INDOMÁVEL; a única palavra digna para definir os filhos da fênix ╾ Daenerys Velaryon era certamente a pior de todos seus irmãos, a tocada pelo beijo da ave ardente❜
Mas, não engane-se caro leitor que ousa explorar as páginas proibidas dos...
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↳ ❝INDOMÁVEL ¡! ❞
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❛CAPÍTULO VINTE E SETE❜
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O Festival das Donzelas e Cavaleiros tratava-se de uma forma cortês de traduzir uma infame e potencial temporada matrimonial com prospectivas douradas, erguendo as expectativas de nobres ao cume devido aos grandes prêmios — como príncipes e lordes de grandes casas.
Tratava-se de uma época repleta de rebuliço, fofocas, escândalos e cochichos da cabeça aos pés de uma pessoa sequer fora da curva, de um mero instante de trocas de olhares, cada pequeno detalhe contava.
Ao fim, os matrimônios eram anunciados e se um dos príncipes tivesse uma união anunciada, esperava-se um casamento público com a presença dos mais distintos cavalheiros e damas.
Decerto, ver um homem e uma mulher lado-a-lado caminhando por entre os jardins deveria ser o suficiente para alimentar especulações. Pouco impediu Princesa Daenerys de estar acompanhada de sua sombra, Príncipe Aemond, ao redor do Jardim Sagrado durante a suave manhã de brisa fresca à qual outros nobres caminhavam, cortejando um ao outro, rindo e socializando ao máximo.
Ele, mais do que ninguém, entendia a importância da aparência e imagem aos olhos de safira da Velaryon. Cada pequeno passo, ação e gesto da donzela deveria ter sido calculado desde que a morena aprendeu sobre as regras de convivência na corte mas, tais conformes tornaram-se mínimos.
— Há bromélias, lírios, jasmins, tulipas e mais infames e cobiçadas rosas — observou Daenerys. Ao seu lado, Aemond seguia o olhar pelas flores. — Nenhuma azul por aqui.
A Princesa levantou seu olhar para o único olho do Targaryen que riu de lado. Aemond ocultou o lugar do cultivo das rosas azuis propositalmente, não tratava-se meramente de as esconder — como sua própria afeição pela princesa — mas, ele não queria vê-las em nenhum outro lugar que não fosse nas mãos de Daenerys.
— Quer ir vê-las? — perguntou Aemond. Ele encarou o arredor discretamente. — Se sim, é melhor irmos enquanto está cedo. Se nós sairmos sozinhos....
