cap 55

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🫠 cap pequenooo

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Acordo com a luz que vem da janela clareando meu quarto

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Acordo com a luz que vem da janela clareando meu quarto. Abro meus olhos com certa dificuldade e viro pra o outro lado, passo alguns segundos pra mim dá conta de onde estou e o que aconteceu.

Quando as lembranças de ontem a noite vem em cheio, acertando meu peito, meus olhos enchem d'água, mas não choro, sinto uma dor tão grande dentro do meu interior. Pego em minha barriga e abro um sorriso amarelo.

- pelo menos ainda tenho você.- fecho os olhos com certa força tentando esquecer por um momento tudo que me aconteceu.

Abro meus olhos abruptamente com alguém entrando no meu quarto, relaxo quando vejo de quem se trata.

- você está melhor?.- minha mãe fala se aproximando de mim, tomando um certo cuidado.

Olho pra ela por alguns segundos, e digo com um olhar que nada está bem, e talvez nem fique.

Ela senta ao meu lado e abri os braços. Sem pensar duas vezes, me jogo em seus braços acolhedores.

Minhas lágrimas ficam presa em minha garganta, e sinceramente, não tenho nenhuma vontade de colocá-las pra fora. Ontem chorei demais, mas percebi que foi melhor assim, coloquei tudo que estava sentido pra fora, agora posso olhar para as coisas com mais clareza.

Ela vai se casar, e infelizmente não a nada que eu possa fazer em relação a isso, mas isso prova que ela não me ama, ou talvez nunca tenha chegado a me amar algum dia

Mas me recurso a acredita nisso. tenho certeza no meu interior, que ela sentiu Sim, algo por mim, mas talvez não tenha sido o bastante. Não sei o que pensar, minha cabeça está cheia de dúvidas e questionamentos, a única certeza que eu tenho agora, é que tenho um bebê, e não posso falhar com ele de jeito nenhum.

- querida?.- minha mãe nos afasta e segura o meu rosto.

Saiu dos meus pensamentos olhando pra ela um pouco atordoada. Pisco meus olhos algumas vezes e me afasto dela.

- oi.- levanto da cama bruscamente, indo pra janela, abrindo as cortinas.

- como você está hoje?.- ela pega no meu ombro, ficando ao meu lado.

Olho fixamente pra fora, observo o jardim e todo o verde ao redor da mansão, tudo tão lindo.

- não muito, mas vou ficar.- sinto uma pontada no meu peito.- ou talvez não. - sussurro.

Ela não diz nada, fica só ao meu lado calada e agradeço a ela por isso.

Ouço ela se afasta ficando em uma distância boa de mim.

- se arrume. Hoje vamos ao médico.- ela fala pegando algumas coisa que joguei no chão ontem.

Viro de uma vez, franzo o cenho e faço careta.

a safada da minha vizinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora