Capítulo 12

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  Irei começar a interagir a partir de agora, por mais que teoricamente falando eu não seja famosinho, 100 pessoas já é muito e eu queria agradecer por isso, acho que é a primeira das minhas grandes histórias que eu realmente estou gostando de escrever e não tenho pretensão de parar até que eu termine, estarei mudando a narração da história, mas nada demais.
Desfrutem de uma ótima leitura a seguir.

— Com amor, Eric.

ਏϊਓ

Tom Kaulitz's version.

Lípsia Alemanha. 3:30AM

  Naquela madrugada o garoto se despertava outra vez, nos últimos quatro meses o mesmo ainda se sentia tocado e ressentido por toda essa situação, a saudade queimava sob o teu peito e ele já não sabia mais o que poderia fazer para amenizar toda aquela situação.
  O oxigênio vós faltava em seus pulmões, pensamentos ansiosos se passavam pela sua cabeça, e se fosse tarde? O que ele faria? E se ele voltasse e ela estivesse com outro, ele não poderia fazer nada, pois ao menos eles tinham algo de fato.

ਏϊਓ

  O garoto levantou de sua cama e saiu andando pelo apartamento em silêncio, foi até a cozinha e tomou um copo de água, na tentativa de se acalmar, suspirou algumas vezes e disse a si mesmo:

— Porra Kaulitz, você precisa se acalmar, não pode surtar por conta de uma garota. — isso era o que ele idealizava, mas não o que de fato estava acontecendo.

  Ainda com sua respiração pesada, avistou um maço de cigarros sob a mesa, provavelmente o maço que ele havia pedido, ele pegou um isqueiro na cozinha e abriu o maço, pegando levemente um dos cigarros e levando até seus lábios, o garoto o acendeu e foi até a varanda fumar, em momentos de ansiedade, era aquilo que o acalmava, ele tinha saudade dela e ao fechar os olhos tudo que ele visualizava era as mãos dele passeando pelas curvas quentes da garota.

  O garoto estava tão perdido em seus pensamentos e mal notou quando seu irmão apareceu, ele de alguma maneira sentia as coisas.

Bill: O que está fazendo aqui, Tommy? São 3 da manhã. — o garoto dizia sonolento.

— O que???... Não, não é nada, só vim fumar um pouco. — falou ele disperso enquanto saia de seus pensamentos.

Bill: Vai se fuder, se acha que pode me enganar está errado, vamos pode falar! — o gêmeo mais alto dizia encarando o loiro.

— Qual é? Você sabe muito bem o quanto eu me apeguei a Mary, eu só sei lá, não imaginava, eu estou vulnerável e isso me assusta... — o garoto dizia com tanto peso em suas palavras.

  Bill o olhou surpreso, não que ele não soubesse disso, era bem nítido na realidade, porém, se tinha uma coisa que o deixava instigado era o fato de que Tom estava assumindo isso para si mesmo, não era de costume.

Bill: Você sabe que em breve nós iremos para Los Angeles outra vez, certo? Não é impossível, e você sabe, a Jessy provavelmente vai querer ver a melhor amiga. — disse o garoto pegando o cigarro da mão do irmão e levando até seus lábios.

— Você é muito intrometido sabia?! — disse ele vendo que seu irmão havia roubado o seu cigarro recém aceso.

— Mas, de qualquer maneira, talvez você esteja certo, mas vai saber em qual momento iremos, ela pode estar com outro. — arfei e enfim a minha respiração pesada estava começando a se acalmar, mesmo dentro daquela conversa que definitivamente estava acabando comigo.

  Após aquela conversa, os dois ambos foram para seus respectivos quartos, onde adormeceram de maneira intensa.

ਏϊਓ

Lípsia, Alemanha 9:00AM

  Tom se obrigou a acordar enfim tomar um belo banho gelado, o mesmo estava com o corpo tão dolorido que parecia estar de ressaca, sem ao menos ter bebido, era somente o cansaço que estava presente ali.
  O garoto terminou de se arrumar e foi em direção a cozinha do apartamento, ao chegar lá estavam, a garota e seu irmão, aqueles dois estavam juntos de uma maneira bem específica, eles viraram um casal tão rapidamente, mas de qualquer maneira, Tom estava feliz pelo seu irmão.

Jessy: Bom dia senhor Tom. — disse a morena dando uma bela risada.

— Ah... Bom dia! — falou o mesmo com a voz cansada.

Bill: Vamos lá, tome seu café e anime-se, hoje estamos de folga, vai dar pra aproveitar bastante.

— É eu espero que sim. — Tom disse sem nenhum pingo de esperança em seus olhos.

  Mas, ainda bem que ele não tinha criado tanta expectativa assim, pois tudo que talvez pudesse começar a melhorar, foi por água abaixo naquele momento em que a morena abriu seus lábios e deferiu a frase:

Jessy: Eu nem lhe contei né Bill? S/n está saindo com um cara do campus, parece que alguém finalmente seguiu em frente. — Tom por minutos ficou em choque.

  A expressão de Bill congelou, ele sabia que eu não me sentiria muito bem com aquela informação, mas como uma pessoa madura eu fingi naturalidade, coloquei um sorriso sarcástico no rosto e minutos depois comecei a brincar com o meu piercing, os dois me encaravam.

— O que foi? Vocês estavam esperando que eu dissesse o que? Felicidades para ela, ela merece. — Era aquela típica frase, ele queria que ela fosse feliz, mas com lágrimas nos olhos ele dizia isso querendo ser a felicidade dela.

  Tom sabia perfeitamente que a culpa era dele, mas vivia tão no automático que ao menos sabia como ou quando ele deveria parar, ele passou toda a sua adolescência cortejando mulheres, dormindo com as mais aleatórias e no dia seguinte mal lembrava de seus rostos.
  O garoto ficava com diversas fãs e não dava a mínima para isso.

— De qualquer maneira, eu vou sair, mas volto anoite. — o garoto se levantou da cadeira, se admirando no espelho da sala, ele se levantou e logo saiu andando, ele iria sair sem um rumo aparente, mas provavelmente ele ia fazer alguma besteira por aí.

𝗠𝗘𝗨 𝗜𝗗𝗢𝗟𝗢 | 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓 [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora