Quando o destino decide não facilitar a vida de Quinni Clark, ele vai fundo em cumprir esse objetivo. A garota em plena pressão acadêmica, a proximidade das férias de inverno juntamente com o casamento da mãe e as mentiras das duas melhores amigas...
1. Ato de conspirar. 2. Plano secreto de tomada de poder. 3. Ação concertada de várias pessoas contra algo ou alguém.
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Havia colocado mais um ursinho colorido na boca, mastigando a massa gelatinosa, sentindo que ela gruda com sucesso em alguns dos meus dentes.
Esses ursinhos foram a minha refeição nas últimas horas de estudo intensivo. Noelle não me deixou em paz nem por um segundo procurando novos métodos para estudar leis de sei lá do quê, mas ei! Advocacia é em outro bloco, amiga.
Sim, amiga. Desde o karaokê (cof, cof, passagem de tempo) dois meses atrás, ela se tornou minha amiga de faculdade, shopping, cinema, cada, fins de semanas tediosos com programações mais tediosas ainda. Sue e Mau se mantêm afastadas, mas não tanto quanto antes.
O que é bom e ao mesmo tempo ruim. Somos boas juntas (quando estamos juntas) contudo não somos tão boas quanto antes. Mau gosta da sua falta de paciência e Sue ou fala de Justin ou fala de Mau e ei! Eu não quero falar sobre eles. Prefiro falar (ou apenas escutar) sobre os quinhentos trilhões e quatrocentos e dez mil e dois tipos de tecido para o tipo x de y de determinado vestido. Ela gosta de falar e eu finjo gostar de escutar. Mas no geral, é melhor do que Justin.
Pelo fato da minha última refeição ter sido balinhas de goma coloridas, o que estou fazendo depois de má alimentação e estudo reforçado não é bom.
Conseguir créditos extras na faculdade nunca pareceu tão trabalhoso quanto hoje.
Corra pela cura do câncer! É o que está escrito no gigantesco banner adiante. Quem participar da corrida (até o final) ganhará cansaço, suor, taquicardia e abençoados créditos extras. Que maneira cansativa de atingir meus objetivos, mas como diria Andrew... Não, ele nunca disse nenhuma frase de efeito que se encaixa nesse contexto. Esqueçam...
"Está preparada?" Sam pergunta ao meu lado. Sim! Aquele Sam! Ele só aparece quando eu não apareço aqui, quando nos falamos em horário de aula e trabalhamos juntos em alguns seminários. Claro, não vou mais na casa dele, mas nossa relação se estreitou a profissionalismo meia boca e uma amizade para de vez em quando.
"Sim." Respondo rápido demais, então murcho. "Não..."
Ele sorri, "Você só precisa relaxar um pouco, se alongar um pouco e correr."
"Eu não corro à..." Tento puxar na memória. "É. Eu apenas não corro. Não gosto de atividades que envolvem suor excessivo. Sedentária de carteirinha."
"Aqui..." Ele fica um pouco atrás do meu corpo. "Você só precisa relaxar um pouco."
Suas mãos tocaram meus ombros e eu estremeço pelo contato repentino, um contato não bem-vindo. Ele aperta os nós formado pelo meu contínuo estresse e tento me esquivar um pouquinho, sem fazer alarde e sem sucesso.
