❛ tapeçaria da esperança ❜

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NO PALCO EFERVESCENTE DA HISTÓRIA, onde os sussurros do povo se misturam com os decretos reais, a ascensão da rainha Visenya II e seu consorte real desencadeou uma maré de opiniões divergentes. Para alguns, era uma bênção há muito esperada, enquanto outros não conseguiam superar sua ascendência bastarda e gênero feminino. Mas como todas as moedas, há dois lados a considerar. E na tessitura do reinado de Visenya e Lucerys, a verdade se desenrola em uma tapeçaria complexa.

No coração do reino, enquanto os murmúrios do povo ecoavam, Visenya se erguia como uma das poucas rainhas a reinar por um tempo substancial. Em sua juventude, seu reinado brilhava com uma aura de paz e prosperidade que rivalizava até mesmo com os dias dourados do reinado de Viserys I. Era uma dádiva, um fio de esperança tecido nos tecidos da história.

Nas primeiras luas de seu reinado, a rainha e seu consorte real desafiaram as correntes do passado, revivendo práticas há muito esquecidas. Sob os céus de Porto Real, suas ações reverberaram através dos corredores do poder, atendendo aos clamores do povo. E assim, com um gesto audacioso, a rainha nomeou seu escudeiro juramentado, Sor Caspian, como Comandante de todas as tropas reais e guardião da cidade.

Sob o firmamento de Porto Real, onde as sombras da história se entrelaçam com os suspiros do presente, a rainha Visenya II se viu imersa em um momento transcendental. Com sua irmã, Rhaena, nomeada como sua Mão, o domínio feminino sobre os corredores do poder se solidificou, desafiando as normas estabelecidas e ecoando um novo capítulo na saga dos Sete Reinos.

Enquanto as nuvens pesadas derramavam sua benevolência sobre a cidade, Visenya enfrentava o desafio mais monumental de todos: o nascimento de seu herdeiro. Entre as paredes do palácio, cercada pela dor do parto e pelo apoio reconfortante de seu consorte real, ela deu à luz seu primogênito, Daemon II Targaryen, trazendo consigo um raio de esperança e renovação para a dinastia.

Ao mesmo tempo, nos aposentos adjacentes, Rhaena recebia o presente da maternidade, trazendo ao mundo seu próprio herdeiro, Corlys, em uma manifestação de laços familiares entrelaçados e esperanças compartilhadas.

Nos anos que se seguiram, a graça divina continuou a abençoar o rei Lucerys e a rainha Visenya, brindando-os com a chegada de quatro filhos: Daemon II, o valente; Rhaenyra II, o encanto do reino; Miranda, a destemida; e Jacaerys II, o bondoso. Sob o olhar atento da rainha, o castelo se tornou um refúgio para os necessitados, enquanto ela se empenhava em reconstruir e restaurar, deixando um legado de compaixão e benevolência que ecoaria pelos séculos.

E assim, sob a tutela orgulhosa de sua madrinha, Lady Betânia, a rainha Visenya II ascendeu não apenas como uma líder soberana, mas como uma guia compassiva, moldando o destino dos Sete Reinos com sua sabedoria e compaixão.

Nos salões imponentes do palácio real, onde os ecos do passado se misturam com os murmúrios do presente, o jovem Sor Joffrey, outrora príncipe, agora brilhava como um guerreiro destemido, cujas habilidades eclipsavam até mesmo os mais experientes entre os vinte mil homens do exército da rainha.

Em um momento de intimidade, o adolescente adentrou a sala do trono, encontrando a rainha imersa em deveres reais. Com respeito e humildade, ele anunciou os preparativos para o encontro solicitado pelo rei, sua figura ainda tingida de timidez diante do novo título.

A rainha, ao erguer-se majestosamente, sentiu o orgulho florescer em seu peito ao contemplar o jovem quase-homem diante dela. Com ternura materna, ela depositou sua mão na bochecha dele, reconhecendo a maturidade que se insinuava em seus olhos.

⸻ Você está se tornando um homem, meu querido ⸻ Murmurou ela, abraçando-o com afeto ⸻ Logo, terei que lidar com as donzelas de Porto Real disputando sua atenção.

𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 || house of the dragon ✓Donde viven las historias. Descúbrelo ahora