INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de todos seus irmãos, a tocada pelo beijo da ave ardente❜
Mas, não engane-se caro leitor que ousa explorar as páginas proibidas dos...
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↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞
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❛CAPÍTULO VINTE E SEIS❜
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Dentre as etapas meticulosas mais importantes do ritual de vaidade precioso ao qual a Princesa Serpente seguia, destaca-se a escolha de seu traje. Certa vez, escutou sua sábia e falecida tia, Lady Laena dizer-lhe que: o traje de uma donzela é, em outras palavras, a armadura na guerra das aparências.
Poderia ter perdido sua tia um tanto cedo mas, ela recordava-se das lições preciosas as quais escutou da mulher, essa detentora de um âmago selvagem mesmo com a elegância de uma Lady. Daenerys admirava muitas mulheres, não limitando-se às vistas em páginas de livros empoeirados.
Laena Velaryon era uma dessas pessoas, uma dessas mulheres indomáveis as quais os olhos de safira da princesa buscavam quando era criança em não só admiração mas auxílio.
Escutou uma vez, uma curiosa comparação de Príncipe Daemon sobre o quão parecida ela era com Lady Laena. Ele, havia sido o primeiro a reparar o detalhe mas, Lady Deianyra — a mãe da Princesa — jamais esqueceu, reparando pequenas semelhanças as quais cravaram na mente da mulher.
Quem sabe, por isso tenha se tornado tão superprotetora ao redor da filha. Recordando-se da imagem da própria falecida irmã mais nova à qual pensava ter falhado em proteger.
— Azul como uma Velaryon — ela repetiu para seu reflexo no espelho.
O precioso vestido índigo de tecido inestimável, um dos mais belos dos trajes do guarda roupa opulento da princesa, encaixou-se no corpo como uma luva. Minha armadura. Pensou ela.
O safira hipnotizante de seus olhos, analisando a própria imagem, buscando forças para a batalha à qual estava prestes a enfrentar. Buscava no azul a segurança e tranquilidade para enfrentar os demônios sussurrando em sua mente, devorando sua sanidade, os quais a mantinham em alerta às noites e invadiam seus sonhos, manchando-a do carmesim infernal da calamidade e desespero.
