INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de todos seus irmãos, a tocada pelo beijo da ave ardente❜
Mas, não engane-se caro leitor que ousa explorar as páginas proibidas dos...
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↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞
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❛CAPÍTULO VINTE E TRÊS❜
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Dizem ser uma linha tênue ao separar os nobres e plebeus, em suas próprias esferas de conflitos, continuando a serem humanos com ambições, anseios e decepções. Na prática, para os plebeus, não tratava-se de uma linha, tratava-se de um abismo profundo, os impedindo de relacionar-se com a dimensão indescritível de uma posição de poder.
Nada os prepararia para viver como um, mesmo perfurando as amarras de suas origens e ascendendo a uma posição respeitada, as marcas de seu berço permaneceriam cravadas em suas mentes e hábitos, o gosto amargo da pobreza e submissão.
Do dia para noite, Diana experimentou o hidromel da nobreza. Acolhida nos braços pela misericórdia da Casa Westerling. Um acontecimento caótico e traumático culminou em sua elevação de uma mera serva abusada em trapos à uma Lady consagrada de um Reino distinto. Sua gratidão perante Príncipe Maegor e — carinhosamente — ao redor de Príncipe Aragorn era incalculável.
No momento, tais reflexões transcorreram em sua mente. Frente ao espelho, fitava de esguelha a figura das duas gêmeas Targaryen, ajudando-a arrumar-se. Uma cogitação impensável mas, Rhaena e Baela preferiram não aparecer em público devido aos eventos anteriores — aos quais Diana mais do que compadecia-se por sua senhora Daenerys —, os murmúrios a beira de surgir seriam nefastos.
— Como lhe disse antes, escute muito, fale pouco. Deve ser os olhos e ouvidos. — Rhaena informou, seus olhos sérios ao fitarem Diana. — Manuseie suas palavras com cuidado.
Por outro lado, Baela Targaryen limitava-se a observar o quão zelosa Rhaena apresentava-se. A única genuína atribulação na mente da jovem transitava na postura de Diana. As irmãs reconheciam a beleza do rosto de Diana.
Ela possuía cabelos dourados como ouro, dignos de uma pura Lannister e olhos azuis como o mar profundo, sustentando-se sobre uma figura delicada como cisne. Só necessitava de uma única característica para emoldurar sua pessoa: a confiança.
