a safada da minha vizinha

cap 84

Oiee,feliz ano novo pra todos vcs
________________

Abro os olhos com certa dificuldade, a claridade me incomoda um pouco, mas forço meus olhos a se acostumar com o novo ambiente. Olho ao redor e só vejo um lugar vazio, e para a minha surpresa limpo, não parece nenhum um pouco abandonado, mas quem construiria um lugar desse no meio do nada. Não faz nenhum sentido, mas na verdade nada que estou vivendo nesses últimos dias fazem algum sentido, então só é
mais um pra lista.

Tento me mexer, mas como esperado, estou amarrada. estou com toda a certeza de costas para uma sacada, dar pra ver a sombra das árvores na parede.

Olho ao redor ainda com muita dor no meu pescoço, mas não tem nada que possa me ajudar a fugir ou me dar alguma ideia de onde estou ou quantas horas ou dias.

O desespero começar a passar por todo o meu corpo, tenho que sair daqui, mas quem eu quero enganar. Nunca mais vou sair daqui, ela me trouxe para cá pra morrer,ninguém deve fazer a mínima ideia de onde estou.

Tento respirar fundo, mas não consigo parar de pensar que vou morrer a qualquer momento, tenho direito de pelo menos saber o por que.

_KATEEEEE!!I.- grito a todos pulmões.

Só que parece que estou sozinha, mas não desisto uma hora ela vai aparecer, nem que pra isso eu tenha que ficar sem voz.

Grito mais algumas vezes, quando ela aparece com aquela expressão neutra de sempre.

-acabou o show?.- ela estica os braços.-que coisa feia acordar às pessoas aos gritos,sua mãe não te ensinou isso não? Ela me pareceu uma pessoa tão educada.

Só agora percebi que ela está de roupäo e com a cara amassada de quem realmente estava dormindo.

Nesse lugar tem quartos? Então ele não é abandonado nenhum um pouco. Então tem
uma esperança de que alguém possa me achar.

-não fale da minha mãe e você não merece nenhum pingo de educação da minha parte,estou amarrada e em lugar deserto, só esperando a morte, então essa é única coisa que
você não vai ter.- desvio os olhos dos dela.

-tuche, porém, não posso fazer nada em relação a isso.- ela faz menção de sair.

-por que?.- olho pra ela.

-Do que está falando.- ela me olha, se fazendo de desentendida.

-você sabe do que estou falando.- minha voz sai no sussurro.

Ooohhh, ainda não sou adivinha minha querida.- ela se aproxima de mim.

Respiro fundo e torço o nariz.

-por que você quer me matar? Por que está fazendo tudo isso?.- minhas lágrimas começam querer descer, só que às seguro, elas näo podem me denunciar, não agora.

_muitas perguntas minha querida, você não acha?.- ela fala indo em direção a porta.

Mas antes eu grito, ela tem que me dizer.

-Mereço saber o por que vou morrer.- já não seguro minhas lágrimas, me projeto para frente tentando soltar a minhas mãos das cordas.

Ela para no meio da porta, demora alguns segundos para que ela vire pra mim,fechando a porta.

-você realmente quer saber o por que? Ok querida.- ela pega uma cadeira e senta bem perto de mim, demais até por meu gosto.

Ela parece pensar no que dizer, pela primeira vez, a vejo sem palavras. Seus olhos viajam para todo canto daquele lugar perfeitamente limpo e finalmente volta para os meus.