cap 59

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Opa,vem sempre aqui clg? Kkkk

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Já se passaram dois dias desde da conversar com a minha mãe, mas não consigo pensar em outra coisa, o
que está me distraindo é as crianças. Hoje é o meu
primeiro dia na empresa, meu pai não quis dizer qual vai ser o meu cargo lả.

Término de arrumar os meninos, enquanto eles ficam brincando e gritando com um mordedor na boca. Eles são tão parecido com a mãe, os seus olhinhos verdes, o formato dos seus narizes, tudo me lembra ela.

Coloco um casaco por cima do meu vestido vermelho tubinho, enquanto pego minha bolsa.

- vamos querida, já está ficando tarde. - meu pai aparece na porta do meu quarto.

Enquanto minha mãe passa pela porta vindo em direção aos bebês. Dou um beijo na testa de cada um e vou pra porta saindo, apenas dando um tchau
preve.

Desço as escadas correndo, e logo vejo meu pai dentro do carro me esperando. Abro a porta e vou direto pro carro.

- você quase que não sai menina.- ele fala dando partida e saindo da garagem.

Passamos o caminho todo até a empresa em silêncio.

Quando chegamos lá, descemos do carro os dois juntos e entramos. Estou nervosa, ainda nem sei o que
vou fazer aqui, meu pai falou que não iria ser com ele, mas não falou com quem vai ser agora.

Todos falam com ele, entramos no elevador calados, o longo trajeto é feito em um silêncio agradável. Quando
chegamos a sala dele vejo uma mulher de costa.

Paro no meio da porta, surpresa, essa mulher eu conheço, é a sabina, o que ela está fazendo aqui?.

- vamos filha, saia da porta e se junte a nos. - ele fala entendo a mão.

Só agora percebi que ainda estava no mesmo lugar, olhando fixamente pra sabina, abaixo meu olhar
com um pouco de vergonha, meu coração está disparado, meu estômago parece que vai entra em colapso, e não consigo controla meu nervossissmo.

Respiro fundo e ando até eles, não consigo olha pra sabina, ainda estou tremendo e minhas mãos não param de suar, com certeza ainda sinto a mesma coisa por ela, nada mudou, não conseguir distinguir o que ela sentia, ou o que dizia seu olhar quando encontrou
Com os meus.

- já que vocês não falam, falo eu. Vocês vão trabalhar juntas, já que a any ainda não terminou o curso de administração, então você vại ajudar ela, por enquanto a any vai ser sua assistente. - ele termina de falar e se senta em sua cadeira.

Olho pro meu pai com os olhos arregalados, não pode ser,não pode ser possível, não posso trabalhar tão perto
dela, não consigo.

-o senhor tem certeza ? Posso trabalhar com você, vai ser até melhor. - minha voz sai mais exatalda do que o
esperado.

Ele levanta a cabeça e me olha um pouco assustado.

- você tem alguma coisa contra a minha decisão, minha filha. - ele coloca as duas mãos sobre a mesa e me lançar um olhar questionador.

Fico sem palavras, não esperava por isso, olho para sabina que parece desconfortável, limpo minha
garganta e volto meu olhar por meu pai.

- claro que não. - minha voz sai um pouco mais baixa do que o calculado.

- então já está decidido, filha leve sua irmã pra sala dela e a mostre tudo que é necessário pra ela saber.- ele fala e volta a olhar alguns documentos em sua mesa
Quando ele fala " irmã " meu coração dói. Não
somos irmãs, não sinto um sentimento de irmã por
ela, nunca irei sentir, ela é a mãe dos meus filhos, seus netos.

a safada da minha vizinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora