Hanma olhou para os cinco homens parados lado a lado, todos com posturas altivas e ai mesmo tempo desinteressadas. O que mais chamava atenção, no entanto, era Imperador. Parado com os braços cruzados atrás do comandante da Black Dragons, evidenciand...
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Shinjiku, Japão - 01 de janeiro de 2000.
Wakasa se sentou em um rompante, piscando para se acostumar com a parca luminosidade da sala. Estavam em sua casa. Benkei e Shinichiro como sempre se descontrolaram e beberam mais do que deviam, Takeomi atingindo o mesmo estado mesmo com menor quantidade - era o mais fraco do grupo para álcool. Takemichi havia bebido dessa vez, Wakasa comprando vinho exclusivamente para ele não ter que beber a cerveja que tanto o desagradava em sabor durante a comemoração da virada do ano.
Ainda era madrugava, a janela que não foi fechada mostrava isso. Benkei estava jogado com as pernas apoiadas na mesa, Shinichiro e Takeomi de cada lado usando a barriga do mais novo como travesseiro. O Sano estava em uma poça de sua própria baba, o Akashi em sua própria poça também, mas da cerveja que devia estar bebendo quando dormiu, a latinha pouco a sua frente apoiada no corpo do Arashi. Em outro momento teria tirado uma foto para zoar com a cara deles.
Mas desviou seus olhos para baixo, para a ereção dolorosa. Havia tido um sonho. Um sonho que queria muito que acontecesse. Fazia dois anos desde que beijou Takemichi – o famoso beijo de língua. Um ano que entendeu sobre seus sentimentos e começou a ousar mais. Era fácil evoluir os beijos para outras coisas agora, e a boca de Takemichi conseguia fazer um trabalho incrível em qualquer parte de seu corpo.
Mas, apesar disso, quase não tocava Takemichi. Ele conseguia o envolver tanto e lhe dar tanto prazer que se perdia de tudo e após chegar no limite poucas vezes aceitava que retribuísse. Além disso também não haviam passado. Se não conseguia nem mesmo que Takemichi lhe deixasse o chupar, como conseguiria que fizessem sexo.
Suspirou frustrado e olhou para lado onde era suposto estar Takemichi, não o encontrando. Levantou-se e olhou na cozinha, também não estava, então foi ao corredor encontrando a porta do seu quarto entreaberta e a luz acesa. Quando empurrou a madeira encontrou Takemichi de costas, enrolado em uma toalha e ainda um pouco molhado. Ele estava mexendo em seu guarda-roupa.
— Não foi eu que te acordei, né? — O moreno questionou sem o olhar, puxando uma camiseta e passando a outra pilha. Wakasa fechou a porta — Takeomi fez uma bagunça enquanto dormia e derramou cerveja. Já limpei o chão, mas precisei banhar. Já que temos o mesmo tamanho decidi pegar uma roupa sua.
— Genko — Imaushi chamou manhoso, colando seu tronco ao de Takemichi ainda de costas, agarrou o quadril do mais novo pressionando os corpos, beijou sua nuca — O que acha de brincarmos um pouquinho?
Takemichi se arrepiou com a voz rouca tão próxima a sua orelha, as mãos rodearam seu peitoral, começando a brincar com os mamilos. O Hanagaki tentou se virar, mas ao conseguir Wakasa o empurrou contra a parte fechada do guarda-roupa, pressionando sua intimidade com a coxa e atacando seu pescoço.
Os barulhos estalados dos chupões que Wakasa depositava na pele leitosa logo começaram a ter como companhia gemidos baixos. O albino sentiu sua ereção doer, mas seu foco não seria esse, então quando sentiu Takemichi ficar duro agarrou a toalha e a jogou em outro lugar, se ajoelhando com rapidez. Não deu chance a Takemichi de falar, ou lhe impedir, passando a língua rodeando a cabeça rosada. Se arrepiou quando escutou o modo que Takemichi gemeu. Era a primeira vez que o mais velho fazia algo assim, mas sabia bem o que recebia para aplicar ele mesmo. Lambeu toda a extensão e olhou para Takemichi.
