cap 37

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Abro os olhos com um pouco de dificuldade, olho pra janela e viro pro outro lado de novo.

Quando fecho os meus olhos pra voltar a dormir, levanto em um pulo.

- merda! O piquenique.- falo indo direto pra janela.
Quando abro as cortinas vejo que ainda o sol está brilhando no alto do céu, então não é tão tarde assim.

Vou direto pro banheiro e tomo um banho rápido.

Já saiu vestida com um shortinho jeans e camiseta branca.

Calço uma sadalinha e penteio os meus cabelos, em frente ao espelho.

Passo um perfume e saiu do quarto.

Tomara que não seja muito tarde, eu quero ter tempo de conversar o máximo possível com ele.

Penso enquanto desço as escadas.

Antes de entrar na cozinha vejo Amélia.

- menina você acordou bem na hora, eu já ia te chamar.- ela fala chegando mais perto de mim.

- que bom, pensei que tinha perdido a hora.- respiro aliviada.

Ela sorrir e pega na minha mão.

- tenho que ir, tenho que chamar o bailey.- falo me desvencilhando do seu toque.

- o senhor Bailey saiu faz um tempo.- ela fala e parar o olhar atrás de mim.

Me viro com cuidado, temendo ver o que tem atrás de mim.

Me deparo com Bailey de cabelo cortado, e com um sorriso lindo nos lábios.

Fico sem palavras com que vejo, ele está perfeito, esse homem ficou mais bonito do que era, nem sabia que era possível.

- acho que cheguei na hora.- ele fala olhando pro relógio em seu pulso.

Ainda não sei o que falar, apenas assinto com a cabeça.

Ele passa na minha frente, e eu fico parada no mesmo lugar, não consigo me mexer, minhas pernas não me obdecem.

- então vai ficar aí parada, ou vai me mostrar aonde é que você queria me levar?.- ele pergunta coçando a cabeça.

Abro um sorriso sem graça, e finalmente consigo sair do lugar.

Passo por ele e adentro o jardim.

Não preciso olhar pra trás pra saber que ele está me seguindo, o perfume dele não deixa o mesmo Passar despercebido em nenhum lugar.

Quando paro no local do jardim que dá acesso a tudo, consigo ver o pôr do sol, as flores e ainda não ficar no sol.
Lá tem uma toalha enorme em meio a grama, com várias coisas gostosas em cima.

Me barriga ronca só de vê.

Sento e logo ele faz o mesmo, sentando em minha frente.
Nem presto atenção nele, só naquelas coisas gostosas, pego um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Levo um pedaço pra minha boca, saboreando o quanto aquilo era bom.

Como tudo sem falar nenhuma palavra, nem olhar pra ele.

Quando finalmente estou satisfeita, olho pra ele, que está observando tudo aquilo ao nosso redor.

- realmente aqui é muito bonito.- ele fala sorrindo e voltando a olhar pra mim.

Tiro os olhos dele e olho pra outro lugar.

- sim é muito lindo.- olho pra ele.

- e então sei que não me chamou aqui pra falar o quanto aqui é bonito, certo?.- ele fala levantando a sobrancelha.

- também, mas quero saber mais sobre você, afinal não sei por quanto tempo vou ficar aqui, pelo menos quero conhecer o homem que está me protegendo.- essa última palavra foi irônica, e ele percebeu.

Ele olhar pra me e coça a cabeça.

- o que quer saber?.- ele pergunta

Não posso ser direta, mas também não posso rodeia demais, ele pode perceber, e quero que isso seja natural.

- seu nome todo, o que gosta de fazer, já foi casado, já namorou entre outras coisas.- falo tentando ser o mais normal possível.

Ele me olha desconfiado.

Acho que ele esperava que eu fosse logo ao ponto.

- me chamo Bailey thomas cabello may, gosto de trabalhar, não sou muito de ter hobbies não, nunca me casei e nem namorei, não tenho tempo para essa baboseiras, só isso?.- ele pergunta com um sorriso debochado.

Eu apenas sorrio e tomo um gole do meu suco.

- claro que não, ainda a muitas outras perguntas, mas eu quero saber de uma coisa, como conheceu Kate? Não me diga que foi no hospital, porque isso eu sei que não é verdade.- falo confiante.

Ele me analisa por alguns segundos e olha pro lado dele, onde está um copo.

Ele pega, despeja o suco no copo, e toma bem devagar, sem tirar os olhos de mim.

Eu nessa altura, já estou quase pra dar um treco de tanto suspense que esse homem tá fazendo.

- por que diz com tanta certeza que não foi no hospital que conheci ela? Sabe de mais alguma coisa que eu não sei.- ele fala olhando bem dentro dos meus olhos.

Caramba o que eu fiz, será que dei mole demais? Acho que fui muito descuidada.

- por que é muito pouco tempo pra uma pessoa confiar na outra ao ponto de sequestrar uma pessoa.- falei a primeira coisa que veio na minha mente.

Ele franze a testa e sorrir.

- você sabe que essa sua explicação não fez sentido algum né?.- ele fala rindo mais.

- responde logo a minha pergunta.- falo fechando a cara.

Ele rir mais alto ainda, e voltar a olhar pra mim.

- vamos dizer que já conhecia ela a algum tempo.- ele fala com olhar sereno.

- então me diga o motivo de ter ajudado ela esse tempo todo.- falo já sem paciência pra rodeios.

- acho que você tá querendo saber demais, já está na minha hora, tenho que ir.- ele fala fazendo movimentos de se levantar.

Não sei o que dar em mim,eu levanto do nada e pego em seu braço, fazendo ele ficar parado no mesmo lugar.

- dessa vez você não vai fugir de mim.- falo fazendo força pra ele não se mover.

E em um puxão, caiu por cima dele.

- e quem disse que estou fugindo?.- ele fala olhando nos olhos e depois pra minha boca.

Fico sem saber o que falar, estou muito próxima dele, nossas respirações estão muito próximas.

Quando sou tomada por um desejo absurdo de beija-lo e é isso que eu faço.

Nossas bocas se movem em um beijo alucinante e voraz.
Quando recobro a consciência que avia perdido, me dou conta do que estou fazendo.

Levanto de uma vez de cima dele e saiu correndo em direção a porta, entro dentro da casa de novo e vou direto pro quarto, quando chego, tranco a porta e sento no chão.

O que eu fiz? E o pior de tudo foi que eu gostei, e muito.

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o bailey faz parte da familia cabello?? KKKKKKK

a safada da minha vizinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora