INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de todos seus irmãos, a tocada pelo beijo da ave ardente❜
Mas, não engane-se caro leitor que ousa explorar as páginas proibidas dos...
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↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞
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❛one more hour — tame impala❜
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Em todas as famílias, existem indivíduos com conexões mais acirradas, mais profundas, as quais basta um mero olhar, nem sequer uma palavra para vislumbrar por trás da emoção tingindo seu coração, seja sofrimento, felicidade, inveja ou ira — as esmagadoras emoções habitando nos confins do peito —, o senso de pertencimento detentor assolando o interior do Príncipe Fantasma associava-se com sua única irmã, a Princesa Serpente, Daenerys Velaryon.
Deitados sobre a grande fera alada, Ashvik, a Fênix de Gelo, os dois irmãos partilhavam o afago e consolação em meio aos tempos árduos. Por ser maior, Baelon acolhia Daenerys em seus braços, sobre seu peito, trocando frases discretas, meramente dando-se o luxo de apreciar o prazer da companhia um do outro, exibindo-se ser a única companhia plausível nas calamidades para ambos.
Refugiados um ao outro, Daenerys — a Princesa tanto acusada de ser o poço de egoísmo e insensibilidade — acariciava o braço de seu irmão, o olhar melancólico abaixando enquanto poderia sentir a respiração quente. Pingos salvados chocaram-se sobre sua pele, arrancando um arquejo sutil dos lábios da protagonista, espantada e perplexa ao reparar o irmão mais velho, Baeleon chorando em silêncio, em que as lágrimas caíam tão taciturnas quanto seu comportamento ao longo dos anos.
— Bael — chamou ela, aflita, beirando um choramingo entorpecido pela apreensão.
— Diga, minha irmã — o nó formado na garganta do Príncipe ocasionou na voz embolada.
Erguendo sua cabeça, deparou-se com o rosto abatido, cílios colados e úmidos, a face brilhante devido às lágrimas rolando sobre as bochechas. Sua expressão tensa, embora esforçando-se para conceder sua melhor postura à sua irmã, com seu âmago atencioso para sua garotinha favorita esmagou seu coração, estilhaçando sua alma no processo gradual ao reparar tamanha agonia em Baelon, sua fortaleza.
Presenciou-o chorar pela primeira vez em sua vida. Ele, o Príncipe apaziguador, doce o suficiente para afundar os próprios sentimentos na goela, renunciando os próprios lamentos para exibir segurança aos atormentados ao seu redor desatou aos prantos.
