Capítulo 08

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               Capítulo 08.

       O Amor Possessivo Do Magnata

        Douglas se levanta e vai até bem perto de Eveline, pois é irresistível demais para ele, e definitivamente foi uma péssima ideia, pois ao sentir o cheiro doce e inebriante dela sua libido foi ao extremo, e então ele disfarçou indo novamente em direção a janela, ficando um pouco longe.

       Eveline inicialmente ficou tensa e perdeu a respiração ao ver Douglas se aproximar, pois imaginou até que ele fosse sacudi-la, mas logo que ele mudou de direção saindo de perto dela, e então ela voltou a respirar, porém nitidamente sua inicial antipatia foi substituída por uma sensação nova, que ela não conseguia identificar.
     Mas Douglas sabia, e teve que segurar na batente da janela, para não fazer a loucura de ser um homem das cavernas, pois ele realmente estava cheio de tesão, e reação dela a ele, dizia que ela sentia igual, mas os olhos desconfiado de Eveline não deixava dúvida a ele que ela não fazia ideia da forte atração que sentiam, e falas dela a seguir só Douglas entender plenamente a situação.

           — Sinto muito senhor Haras, por minha falta de educação, agora pouco mas está tarde e se senhor for embora agradeço, afinal eu realmente não pretendo perder meu tempo com conversas sem sentido com o senhor!

          — Ei calma, não vá fique comigo, Eveline, e me sirva um conhaque, pois quero…

          — Ah, nem termine, por favor, pois você pensa que sou mesmo uma empregada, não? Mas, saiba que não servirei nada ao senhor, pois só faço isso a mando da minha madrasta e definitivamente hoje nem ela mas me fará de serviçal, estou exausta e como disse tem um ótima noite.

       Se vira Eveline, e vai em  direção as escadas, porém mal ela dá o primeiro passo, e Douglas a faz para com sua voz de comando.

          — Eveline!...

           Ela um pouco assustada se gira, e olhar em desafio, e novamente sem dizer nada só seguir subindo os degraus e deixando Douglas sozinho.

          Ele queria ir atrás dela, e até dá uma lição em Eveline, mas sabia que se a tocasse seria seu fim, e ele ainda não poderia dar cabo a sua libido animal.

           Então por pura cautela, ele decidiu ir embora, mas com certeza que muito em breve voltaria, pois definitivamente foi a melhor decisão, ao negociar com a madrasta dela.

         Douglas fez o trajeto até sua casa, em meio a uma desordem emocional, pois ele ainda não aceitava se esnobado como estava sendo por Eveline, e só pensamento fazia ele tentar relaxar, pois em muito pouco tempo ela estaria aos seus pés, totalmente apaixonada e aí seria a vez dele de mostrar a garota quem estava com vantagem.

         Com sorriso diabólico no rosto, ele entrou na mansão com liberação das câmeras, e segui para estacionar na sua vaga, desceu do carro modelo esportivo cinza, e espreguiçou finalmente vendo sua libido diminuir, e  logo depois foi andando até a entrada lateral para sua suíte, pegou elevador e subiu até o quarto.

        Sem cerimonial tirou as roupas e  dirigiu ao chuveiro, em poucos minutos de banho tomado e já seco mergulhou nú nos lençóis de seda negro.

      O sono veio depois dele fantasia muito, com Eveline o servindo totalmente nua, e ele em seguida derramando o seu conhaque Escocês predileto entre o vale  dos seios dela, ele definitivamente estava obcecado.

            Já Eveline, enquanto isso, estava novamente recebendo outro tapa na cara da madrasta que estava furiosa por que ela estava na companhia do amigo Nick que a trouxe para casa depois da colação de grau. Magda, ainda reclamou do tratamento que Eveline deu ao magnata russo que estava em casa a horas só esperando Eveline, e que ela era uma  vaca de sorte.
       Ainda furiosa Magda saiu a xingando de vários nomes baixos, e então Eveline finalmente ficou sozinha.

            E mais uma vez chorou de tristeza, pois ela não entendia porque o tal Haras estava no pé dela, afinal ela nunca deu motivo para o homem, e ele até parecia meio fora de si perto dela.

        Definitivamente por mais que ela pensasse, nada poderia explicar essa situação, pois Eveline não se achava atraente, não depois de ter enfiado a cara no trabalho árduo desde da morte do seu pai, e ela mal tinha tempo para lavar o longos cabelos decentemente com seu shampoo de flores favorito, e ela não sabia o que era ir em salão de beleza, então totalmente zonza dormiu pensando o que o idiota do russo viu nela.

         Apesar que no dia infame da festa dele, onde Eveline vira Douglas pela primeira vez, ela havia se cuidado antes, pois tinha esperança de ir no baile de máscara, mas isso não justificava, afinal ela não tinha feito nada tão radical, e nem usado quilos de maquiagem como as filhas da sua madrasta usavam.

     Eveline enfim dormiu um sono cheio de sonhos, e acordou ainda com dores pelo corpo, mas serviu a madrasta o seu habitual café na cama, e preparou o banho de banheira.

      Magda estava totalmente radiante, e parecia que iria ver o governador, pois logo exigiu urgência para Eveline deixa seu conjunto de preto e branco de seda Versace, sobre a cama.

        Eveline obedeceu a madrasta e deu graças aos céus da mulher nojenta não gosta de conversar pela manhã, e então ela saiu e foi colocar a mesa só café da manhã para ela e para as filhas da megera.
        Ao menos isso, Magda não tinha tirado de Eveline, o prazer de tomar café sentada na mesa que era um ritual quando o pai estava vivo, já que ele fazia questão de manter a tradição da  mãe inglesa de Eveline.
       
           Porém, apesar de gostar, era insuportável ter de dividir o ambiente com as filhas chatas da madrasta.

       E mas, uma vez não seria diferente, porém para seu alívio as duas chatas estavam em estado de choque, e mal dirigiram a palavra a Eveline, que aproveitou e fingiu estar sozinha sem elas.
        Por isso, não querendo abusar da sorte, Eveline terminou o seu café rapidamente e saiu, já retirando a louça que usará.

      Na cozinha com Laura, conversou amenidade, sem contar a governanta que Magda a agrediu de novo, e também que Douglas tinha estado na casa na noite anterior.
     
            Autora:  Graciliane Guimarães

      

    

      
           

            
          
         

      

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