017

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017. Vil
ˈviɫ

1. De pouco valor, insignificante.
2. Mesquinho.
3. Humilde.

Os dedos de Justin afundam no meu quadril e algo se afunda em meu estômago

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Os dedos de Justin afundam no meu quadril e algo se afunda em meu estômago. É quente, regado de expectativas assim como o meu corpo.

Ele se ergue, uma mão na parte de trás da minha coxa, a outra na base das minhas costas. Como uma prova da sua força, a posição é invertida e agora estou no colchão. Justin grunhe, algo mais relacionado a dor do que a satisfação.

Arfo quando o seu peso, desajustado ao meu, pressiona meu corpo, nenhum centímetro nos separando, me fazendo odiar nossas blusas por não me dar o contato real. Minhas pernas tremem quando sua mão sobe por baixo da minha blusa, subindo o tecido até que eu não o veja mais.

Justin encara meus seios intumescidos, doloridos; retirando sua blusa e pressionando o peitoral contra eles.

"Você tem hora para voltar para casa?"

Sim...

Seguro seus ombros, negando com a cabeça mesmo que um helicóptero a pedido do meu pai já esteja sobrevoando São Francisco à minha procura.

"Ótimo."

Justin se aproxima até exterminar cada centímetro entre nós, colidindo nossos lábios. Não há nada suave ou doce. Pelo contrário. É urgente, necessitado. Coloco a mão em suas costas e o deixo se esparramar em cima de mim, buscando sentir ainda mais o seu peso.

Toco seu pescoço, subindo para puxar seus fios castanhos entre os meus dedos, sentindo sua língua deslizando sobre a minha. Tem gosto de menta. Me sinto segura, confortável apesar do tremor que queima as minhas pernas pela rigidez de Justin entre elas. Não estou com medo de fazer algo errado, o que é novidade.

Por mais que eu minta, não consigo disfarçar a emoção borbulhante que me corrói por dentro. Fervendo cada vez mais por saber que Justin sabe sobre a minha inexperiência, e gosta de usar o fato contra mim. Suas mãos estão despindo as minhas mentiras, sua boca quente explora as minhas verdades.

De repente me torna uma poeta quando suspiro em busca de ar. Justin percebe minhas limitações e se afasta, os olhos desfocados e perdidos.

Não tenho tempo de beijá-lo novamente quando ele começa a descer. O ar não aparece e abaixo do meu umbigo se contrai. Sei o que vem a seguir e seria um tanto interessante se Justin não estivesse com a intenção de me torturar, indo devagar.

Seus olhos se atentam a mim quando sua boca passa pelo vão entre meus seios, o nariz tocando minha pele e a boca beijando cada centímetro da minha barriga. Foi isso que ele imaginou quando estávamos no meu quarto e seus olhos me encaram de uma forma que me deixou envergonhada? Estou com vergonha agora? Não. Certamente não. Ou ainda não.

Procura-se uma Namorada!Where stories live. Discover now