𝘼𝘾𝙏 𝙊𝙉𝙀 ❞ ) ───── 𝚂.𝙲.
𓍼 ˖⋆⑅ 𝙱𝙾𝚁𝙽 𝚃𝙾 𝙳𝙸𝙴 𓍯
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KEIKO: Significa "criança ou filha valente", "criança ou filha honrada".
Keiko é um nome que tem origem japonesa. Seu significado resulta da junção dos kanjis kei que, entre outro...
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❝Você é bom senso, eu sou impulso mal pensado Você é alvo no futuro e eu méritos do passado Você sorri o dia inteiro, eu metade mal-humorado Você é tipo papel machê, eu sou tipo um papel pardo.❞
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CHISHIYA POV.
O apartamento estava silencioso, a Lily estava deitada no sofá com a cabeça no meu colo. Ela acabou pegando no sono enquanto tentava me convencer de deixar ela ir tomar banho de piscina.
Eu não podia me mover muito pra não acorda-lá, vi um caderno encima da mesinha da sala e o alcancei pra ter alguma coisa pra ler, mas fiquei um pouco receoso do que eu poderia ler ali.
As primeiras páginas eram apenas umas listas de compras e coisas fúteis do dia a dia e pelo o que eu li ela ainda não se lembrava.
Era estranho conversar com essa Lily, com a Lily que não se lembra de nada. Ela continua a mesma em alguns requisitos.
Pelo menos a paixão platônica pelo Arisu havia passado aqui também, mas a paixão platônica por mim também acabou. Às vezes eu me pergunto o porque de só eu ter me lembrado, o porque ela, o Arisu e a Kuina não se lembram de nada.
Talvez o trauma que eles passaram lá tenha sido pior que o meu, por isso eles bloqueiam essas lembranças, porque foi ruim demais e eles não aguentariam passar por aquilo de novo.
Sei que a Lily é forte mas também sei que passar pelo luto dos amigos duas vezes não seria fácil, e ter que se lembrar da dor e angústia de lá poderia ser fatal a qualquer um.
Larguei o caderno encima da mesa novamente e me ajeitei devagar no sofá, até tentei dormir mas não conseguia, e não demorou muito pra mim sentir a garota se mexer e logo abrir os olhos.
Quando ela percebeu como estava ela se levantou depressa e me encarou envergonhada, mas acho que por ter se levantado muito rápido ela levou a mão ate a cabeça e fechou os olhos.
──── Acho que vou desmaiar. ──── Ela começou a respirar um pouco mais devagar e eu me aproximei da garota, ela abriu os olhos e forçou um sorriso. ──── Não, 'ta tranquilo. ──── Ela abaixou as mãos e às descansou encima das coxas mas pude ver que elas estavam trêmulas.
──── Você 'ta comendo direito?
──── Que papo é esse, 'ta parecendo minha mãe, preocupado com minha alimentação. ──── Ela falou como se fosse algo fútil e quando tentou se levantar teve que sentar de novo porque provavelmente ficou tonta.
──── É sério Lily. Qual foi a última vez que você comeu?
──── Comi aqueles morangos a dez minutos atrás.
──── Qual foi a última vez que você comeu comida de verdade? ──── Perguntei e a garota ficou em silêncio. ──── Acontece com frequência? As tonturas quando você levanta, se sente fraca e essas coisas?
──── Chishiya, sei o que você 'ta pensando. Já tive problemas alimentares e posso dizer que eu estou bem, só me descuidei um pouco. ──── Ela falou e abriu um sorriso mínimo tentando me confortar.
──── De qualquer jeito, hoje você vai comer. ──── Me levantei e fui até a cozinha, não demorou muito pra ela me seguir. ──── É melhor tomar um chá e um remédio enquanto espera. ──── Abri um dos armários mas ele estava vazio, igual aos outros. ──── Não tem nada aqui?
──── Eu não cozinho muito bem, e me mudei não tem nem duas semanas. ──── Ela tentou se justificar enquanto se apoiava na batente da porta.
──── Você é super rica mas não tem nem um arroz em casa? ──── Perguntei com um sorriso mínimo no rosto fazendo ela me mostrar a língua. ──── Que adulta.
──── Sem julgamentos Chishiya, você quem decidiu cozinhar pra mim.
──── Eu vou pro mercado, e você vai fazer o que eu falei. ──── Eu avisei saindo da cozinha. Ouvi ela soltar um resmungo antes que eu saísse.
[...]
Estava saindo do mercado quando meu celular começou a tocar, era Kin uma das internas que estava cuidando da Hana durante a noite.
──── Ela 'ta entrando em cirurgia. ──── Ela mal esperou que eu atendesse e logo começou a falar, sua voz era trêmula. ──── Eu... Eu não sei bem o que aconteceu... Foi do nada... Ela 'tava bem, eu fiz tudo certo. ──── Ela estava visivelmente nervosa.
──── Não se desespera, eu 'to perto do hospital em dez minutos eu 'to ai.
Em menos de dez minutos eu já tinha conseguido chegar no hospital, assim que cheguei no andar da pediatria pude ver a Kin andando de um lado para o outro, e ela era mais uma que não se lembrava do outro mundo.
──── O que aconteceu? ──── Me aproximei de mulher que me olhou com os olhos levemente arregalados. Comecei a andar até o andar da cirurgia com ela do meu lado.
──── Ela 'tava bem, estável e eu deixei o quarto por um minuto. Ela 'tava dormindo e teve uma parada cardíaca, eu não tive muito tempo pra reagir porque o chefe da cirurgia apareceu e levou ela.
──── O chefe? ──── Perguntei parando de frente pra ela que apenas assentiu que sim.
Que droga.
──── Ela é minha paciente, o que 'ta fazendo? ──── Abri a porta da cirurgia depois de ter colocado uma máscara, meu pai ergueu seu olhar até mim.
──── Você está de folga, é uma cirurgia simples eu posso fazer. ──── Ele estava terminando de fechar ela e parecia despreocupado.
──── Ela tem câncer e tem nove anos, uma cirurgia desse tamanho só vai prejudicar ela.
──── Se eu não tivesse feito, ela teria morrido nas mãos da sua interna.
❝Você admira as estrela, eu escuto a natureza Você feliz de nascença, eu numa eterna tristeza Eu tento entender o mundo, e você admira a beleza Você vem de meu amor, e eu vou de minha princesa.❞
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• obrigada pelos curtos ensinamentos grey's anatomy
