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022. Relativismo
ʀəlɐtiˈviʒmu

1. Qualidade do que é relativo.
2. Doutrina que afirma a impossibilidade do conhecimento absoluto.
3. Doutrina que rejeita a validade universal dos valores morais, estéticos, etc.

Até onde uma pessoa pode ir por outra? Será que não é pensado nas consequências? Será que o privilégio de não existir punição é tão grande assim? Será que afetar negativamente outra pessoa não é motivo suficiente para considerar que talvez, apenas...

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Até onde uma pessoa pode ir por outra? Será que não é pensado nas consequências? Será que o privilégio de não existir punição é tão grande assim? Será que afetar negativamente outra pessoa não é motivo suficiente para considerar que talvez, apenas talvez, algumas ideias são más ideias?

São essas as perguntas que rondam dentro da minha cabeça. Martelando até o centro do meu cérebro que parece bem pequeno agora após não ter percebido o que estava acontecendo praticamente embaixo do meu nariz.

Eu sabia, bem no fundo, que alguém como Sam nunca ficaria subitamente interessado por mim. Eu sou eu, caras como ele são caras como ele. Há uma diferença notável aí, escondido nas entrelinhas que tanto odeio.

Coloco o meu copo de milkshake vazio de volta na mesa. Morango. Não sei o motivo de ter escolhido esse sabor (eu sei o porquê) apenas pedi.

"Eu preciso ir embora." Sam levanta, ele está em uma mistura de surpresa e assustado.

Pego uma das batatinhas fritas que antes eu havia pedido, apontando para ele, "Você não vai a lugar algum. Senta aí."

"Você tá me ameaçando com uma batata frita?"

Olho para a batata murcha, "É exatamente isso que estou fazendo. Senta."

Ele faz o que peço, "Não sei o que quer de mim. Você já descobriu tudo."

"Eu apenas não consigo entender como você pôde se submeter a algo desse tipo.Você não se ama? Não é corajoso o suficiente para mandar Vicky se foder e ficar com a Amy? Amy é uma idiota como suas amigas? Ah, não. Essa pergunta você não precisa responder, eu já sei a resposta."

"Você não pode falar assim da Amy." Sua voz engrossa de forma estranha, quase forçada. Ou ele está com raiva por eu ter chamado a sua namorada que não é a sua namorada de idiota ou está tentando ao máximo fingir. É tosco, assim como tudo em que se baseia a sua existência tosca.

"Eu já falei. E você não vai fazer nada porque é um bunda mole que não faz nada." Digo com obviedade. "E eu nunca trairia o Justin."

"Eu sei bem o porquê." Sam cruza os braços, a frase sugestiva me deixando com raiva.

"Ah, vai se foder! Você não pode me julgar quando agarrou o primeiro palmito loiro que viu pela frente."

"Eu gosto da Amy." Se defende.

"Você gosta da posição que a Amy te coloca, e isso é triste." Pego outra batatinha.

"Você não me conhece, não sabe o que eu sinto por ela, então cala a porra da boca e me diz se eu posso ir."

Procura-se uma Namorada!Where stories live. Discover now