cap 36

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quem é vivo sempre aparece kkkkk

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Acordo com a luz do sol entrando através da janela no meu rosto, abro os olhos com um pouco de dificuldade, me remexo na cama, e viro de bruço.

Ainda é cedo, mas não gosto de tomar café da manhã com o Bailey não, sempre evito, fico deitada na cama esperando ele sair, pra mim poder tomar o meu café.

Mas hoje irei tomar café com ele, se eu quero tirar as informações do mesmo, tenho que fica junto dele o máximo possível, vou fazer uma coisa que eu nunca gostei, mas é questão de sobrevivência, vou Jogar com ele, assim terei minha almejada liberdade.

Levanto da cama e vou para o banheiro, tomo um longo banho, molho meus cabelos.

Saiu e pego um vestido que Nádia comprou pra mim, só não usei ainda por que acho que ele marca muito meu corpo.

Mas eu quero provoca-lo e pra isso tenho que usa de todas as minhas armas.

Me visto e passo um perfume, me olho no espelho e vou em direção a porta, seguro a maçaneta com certa força, e logo depois abro a porta.

Desço as escadas tentando controlar minha respiração, quando passo por todos os empregados que estavam ali e a dentro a sala de jantar.

E encontro Célia falando alguma coisa pra Bailey, só que o mesmo parece nem ligar.

Quando ele levanta o olhar que estava no seu prato, e me olha.

Nossos olhos se encontram e sinto um Frio na minha barriga, e uma eletricidade passando por todo o meu corpo, isso apenas com um olhar.

Desvio o meu olhar do dele, temendo transparecer o meu nervosismo, quando olho pra Célia que esta seria olhando pra mim.

Ela não fala nada, apenas se retira.

Fica só eu e ele naquele lugar.

- não vai sentar?.- ele pergunta como um sorriso de lado.
Apenas balanço a cabeça em afirmação, e sento ao seu lado.

Escondo minhas mãos, por que elas tremem muito.

- vai fazer duas semana que esta aqui e nunca veio tomar café comigo, por que resolveu vim logo hoje?.- ele pergunta comendo um pouco do seu bolo

- só estava com vontade, e vim, tem algum problema?.- pergunto botando um pouco de suco em meu copo.

- não, nenhum.- ele fala e volta a fica sério.

Caramba ele nem parece aquele homem que meses atrás disse que me amava, ele é tão sério.

Começo a comer, e o silêncio naquele lugar é quase ensurdecedor.

- quero te fazer uma proposta.- falo o mais natural possível, quebrando aquele silêncio.

- que proposta seria essa?.- ele pergunta, mas não olho para o mesmo.

- não é bem uma proposta, e um convite, suponho que você nunca foi em seu jardim, certo?.- falo e limpo minha boca com o meu pano.

- sim, não tenho interesse nisso, tenho coisas mais importantes pra fazer, do que ficar olhando mato.- ele fala me encarando.

- não é só mato, tem várias plantas e flores, mas já que não gosta, por que você tem?.- pergunto finalmente olhando pra ele.

- quando eu comprei a casa já tinha, e como ainda não me incomodou em nada, não vejo por que me importa com isso.- ele fala em uma naturalidade que até espanta.

- eu acho que deveria ir lá vê, é lindo, esse é o meu convite, queria que me acompanha-se em um piquenique.- falo já ficando nervosa.

- e quem te garante que eu vou aceitar?.- ele fala com um sorriso irônico.

- ninguém. Por isso mesmo que estou aqui te convidando, mas não é obrigado a aceita.- falo afastando minha cadeira e levantando.

- espere, eu aceito, mas só tenho hoje a tarde livre, arrume tudo, quando estiver pronto mande me chamar no meu escritório, ou você mesma pode chamar.- fala e passar por mim saindo da sala.

Finalmente sinto meu corpo relaxa daquela tenção toda de esta perto dele, e de talvez leva um não, mas o que mais me preocupa é meu corpo reagir dessa forma quando esta perto dele.

Não é normal, não sei o que está acontecendo comigo, parece que estou ficando louca só pode, eu amo Sabina, então não posso sentir essas coisas por Bailey, não devo.

Quando tomo coragem de sair daquele lugar para poder ir a cozinha pedir pra Amélia arrumar tudo.

Já chego falando tomando a atenção de todos na cozinha.

- Amélia posso fala com você?.- pergunto olhando pra todos ali.

Ela assente e me acompanha.

- o que posso li ajudar?.- ela pergunta olhando pra mim.

- é que eu quero fazer um piquenique no jardim, mas queria​ discrição total sobre isso.

Ela me olha meio desconfiada e sorrir.

- tudo bem, vai ser até fácil, afinal ninguém vai naquele lugar mesmo, e eu particularmente acho um desperdício, por que aquele lugar é lindo.- ela fala com um sorriso gostoso nos lábios.

- eu sei, é o meu lugar preferido aqui nessa casa.- sorrio pra ela.

- pra que horas a senhora quer que tudo fique pronto?.- ela pergunta.

- de tarde, umas 15:30.

- tudo bem, no horário tudo estará pronto.- ela fala e logo se retira.

Fico ali parada, não sei pra onde ir agora, o que eu vou fazer? O que eu vou falar? Como vou fazer ele me conta o que eu quero?.

Mas o primeiro passo eu já dei, agora só falta o grã final.
Vou pro quarto, ainda cedo, tenho muito tempo livro e não sei o que fazer.

Então deito na cama e fico pensando em tudo que eu vivi com a Sabina, foi tudo tão lindo, mas tão complicado e difícil de lidar.

Quando lembro das últimas palavras que ela me disse.

- sabe Any, eu andei pensando esses dias no que agente tem, e cheguei a conclusão que devemos parar de nos vê e cada um seguir sua vida.

Lembro do que eu sentir quando ouvir tudo aquilo.
Sentir que meu coração estava sendo arrancado de mim e eu assistindo tudo, sem poder fazer nada.

Minha cabeça dizia que era pra mim bater nela, xingar, fazer um escândalo, só que isso não iria adiantar nada, e eu estava exausta de tudo aquilo, aquele vai e voltar, meu corpo pedia descanso e meu coração pedia socorro, então aceitei.

Quando vejo já estou chorando feito uma criança, eu amo tanto ela, e tudo desde do começo foi contra nos, o que pensava? Que poderia ser feliz? Que tudo iria dar certo pra mim? Ah claro que não né.

Então ali juro que nunca mais vou chorar por ela, por nos, por nada.

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iiih,incorporou a wandinha ela no final kkkkkkk

curtam e comentem,amo ver a reaçoes de vcs kkkkk

a safada da minha vizinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora