Capítulo 7

188 9 0
                                    

  Naquela sala de cinema Tom me provocava, mas resolvi que não iria ficar parada também.
  Levei a mão até sua calça e apertei seu pau com vontade, pude ver ele morder os lábios para não soltar um gemido e logo senti seu volume subir.
  Como em nossa fileira de cadeiras não tinha ninguém, me abaixei sobre seu colo e abri sua calça, logo começando a pagar um boquete para ele que acariciava minha cabeça e se controlava muito para não gemer, ele estava extremamente sensível, continuei chupando ele e ele gozou na minha boca.
  Arrumei as roupas dele e bebi água como se nada tivesse acontecido, ele ficou acariciando minha coxa até o filme terminar, e quando saímos ele começou a falar.
— você é uma safada sabia? Eu só estava te provocando um pouquinho... — disse ele enquanto estávamos de mãos dadas andando pelo shopping.
— Ah e você é santo, apenas te retribui a altura! — falei rindo da cara dele.
— Aí você me fez perder o argumento. — ele me deu um tapa inocente em minha bunda como se não estivéssemos em público.
— Tom!! — falei sentindo meu rosto queimar e ele dar boas risadas.
— Eu amo estar com você garota, nesses poucos dias que estamos saindo, você tem me conquistado de uma maneira extremamente única. — ele passou o braço pelo meu pescoço e fomos andando.
  Estávamos na frente da Prada e ele me olhou.
— me deixa te dar um presente?... — eu fiz que sim com a cabeça e então entramos na loja, era uma loja da Prada.
  Uma vendedora com um sorriso gentil se aproximou e começou nos mostrar algumas peças, não era pra ser um anel de noivado e nem nada do tipo, escolhi um anel com uma pedrinha verde e um colar.
  Saímos da loja depois de pagar e logo fomos para um parque próximo.
— Tá sol pra caralho credo. — disse ele reclamando.
— Para de reclamar seu branco azedo, você literalmente não toma sol, agora que notei isso.
— Você que é a branquela azeda aqui, eoem Mary! — começamos a rir um da cara do outro.
— Você não tem jeito mesmo. — cruzei os braços.
— você que não tem jeito aqui. — ele disse e me deu um beijo em meus lábios.
  Passamos o resto da tarde juntos e pela noite fomos para o hotel, estávamos ainda no resort da cidade vizinha.
— Olha só, o casal chegou! — fechamos a cara, quando Jessy falou.
— Não vai me dizer que não são um casal, amigos não fazem essas coisas e vocês sabem disso. — disse Bill segurando o riso.
— vocês também não estão muito diferentes disso, vale lembrar. — falei em tom de deboche.
— É né, até porque só eu e a Mary fazemos as coisas por aqui. — disse Tom sarcástico.
— SHHH, deixa baixo. — disse a Jéssica rindo.
— Aliás, o que vocês dois estão tendo mesmo? — arqueei a sobrancelha os olhando.
— Olha, eu diria que isso aqui é uma amizade colorida, porque não tem esses tipo de sentimento, mas existe amizade e desejo envolvido. — falou Bill sério.
— É né, até porque vocês vivem dando em cima do mesmo macho, até nisso, misericórdia. — disse Tom os encarando.
— Eu estava pensando, tem umas semanas que nos conhecemos, mas parece que já tem uma eternidade... — falei olhando para Bill e Tom;
— Eu chamo isso de conexão. — Bill disse sorrindo.
— Aí, eu e a Mary vamos dar uma volta. — disse Tom me puxando
  Tom me levou até o lago, nos sentamos sob a beira, ele me olhou admirando meus olhos e então disse:
— Mary... Você largaria a sua vida aqui pra viajar o mundo comigo? — ele disse de uma maneira tão calma e delicada que fiquei surpresa, será que ele estava cogitando?
— Acho que sim, depende muito... Porque está me perguntando isso?... — falei olhando diretamente em seus olhos.
— Não sei, talvez, eu estava querendo passar uma temporada na Alemanha, você sabe, eu nasci lá e eu e Bill precisamos ver a nossa mãe. Mas, eu gostaria de te ter por perto, acho que, te apresentar pra minha mãe e pro meu padastro. — ele disse com tanta certeza, mas ainda se embolava um pouco, talvez por vergonha?
— Eu, não sei, isso é um convite? — perguntei e me aproximei do mesmo.
— Talvez, eu só acho que estou me apaix... Deixa pra lá! — ele disse disfarçando, ele não estava preparado pra essa conversa, pelo menos é o que eu pretendo acreditar.
— Se isso for um convite, me dê tempo para pensar, sabe que é difícil largar a minha vida assim do nada, tenho a minha mãe por aqui, tem alguns diversos fatores, mas se for o caso, eu te deixo ir livre, afinal nós não temos nada sério. — falei aquilo completamente sem pensar.
— É você tá certa, nós não temos nada sério.. — o mesmo disse com um desconforto nítido, mas era verdade, ele sempre estava livre pra ficar com qualquer pessoa, qual seria a diferença agora?
— Vamos voltar, Bill e Jessy devem estar nos esperando. — ele concordou com a cabeça e assim fomos.
  Caminhamos de volta até o meio tô parque, no banco onde Bill e Jessy estavam, nos sentamos ao lado, era nítido o clima que estava rolando por ali.
— Está tudo bem? — falou Jessy nos olhando.
— Está! Não se preocupe. — falei a cortando antes de prolongar aquela conversa.
— Nós saímos do resort hoje, eu e Tom vamos ficar no apartamento, amanhã vai ter nosso último show por aqui. — Bill disse e Jessy o olhou.
— e depois? Tipo, o que vão fazer? — a garota dizia o encarando.
— Bem, eu e Tom vamos para Alemanha..  afinal, nós moramos lá, temos nossa família lá e enfim. — Bill disse calmamente.
— Então?... Acabou? — O silêncio tomou conta do ambiente, agora ambos estávamos em desconforto.
— Não é isso! Mas... Talvez, você poderia vir comigo Jessy.— ele disse com convicção e os olhos dela brilharam, para Jessy era mais fácil, ela não tinha família por perto, a mãe já não estava mais ali e o pai nunca foi presente.
— Claro que sim, isso vai ser incrível. — a garota disse alegre.
  Eu apenas observei tudo, ela estava feliz e eu estava feliz por ela.
— eu quero pegar as minhas coisas e ir pro meu apartamento. — falei olhando para Tom.
— Claro, eu te levo... — nos levantamos dali e fomos até o carro, entramos e o silêncio predominava ali.
— Não se sinta pressionada s/n... Eu não quero que se sinta assim, mas seria difícil ficar sem você. — aquilo foi tudo que Tom disse antes de ligar o carro e então irmos.
  Chegando lá ajeitei todas as minhas coisas, e as coloquei na mala, mala a mesma na qual eu tinha levado as minhas coisas.
  Tom e eu fomos para o meu apartamento e eu o convidei para entrar, minhas mãe estava lá, eu acho que estava mais do que na hora de apresentar ele para ela.
— Mãe! — falei a abracei.
— oi minha filha linda! — ela também me abraçou.
— Bem, esse aqui é o cara que eu te falei, que estamos saindo. — ela começou a analisar ele, quase como se julgasse.
— Perai... Você não me é estranho, você não é aquele, Tom Kaulitz?! — minha mãe pareceu surpresa.
— É... Sou eu! Um prazer conhecer a senhora. — ele disse um pouco sem graça.
— Deixe-me ver se eu entendi, você está namorando com o Tom Kaulitz minha filha?! — ela parecia chocada mas feliz.
— É, não somos namor- — Tom me cortou na exata hora.
— Estamos indo por esse caminho, em breve estaremos juntos oficialmente, não há porque negar isso. — disse ele confiante e me abraçou.

𝗠𝗘𝗨 𝗜𝗗𝗢𝗟𝗢 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [Finalizada]Where stories live. Discover now