Capítulo 34

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                Capítulo 34

  O Amor Possessivo do Magnata

         — Mas, você não precisa ser aprovada por ninguém, Eveline, e quero que você me desculpe por qualquer coisa que Yanka te disse!

         — Não, Douglas sua assistente só me disse a verdade, e além do mais, não foi nada que eu já não soubesse sobre você, pois você nunca escondeu como é um imoral, e eu estava ciente quando me entreguei a você que não passava de mais um caso rápido.

        — Ei, Eveline, você não é um caso rápido, afinal você será mãe do meu filho, e isso nos ligará para sempre!

             — É, eu sei, e isso é assustador  demais para mim, pois eu não estou pronta para tamanha responsabilidade, pelos céus eu ainda nem terminei meu curso, e todos em Alegre Falls vão falar de mim…

            — Calma, não se preocupe com nada agora, Eveline, só tente comer alguma coisa, e depois prometo que conversaremos sobre o que te aflige.

            — Não Douglas, olha eu não vou aguentar comer nada, e como falei acho que foi muito precipitado, é talvez um erro eu ter vindo com você para Moscou, então acho melhor você me mandar de volta para Alegre Falls em vôo comercial simples.

           Douglas não quer perder a paciência, mas a insistência de Eveline não está ajudando muito ele, então ele não vê outra saída a não ser falar com persuasão, mas sem deixar de segurar os ombros dela de forma possessiva.

         — Escuta Eveline, você não vai embora, ok! E, acho melhor você entender  isso de uma vez e começar a comer, pois eu não quero que você passe mal e acabe prejudicando o meu filho.

          — Douglas, me solte, e você não pode me manter aqui contra minha vontade, pois eu vou até a embaixada americana e…

         — Não vai, e mesmo se for aqui e Moscou na Rússia Eveline, e pelo que sei o poder americano aqui é quase nenhum, então antes que você consiga qualquer ajuda eu não permitirei, afinal você não vai levar meu filho para longe de mim.

           —  Você não pode está falando sério, Douglas.

          — Sim estou, se for preciso.

           — Ah não, então foi para isso que você me trouxe aqui, para me manter  presa sem direito ou vontade, pelos céus eu não acredito que fui tão ingênua.

    Eveline está com semblante de descrença e mágoa, e Douglas vendo que está forçando demais voltar atrás, pois lembra das palavras de Alessa, que foi de grande ajuda para ele conquistar Eveline e assim a leva para cama, então ele respirou fundo e falar agora de forma comedida e tentando ser carinhoso.

       — Sinto muito Eveline, me desculpe, olha não é isso, linda você não está presa aqui e daqui uma semana eu prometo que voaremos de volta para Alegre Falls, pois eu só preciso adiantar algumas coisa no escritório central daqui de Moscou, e você não precisa ter medo de mim, pois eu só quero o seu bem, e do nosso filho, por isso por favor, coma, que eu vou sair e deixar a vontade.

      Sem querer estragar mais a situação Douglas, já estava saindo, porém Eveline o chama.

           — Douglas!

           — O quê?

           — Eu quero ficar no quarto de hóspede!

          — Não precisa, fiquei nesse, eu durmo em outro quarto.

               Douglas só aceitou de pronto para não começar outra discussão, porém estava morrendo de raiva por dentro, pois não foi isso que ele planejou e agora vendo seus doces planos indo de mal pior só podia culpar a si mesmo, afinal quem mandou ele agir com crápula, já sabendo como Eveline era.

             O jantar com amigo Diego ele sequer se lembrou de falar,  e com paciência zero foi para escritório no andar de baixo, e começou a olhar seus e mails, e por fim teve a ideia de ligar para Alessa, pois ela sim conhecia Eveline e saberia como Douglas poderia contornar toda situação, ao menos ele tinha esperança.

          Por isso teve toda paciência de contar tudo a ela, que ouviu e por um momento Douglas até pensou que ela não estivesse na linha, mas Alessa só o mandava continuar e assim que ele terminou seu relato ela foi muito dura com palavras dita a ele, que nem reclamou pois definitivamente merecia escutar cada desaforo, mas por fim Alessa deu um valioso conselho para ele.

          — Bem, apesar de tudo você ainda pode Douglas encanta a Eveline, compre um lindo anel, seja romântico e a peça em casamento, e nunca seja esse magnata perverso com ela, pois nos seus negócios super funciona, mas não no campo do relacionamento, ainda mais com uma garota tão frágil e ao mesmo tempo tão forte como a Eveline.

          — Sim, você tem razão, obrigada Alessa, farei tudo, e sem ressentimento pelos seus desaforos.

          — Chefe você merecia até mais, porém acredito que já lavei minha alma feminina.

        — Ok, Alessa, obrigado.

        — Por nada, e parabéns futuro papai.

         — Obrigado.

            Douglas, desligou e imediatamente fez o que Alessa sugeriu, mandando mensagem a Yanka e solicitando que ela marcasse uma hora na melhor joalheria de Moscou, em poucos minutos ele foi no endereço e olhou uma cartela de anéis, e escolheu um lindo solitário de diamante.
          Ele nem perguntou o preço, e só passou o seu cartão ilimitado e seguiu para fora do estabelecimento, mas lembrando das palavras de Alessa para ele ser romântico, Douglas então passou em uma casa especialistas em flores, e pediu o maior buquê de rosa vermelho que encontrou.

         Todo confiante chegou em casa, e já foi direto para o quarto, tentou abrir a porta que estava trancada.

              Merda, ele xingou, mas logo se controlou e bateu na porta, implorando para Eveline abrir.

            Eveline pensou em não abrir, afinal estava muito revoltada com Douglas e sinceramente ela não acreditava muito nas desculpa dele, e que dentro de uma semana eles iriam voltar para Alegre Falls, mas realmente se ele não cumprisse o que prometeu a ela, Eveline seria capaz de fazer uma escândalo até pela internet, então mais calma depois de ter tido essa ideia ela resolveu abrir após deixar ele esperando e chamando ela várias vezes.

              — Fala Douglas, o que você quer!

         Após abrir a porta e falar friamente, Eveline se surpreende com um lindo e enorme buquê de rosas, que esconde até o rosto de Douglas.
         
            — São para você, Eveline, aceite como mais um pedido de desculpa pelo meu mal comportamento, e prometo que nunca vai se repetir.

            Autora: Graciliane Guimarães
             

       

           
         
   

        

        
    

         
    
      

     

        

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