INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de todos seus irmãos, a tocada pelo beijo da ave ardente❜
Mas, não engane-se caro leitor que ousa explorar as páginas proibidas dos...
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↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞
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alertade gatilho — abuso físico, abuso psicológico, violência, morte e tortura.
❛apocalypse — cigarettes after sex❜
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Para uma mulher, ser bela pode ser uma dádiva mas, seu excesso pode tornar-se uma maldição.
Diversas vezes, durante sua infância escutou a declaração, sussurrada entre as servas, balbuciando um segredo tendo seus cabelos sedosos trançados. Em um mundo de homens, ser bela era um perigo, poderia equivaler à ser valiosa e como ouro, atraía a ganância e cobiça — nem sempre a mais adequada —, não era meramente sua aparência, tratava-se de sua aura, a forma em que incitava terceiros à sentirem-se ao seu redor, como se pudesse os hipnotizar com seus olhos, a postura e fala agradável aos que escutavam, como um deleite vicioso, tornava-se fácil forjar uma obsessão.
Desde cedo, uma fonte de preocupação para seus pais, a única filha mulher, dita flor forjada pela dádiva da fênix, crescendo com graça, a inclinação para a intelectualidade tornava-a mais perspicaz e inclinada a usar como uma ferramenta à seu favor. Aos treze dias de nome, Princesa Daenerys Velaryon recebeu um belo felino de pelagem branca — lê-se induziu a ser presenteada — por Príncipe Aegon, a própria estava ciente que balbuciar de forma manhosa sobre seu anseio em ter um dos seres mais preciosos de obras e místicos a deixaria completamente feliz.
Sua primeira vítima, deve ser dito, a primeira vez em que usou suas artimanhas. Ela notava o tratamento diferente dos que estavam ao seu redor, em comparação a outras damas nobres, não meramente por sua posição, os olhares sobre sua pele e falas cortesãs vindoura de homens mais velhos lhe eram direcionados — até compreender o que significava —, fazendo-a tornar-se cautelosa sobre cada pequena ação, uma postura exaustiva mas essencial para sua própria sobrevivência.
Sobre a declaração repentina de Príncipe Aegon, sua vida havia sido balançada, manchada pelo caos. Ela sentiu um abismo abrir-se abaixo de seus pés, esforçando-se para a puxar, em que seria julgada por cada uma de suas artimanhas. O nó em sua garganta a sufocava, sobre a poltrona nos aposentos de sua mãe, após o pedido explícito de matrimônio vindouro de Aegon, os murmúrios instaurou-se junto ao caos mas, a festividade continuou, sendo retirada sutilmente por seus pais.
