CARDINAL [L.S]

18

Revisei o capítulo apenas uma vez.
Então perdoem caso tenha algum erro.

Dez meses antes.

Louis Tomlinson.

Volto a beijar a boca de Harry, sem saber ao certo o que estou fazendo. É uma atitude completamente impensada, mas não quero voltar atrás. Estamos à flor da pele, e não consigo controlar meus sentidos, minha respiração, e toda a eletricidade que atravessa meu corpo.

Sou tomado pelo calor do momento.

Ele não reluta, não hesita e não me para; pelo contrário, seu corpo se funde ao meu, e sinto cada centímetro seu em mim. Somos óleo e água que, neste instante, milagrosamente, indo contra qualquer reação química, se misturam perfeitamente.

Minhas mãos vão para a sua nuca e puxo os seus cabelos fazendo ele arfar em meus lábios. Estremeço completamente e caminho com ele até minha cama, o deitando e deitando por cima de seu corpo, no meio de suas pernas, sem descolar nossas bocas nem por um instante sequer.

Meu corpo pega fogo quando suas mãos quentes sobem pela lateral do meu corpo e retiram a minha camisa preta. Suas pernas envolvem meus quadris, me prendendo ainda mais perto, e ele arranha minhas costas com as unhas curtas numa força perfeita para me deixar marcado. Desprendo da sua boca apenas para jogar a cabeça para trás, fechando os olhos. Quando volto a abaixar a cabeça, encontro seus olhos verdes flamejantes me encarando, com um sorriso de lado. Sorrio de volta e ele me puxa pela nuca, voltando a me beijar enquanto aperta as minhas costas com os dedos.

Abaixo minha boca e beijo o seu pescoço quente, cheiroso e pulsante à medida que vou impulsionando o meu quadril sobre o seu.

Percebo o quanto estamos excitados através dos sons que emitimos. O que antes eram apenas murmúrios, se tornam gemidos mais arrastados e sufocantes.

Suas mãos vão subindo pelo meu torso, e em um movimento, ele me vira na pequena cama, passando a perna por cima do meu corpo, sentando exatamente em cima da minha ereção. Olho para ele com a boca entreaberta, quase sem fôlego, mas é quando ele movimenta o quadril numa velocidade terrivelmente lenta para frente e para trás, rebolando em cima do meu pau, enquanto apalpa meu peito que eu entrego os pontos.

O gigolôzinho gosta de dominar.
E neste momento, eu deixo que ele faça o que quiser de mim.

Subo sua camisa e a tiro, deixando-a cair ao chão. Levo a minha mão até sua nuca e o abaixo apenas para que seu mamilo fique na altura dos meus lábios. Quando o coloco na boca, Harry geme alto.

E puta merda…

Eu nunca imaginei que falaria isso, mas seu gemido é a coisa mais deliciosa que eu já ouvi, apesar de sua voz ser insuportável. Chupo seu mamilo, e ergo minha mão livre até o seu pescoço, o guiando enquanto ele cavalga, de calça de moletom, sobre a minha ereção, também coberta por uma calça de moletom.

Mordo seu mamilo e o puxo com carinho, fazendo Harry arquear as costas. Quando ele faz isso, o abraço, trazendo-o para o meu corpo, fazendo-o deitar sobre mim.

Meu corpo pega fogo quando ele me beija, sem fôlego, de forma quase pecaminosa.

ㅡ Harry ㅡ sussurro ofegante em sua boca. ㅡ Eu quero te foder.

ㅡ E eu quero muito que você me foda.

Meu pau duro lateja por suas palavras e solto a mão de sua nuca, apenas para levar meus dedos até a boca, os lambendo. Desço a mão por suas costas lentamente, dedilhando a sua pele até chegar na borda de sua calça, na parte de trás. Enfio minha mão, e percebo que ele está sem cueca. Desço os dedos lubrificados com delicadeza até achar sua fenda. Quando passo o dedo indicador por ela, Harry revira os olhos e joga a cabeça para trás. Massageio sua entrada e ele abre a boca, movimentando com mais rapidez os quadris.