😎 vcs acharam que eu nn ai vir hj né?? Kkkkkk _____________
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Se passaram duas semanas desde de que eu descobrir está grávida de gêmeos e pra minha surpresa, era dois meninos.
Minha barriga já estava grandinha, meu pai não parar de falar neles e como vai babá os netos.
Desde então nunca mais ouvir falar de sabina, até meu pai evita falar nela, sempre quando surge algo relacionado, eles mudam de assusto. Hoje estou arrumando minhas malas pra ir embora, preferir assim, por hora é o melhor a fazer, ela está seguindo a vida dela e eu obviamente vou seguir a minha, mas em hipótese alguma vou correr o risco de vê-la novamente.
Sei que agora estou com raiva dela, que o que eu mais quero é machuca-la da mesma forma, só que infelizmente eu ainda a amo muito.
Desço arrastando uma das malas escada abaixo, vou ficar em Berlim em uma casa que meu pai tem lá, pelos menos até os bebês nascer, depois disso, prometi pra eles que voltaria pra cuidar dos meninos junto deles.
Quando estou no meio da escada meu pai me toma a mala.
- Eu disse que era pra você deixar lá.- ele fala furioso, descendo as escadas.
Coloco a mão na boca tampando um sorriso. Sabia que ele iria brigar, mas não gosto de me sentir uma inútil Já está tudo no carro, vejo meu pai colocar a última mala e fechar o porta malas, ele respira fundo, seu semblante demonstra claramente que ele está muito triste. Abro um sorriso carinhoso e o abraço.
- Ei, não fica assim, eu estou aqui com você, não se preocupe, não vou demorar pra voltar, eu prometo.- me afasto um pouco dele pra poder olha-lo.
Ele sorrir pra mim e me dar um beijo no topo da minha cabeça.
- não ouse demorar a voltar, se não eu mesmo vou buscá-la. - ele sorrir novamente e sai.
Encosto no carro e fico esperando ele e minha mãe sair de dentro de casa.
Não demora nada e já estou no aeroporto, meu pai teve que ir pra empresa resolver um assunto, dizendo ele que era importante e não poderia adiar de jeito nenhum, mas particularmente eu sei que ele só estava fingindo da despedida, não o julgo, também odeio despedidas.
Meu vôo é anunciado no telão, logo me levanto e minha mãe me ajudar a carregar as minhas malas, mas antes de chegar no portão de embarque, ouço alguém me chamando ao longe, me viro pra vê quem é, e me deparo com sabina correndo em minha direção.
Fico parada sem reação, quando ela me alcança e me olhar com os olhos cheios de lágrimas.
- por favor não vai embora, fique, eu te amo. - ela tenta se aproximar de mim, mas dou alguns passos pra trás.
Não foi isso que ela me disse algumas semanas atrás, ela vai se casar com outra e ainda me quer como amante? Não pode ser, ela só pode está louca mesmo
- você vai se casar, lembrar?.- falo olhando pra ela nos olhos.
Ela abaixa a cabeça fugindo do meu olhar.
- sim, me lembro, mas a gente pode resolver isso, é só questão de tempo. - ela volta a olhar pra mim de novo.
Eu não acredito no que estou ouvido, ela está falando isso mesmo?.
- você está louca? Só pode, eu não aceitaria ser sua amante, nem em outras vidas, eu não mereço isso.- falo e me viro pra seguir meu caminho.
- espera, e o nosso filho? Eu tenho diretos sobre ele, você não pode simplesmente ir embora e me deixar sem notícias. - sua voz é um pouco mais firme que antes.
Claro, ela não veio apenas me pedi pra ser sua amante, mas sim, pra exigir uma maternidade que ela não tem mais direito, me sobe uma raiva.
- que filho? Por sua causa eu perdi o meu filho, esta feliz? Agora você pode se casar em paz e ser feliz com a consciência limpa de que não tem nenhuma outra responsabilidade.- cuspo toda a minha raiva em cima dela, nem penso no que eu falei, só quero que ela sofra o mesmo ou até pior que eu.
Em menos de um segundo vejo seus olhos se transformarem, ela cai no chão colocando as mãos no rosto, em um ato de desespero.
Ali eu percebi o que eu fiz, o que eu falei? Meu Deus, vê-la daquele jeito me parte o coração e me arrependo na mesma hora, minha mãe ao meu lado só observa, seus olhos só mostra decepção, mas agora não é hora pra isso, eu fiz a minha escolha, agora tenho que arca com as consequências.
Ouço o último aviso pra nova york, pego a minha mala das mãos da minha mãe e vou, antes de entrar na sala, olho pela última vez, seus olhos só transmitem desespero e tristeza, sinto uma dor enorme no meu peito, mas agora é hora de seguir em frente.
- me perdoa, um dia você vai me entender. - sussurro essas palavras em voz baixa e viro as costas.
Entro no avião segurando as lágrimas, mas quando sento em meu lugar, já não consigo me segurar, coloco as mãos no meu rosto e choro.
O Que eu fiz? Fui pior que ela, usei meus filhos pra atingir, isso não foi justo, pego na minha barriga e sinto eles mexer.
- perdoa a mamãe. - olho pra janela e vejo as nuvens pairando por ali.
Deito minha cabeça na poltrona e fecho meus olhos.
