Missão

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Dasma, Kuwait - 23 de agosto de 2007

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Dasma, Kuwait - 23 de agosto de 2007.

— Se sinta honrado, conseguiu não apenas minha atenção, mas também minha presença — Takemichi se pronunciou enquanto saia do elevador, Ran e Rindou atras dele. Sanzu parado no centro do cômodo e homem amarrado a uma cadeira de metal a sua frente.

— Pegou leve com ele Sanzu? — Ran olhou para o homem. Ele tinha alguns cortes e havia perdido muito sangue, mas estava em um estado muito bom.

— Ele está apenas seguindo ordens — Takemichi disse antes que Sanzu resolvesse responder e aquilo se tornasse uma discussão entre os dois.

— Eu nunca vou falar nada — O homem cuspiu, a visão embaçada.

— Não, se isso fosse para arrancar informações duvido que ainda teria esse orgulho e fidelidade toda — Takemichi deu de ombros — Você também não irá para o inferno ainda, por mais que deseje isso, preciso que seja útil e traga alguém aqui.

— Você jamais conseguirá achar os outros.

— Eu não preciso achar ninguém, eles vão me achar — Takemichi abriu um sorriso — O                              u melhor, te achar — Os outros três riram da cara de desespero que o homem fez — É uma tecnologia interessante não é? Um chip ativado pela dor que manda a localização por satélite para um contato de segurança. É quase como uma conexão de laço como nos romances sáficos que eu gosto. Se a população geral soubesse que já estamos tão avançados assim...

— Como você sabe disso? — O homem interrompeu Takemichi, Sanzu cravou uma lâmina fina em sua coxa conseguindo um grito em resposta.

— Não interrompa o chefe, porco.

— O motivo de eu saber sobre ela é simples — Takemichi disse após o homem se calar, um sorriso maldoso surgindo — Eu sou o distribuidor.

— Não que reles soldados como a sua organização saiba de algo, são tão pequenos que devem ter comprado de um terceiro que se aproveita do nosso lixo — Rindou desdenhou vendo como o homem parecia cada vez mais desesperado.

— Haitanis — Takemichi chamou pelos irmãos — Observem meu bebê. Ele aprendeu comigo como conseguir o melhor aproveitamento de uma tortura. O máximo de dor com o máximo de consciência do inimigo. É uma experiencia única.

[...]

— Outro tiro Takeomi? — Benkei questionou desacreditado para o amigo.

Estavam um de cada lado no final de um corredor, o ombro e a coxa de Takeomi sangrando após ter sido baleado. Homens haviam invadido ao prédio que eles estavam e uma troca de tiros acontecia nesse momento. Takeomi era responsável pelas estratégias, mas as vezes conseguia agir muito imprudente, como havia acontecido a minutos.

— Deixa para reclamar dos meus reflexos depois que a gente derrubar os caras — Takeomi rosnou espiando pelo corredor e desviando a tempo de não ser acertado novamente.

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