Capítulo 13

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                    Capítulo 13.

       O Amor Possessivo Do Magnata

    
     Extremamente nervosa, Eveline foi em busca da sua professora anfitriã, e encontrou ela dando atenção aos outros convidados, e rapidamente Eveline explicou a ela que iria embora, e se despediu.

     Em seguida voltou até Douglas, e saiu com ele pelo jardim, e em poucos minutos já estavam no carro e longe pegando saída para a rodovia.

    Eveline não esperava, e por isso ao se dar conta, logo questiona.

         — Onde você está me levando, Douglas?

          — Vou te levar para jantar, no restaurante francês de River Falls, afinal não jantamos ainda.

           — Ah, mas não precisamos ir até River Falls, Douglas, aqui tem ótimos restaurantes.

            — Mas eu quero, e talvez seja um pretexto para passarmos a noite por lá.

            — Você, não pode estar falando sério, olha Douglas, eu não vou dormir com você!

           — Não, eu não estou, e você tem razão, estou brincando, pois eu só queria  testar sua reação. Agora relaxe, Eveline, eu já esperei demais por você, e só por isso terei paciência para ficarmos juntos.

             — Mas, isso nunca não vai acontecer, eu já te disse.

              — Veremos.

            Sem ter o que responder, Eveline virou o rosto para olhar pela janela, e Douglas riu por dentro, pois ele agora sabia que venceria qualquer resistência dela.
      O jantar estava delicioso, Eveline nem se lembrava mais de ter ido em lugar tão fino, já que ela ainda tinha pouco mais de treze anos quando frequentava tais ambientes com seu pai, um saudade dele fez ela fica triste e derrama uma lágrima que não deixou de se percebida por Douglas que ficou totalmente destroçado por supor se por ela está sendo forçada a está com ele, por isso preferiu terminar sua refeição sem falar nada, e só não pediu mais champanhe por está dirigindo.

         Em outra ocasião não se importaria com isso, encheria a cara e ficaria em hotel, porém não iria conseguir se conter com Eveline, e seria um tremendo erro, já que ele a queria desejando, ou ao menos em concordância.

      O mais incrível era Douglas sequer havia beijado Eveline ainda, isso era assustador, pois ele estava obcecado, mas talvez fosse por isso, ele sabia que quando ela fosse sua perderia o interesse em pouco tempo, e seguiria em frente como sempre foi.
     Por isso se acalmou, e imediatamente começou fazer o que fazia bem, iria negociar com Eveline e sabia que ela cederia.
     Então Douglas foi direto e colocou sua proposta na mesa, logo depois de finalizar o jantar, pois eles estavam sozinhos no ambiente exclusivo, e ele não iria perder mais tempo.

      Eveline, não ficou chocada com sua proposta, só suas mãos trêmulas segurando a taça de champanhe denunciou sua reação, em seguida ela reagiu perguntando algo que surpreendeu Douglas.

         — Você, me ama?

      Douglas poderia mentir, porém não iria iludir Eveline, e por isso foi direto como sempre foi.

          — Isso não existe Eveline, e não tem nada haver com amor, pois o que sinto por você é um desejo extremo que é algo temporário, minha proposta é sobre isso, só quero algumas noites ao seu lado e logo te deixarei, e não quero vinco.
 
               — Então, você só quer sexo e que eu seja sua amante do momento?

              — Sim, é isso, mas você será bem recompensada, terá a sua casa toda para você e ainda o dinheiro que seria sua parte da casa.

            — Nossa é incrível, mas eu não posso Douglas, pois depois como serei vista na cidade, eu ficaria marcada como uma prostituta pelo resto da vida, e não posso conviver com esse peso na consciência.

             — Mas é a casa, você não quer a casa dos seus pais, Eveline?

             — Sim eu quero, porém eu só não poderia aceitar algo assim, pois é justamente pela memória dos meus pais.

         — Isso quer dizer, que eu posso derrubar a casa e construir um hotel no lugar que você não se importa?

          — Não por favor não faça isso, Douglas, olha eu sei que no fundo você é um homem bom, então por favor me venda a casa, pois eu vou trabalhar e posso pagar a parte que falta, é só você suavizar as prestações assim como Alessa disse que você faz para seus funcionários.

              — Você não é minha funcionária, Eveline, e Alessa errou em falar uma bobagem dessa a você, e quanto a ser um homem bom, eu já estou sendo quero você e te dou a casa, mas você tem dormir comigo, porra isso não é fim do mundo, eu vou ser carinhoso e farei você me deseja antes de transamos, então não vejo problema nenhum e acho que você está exagerando por usar essa desculpa medieval de que cidade falará mal de você. Afinal podemos ter um caso tórrido secreto.

       
             — Bem, você é bem louco mesmo, Douglas, pois como será secreto, se você já está morando na minha casa, e isso por si só fará Alegre Falls inteira fofoca.

           — Deixem que falem, você já é adulta Eveline, falta uma semana para ter maior idade, e se você não mudar sua mente viverá sempre a mercê do que outros pensam.

        — Ok, eu vou pensar no assunto com calma e no meu aniversário te darei uma resposta, mas até lá, Douglas, você poderia ir para sua casa ou para o hotel.

         — Não, Eveline, eu ficarei em casa com você, mas aceito esperar até sábado no seu aniversário, é se você quiser que saio de lá, somente depois que você me der o que eu quero, e quer saber assunto encerrado, vamos embora daqui!

         — Mas, Douglas.
     
        — Já deu, eu casei, Eveline.
              

      Eveline ficou em silêncio todo retorno para Alegre Falls, e Douglas estava totalmente sombrio e fora de alcance, ela por um momento insano ao lembrar dos pais veio a questionar se Douglas a amava por isso estava tão disposto a ficar com ela, mas ele foi sincero e deixou tudo muito claro. Por um momento Eveline na sua ingenuidade, esperou ouvir uma declaração de amor, e pedido de namoro que ela até pensou em aceitar prontamente como nós contos de fadas, mas realidade dura e crua da intenção de Douglas foi um balde de gelo no sonho de Eveline que só queria ser amada como fora um dia por seus pais.

         Então ela se lembrou das palavras ardilosas de Magda, e não poderia nunca sujar a memória de amor dos seus pais, preferia ficar sozinha pelo resto da vida a ser uma amante ou prostituta de um homem.

  Autora:  Graciliane Guimarães

               

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