pergunta visivelmente empolgado.

- por causa disso.- falo entregando a foto pra ele.

Ele pega e olha, seus olhos logo enche de lágrima ao vê o que tem escrito do outro lado da foto.

- onde você achou essa foto?.- ele pergunta muito emocionado.

- faz muito tempo que sei dessa foto, quando eu tinha dez anos a Sina guardava ela debaixo do travesseiro, ai um dia mexendo nas coisas dela encontrei, mas também como eu não era besta olhei e botei no lugar de novo.- falo olhando pra ele.

- mas se botou no lugar, porque está foto estava com você?.

- la na casa da Sina tem um quarto só pra mim sabe nunca entendi o por que, mas agora entendo um dia fui durmir lá e acabei achando essa foto debaixo do travesseiro, e descobri que ela não estava mais dormindo com o marido e sim no meu quarto, acho que era por isso que a foto estava lá.

- então ela guardou essa foto esses anos todos, então ela ainda me ama.- ele abri um sorriso de orelha a orelha.

- tem mais eu acho que ela escrevia cartas pra você, porque nos dias do meu aniversário e no 24 de maio de todo ano ela tirava fotos minhas, ela dizia que era pra manda para uma pessoa muito especial, mas ela nunca me disse quem era, quando completei 17 anos ela parou de tirar fotos nessas datas.- término de fala lembrando de tudo.

Ele não fala nada apenas fica ali me olhando com os olhos arregalados.

E do nada se levanta e vai em direção a um armário, ele pega a chave em seu bolso e abri.

Tirando de lá uma caixa preta do tamanho dessas caixas dr sapatos só que essa não é de sapato é de madeira.

Ele coloca essa caixa em cima da mesa e fica a encarando como se ela fosse anda a qualquer momento.

- o que tem dentro dessa caixa?.- falo já curiosa.

- quando seu avô morreu ele me deixou toda a sua fortuna, mas ele deixou essa caixa separada dizendo ele que ela, valia muito mais que toda a sua fortuna e que minha mãe não podia saber que ela existia, então escondi ela aqui no meu escritório, nunca quis abri, pelo fato da morte do meu pai ainda doer muito, então deixei ela aqui guardada ate o dia que estivesse pronto pra vê o que tem dentro dela.- ele fala meio eufórico.

- sim, mas o que isso tem a vê com a minha mãe.- falo sem entender nada.

- vamos descobri agora.- ele fala abrindo a caixa.

Quando ele abri, e tira um bolo de cartas e várias fotos minhas e da Sina.

Agora sim ele esta chorando, seus olhos só transparecem dor e alegria ao mesmo tempo.

Ele pega uma das cartas e começa abri.

O interronpo.

- acho que isso o senhor tem que fazer sozinho.- falo me levando e li dando um beijo no rosto.

- obrigado minha filha.- ele fala me laçando um sorriso fraco.

Sai daquela sala mais feliz do que entrei, sabendo que pelo menos alguém vai durmir feliz hoje.

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Só volto dia 25 de dezembro. Brincadeira

a safada da minha vizinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora