Capítulo 12

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                    Capítulo 12.

    O Amor Possessivo Do Magnata

            Eveline tomou um banho demorado e logo depois ela pensou em colocar um vestido, enquanto secava os longos cabelos com secador, porém na mesma hora mudou de ideia já que ela não queria chamar atenção e por isso optou por uma calça casual jeans escura com bolsos na lateral e uma blusa em malha na cor verde, com sapatos baixos, e por último ela só passou um batom cor de boca, e seu perfume de flores e saiu, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo.

           Queria ser simples e casual, e sem chance de chamar mais a atenção de Douglas, pois ela queria distância dele, apesar que agora Eveline reconhecia que a presença dele agora despertava nela uma sensação muito diferente, porém ela ainda não entendia o que era.
      Mas ela não queria pensar nisso agora, e por isso ela tentou não ficar de boca aberta, ao descer e vê-lo vestido casual, com calça jeans e camiseta polo preta.
      As roupas fizeram Douglas ficar bem mais jovem e muito mais atraente, por perder aquele jeito de todo poderoso arrogante característico dele, e o fato de parecer um homem normal fez Eveline o olhar com olhar de interrogativo, pois foi como se ela o estivesse vendo pela primeira, então algo mudou dentro dela, que chegou a ficar vermelha e sentir um tremor no seu abdômen.
    Para disfarçar o tremendo desconforto desconhecido, Eveline logo começou a falar com Douglas em um tom tímido e meio constrangido.

         — Vamos indo então, senhor Haras? Pois, já estamos bem em cima do horário.

       — Claro, vamos, agora.

        Douglas, respondeu a pergunta dela sobre já estarem atrasados, um pouco irritado e seco por imaginar que ela estava vermelha de raiva por ele tê-la forçado a levá-lo com ela.
        Sem entender o que estava sentindo, Eveline saiu seguindo Douglas que andava rápido, e seu conflito interno só lhe permitiu dar o endereço a ele após se sentar no banco do carona do incrível carro cinza, e em seguida ela ficou muda.

       Douglas também estava pensativo e preferiu o silêncio. Envolto em seus próprios raciocínio. Ele buscava na mente e tentava entender o que fizera de errado com Eveline, pois a vida inteira ele nunca foi recusado, na verdade as mulheres sempre cederam ao seu charme sedutor, de forma tão rápida, mas ela continuava a ser indiferente.

           Ao chegarem no endereço da charmosa casa da professora de enfermagem, Eveline se adiantou na entrada da residência e com pouco de constrangimento por ter trazido um acompanhante, tentou explicar, mas  assim que Sienna viu Douglas ficou  encantada, e uma pequena confusão foi feita.

       Douglas pensou em desfazer a confusão da mulher que presumiu que ele fosse o tio de Eveline, porém estava se sentindo irritado, e por isso presumiu que era isso que Eveline queria.
        E para piorar, a mulher que parecia já alta de álcool, o levou com ela para área externa da casa onde estava em andamento a festa o enlaçando pelo braço de forma íntima, em seguida ela foi o apresentando as demais visitas, e Eveline ficou andando atrás só observando e reagindo a todos.

     Apesar de bonita, Sienna Mendez não mexeu com Douglas, e ele estava possesso com a situação de está longe de Eveline, que conversava agora com outras pessoas bem afastadas dele, e dois jovens rapazes a cercaram como gaviões, enquanto ele era o alvo de interesse exclusivo da dona da casa.    

        Douglas, então, passou a dar atenção para Sienna, e até aceitou beber com ela do champanhe.
          Mas sempre olhava para Eveline, a encarando, e por isso não ouviu a pergunta da mulher, que o tocou de forma  atrevida, o fazendo virar de encontro para ela finalmente fazendo Douglas a ouvir.

         — Ei, estou dizendo que você Douglas, não precisa bancar o tio preocupado aqui, pois você não precisa ficar de guardar da Eveline, olha Fred é  médico residente um ótimo rapaz, e eles são lindos juntos.

            — Desculpa, senhora Mendez, mas isso não vai acontecer!

           — Porque não, eles são jovens, e pelo que sei Fred está a fim da sua sobrinha!

         — Merda, Eveline não é minha sobrinha, e eu sou só tutor dela!

           — Ah, claro, então como tutor dela, também você não precisa se preocupar, agora me fale de você, Douglas, por acaso você é comprometido?

         — Totalmente.
   
         — Sério, oh que pena, eu sinto muito então por favor fique a vontade, vou dar atenção aos meus convidados, sim.

        — Vai lá.

     Douglas ficou aliviado, e finalmente foi atrás de Eveline, no belo deck.
    Com a cara fechada, para o tal médico residente, Douglas em poucos minutos fez o jovem cair fora, e assim logo depois ele ficou sozinho com Eveline, e sem mínima paciência ja se dirigiu a ela questionado porque ela fez questão de deixar a dona casa pensar que eles eram parentes, em seguida Eveline começou a explicar para ele.

           — Senhor Haras, eu não fiz nada, e foi a professora Sienna que deduziu, mas…

            — Mas nada Eveline, você também não desfez a impressão dela, e foi um inferno está longe de você aguentando ela me seduzir. E quer saber, está na hora de você para de me chamar de senhor, pois você saber o que eu quero ser seu, e quando sermos íntimos não haverá essa formalidade.

          — Oh, não por favor senhor Haras, você precisa me entender, eu não quero me envolver com homem nenhum, estou estudando e preciso trabalhar, e…

             — É mesmo, então por merda você estava aqui conversando com aquele médico? Porra Eveline, o cara está afim de você!

           — Minha nossa, você está falando alto demais, e não é verdade, eu estava falando com o doutor Fred sobre a reanimação que aprendi e ele estava só me explicando outra técnica.

             — Mentira Eveline, sua professora me disse claramente o que doutorzinho quer, e eu não vou permitir, você é minha!

       Douglas segura no braço de Eveline, e logo uma corrente de eletricidade passa pelos dois de forma avassaladora, e como Eveline não faz ideia do porquê do choque puxa o braço, e reagir assustada.

       — Me solte, por favor não faça uma cena, estamos em reunião, e…

             — Vamos embora, por favor, Eveline, pois estou farto desse lugar e quero está com você a sós.

              — Mas é o jantar? Ainda nem foi servido, e…

              — Não vou te soltar, e estou a  ponto de deixar claro minhas intenções a todos aqui, então se você não quer exposição melhor ir comigo.
   
              — Douglas, eu não posso simplesmente ir embora, seria indelicado com a professora Sienna, então só me deixe falar com ela, e já volto.

            — Ok, cinco minutos, Eveline, te dou só cinco minutos.
         

           Autora: Graciliane Guimarães
         
         

     

         
         
          

   
        

        
        

       

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