❛𝔁𝒊 daylight.

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𝟬𝟭𝟭┊ ꒰ 𝚋𝚘𝚛𝚗 𝚝𝚘 𝚍𝚒𝚎 ꒱ ࿐࿔*
☪︎°∘◝ ᵔ₊ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗘𝗟𝗘𝗩𝗘𝗡...!!!
▌ daylight. 🃏

❝Talvez você tenha corrido com os lobos e se recusado a sossegarTalvez eu tenha saído enfurecida de todas as salas desta cidadeJogamos fora nossas capas e adagas porque agora já é manhãEstá mais claro agora

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❝Talvez você tenha corrido com os lobos e se recusado a sossegar
Talvez eu tenha saído enfurecida de todas as salas desta cidade
Jogamos fora nossas capas e adagas porque agora já é manhã
Está mais claro agora.❞

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Nós somos feitos de decisões, passamos nossa vida inteira tomando decisões. Algumas afetam diretamente nosso futuro, ja outras são banais. Mas são decisões que precisamos tomar.

Às vezes analisando minha própria vida, me pergunto se todas as decisões que tomei até agora foram as certas. Escolhi o caminho certo pra ir para casa aquela noite? Escolhi a pessoa certa para estar do meu lado? Como saber que essas são decisões certas? Queria saber o que aconteceria com a minha vida se eu tivesse escolhido um caminho diferente.

Mas agora, estou encarando mais uma decisão.

Então eu preciso fazer. Decidir.
É esta a vida que eu quero viver? É esta a pessoa que eu quero amar? Isso é o melhor que eu posso ser? Eu posso ser mais forte? Amorosa? Ter mais compaixão? Decida.

Inspire. Expire. E decida.

Já se passaram seis meses desde a morte da Hana, tomei decisões que não me orgulho depois daquele dia. Decidi sair de Tóquio pra seguir com a carreira da minha mãe. E hoje era a estreia do meu primeiro filme aonde eu era a protagonista.

Eu me perdi, essa atriz de hollywood não era eu. Não me orgulhava nem um pouco de onde eu estava, larguei o Arisu e o Chishiya em Tóquio por nada. Depois do enterro da Hana, o Chishiya me levou pra casa, eu dormi com a roupa que eu estava, acordei no outro dia deitada no ombro do loiro que dormia tranquilamente.

Mas nenhum de nós falou sobre minha declaração ridícula para ele, passou uma semana e nada. Nossa convivência estava normal mas eu não me sentia assim.

Não me despedi dele, esperei ele ir trabalhar e arrumei minhas coisas e sai. Não precisava deixar bilhete porque ele não era burro e sabia no exato momento em que entrasse no apartamento.

──── Querem que faça um discurso hoje depois do filme. ──── Minha mãe entrou no meu quarto aonde eu estava me olhando no espelho me vendo toda arrumada para a estreia. ──── Estou tão orgulhosa! ──── Ela abriu um sorriso alegre e segurou as minhas mãos. ──── Oh querida tire isso... Não combina com nada! ──── Ela puxou a aliança do Karube do meu dedo e deixou encima da penteadeira. ──── A limousine já está la embaixo.

Encarei meu reflexo mais uma vez enquanto ela se retirava do quarto. Olhei para o pequeno pedaço de folha que minha mãe deixou ali, um pequeno discurso pronto.

𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 | 𝘾𝙃𝙄𝙎𝙃𝙄𝙔𝘼. Onde histórias criam vida. Descubra agora