Capítulo 33

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                Capítulo 33

           O Amor Possessivo do Magnata

    Eveline se distraiu para valer com dócil cão de Douglas, e nem estava vendo o tempo passar, e por isso ela nem quis sair de perto do animal até que uma mulher bem vestida chegou de repente.

      A mulher loura de olhos azuis, que não devia ter nem trinta anos entrou como se fosse a dona da casa, já que ela tinha a chave e por um minuto Eveline se sentiu fora de lugar e pega fazendo uma travessura, pois estava brincando de jogar uma bola que Bóris corria e trazia feliz.

      Por um momento, a mulher que se chama Yanka, e que é a secretária pessoal de Douglas em Moscou entendeu tudo errado, pensando que Eveline era a nova prestadora de serviço de pet, mas ao notar que ela não falava russo, Yanka chamou Eda a governanta e em poucos minutos com a situação esclarecida, ela avaliou Eveline de cima a baixo, e então sem muita entusiasmos fala com Eveline com ainda mais desdém, porém agora em inglês com sotaque carregado.

             — Olá, sou Yanka a assistente pessoal do senhor Douglas, e como você deve ficar pouco tempo, por ser a última amante do meu chefe, nem vou me dar ao trabalho de perguntar o seu nome, e sinto muito senhorita, mas é que meu chefe não para com mulher nenhuma, então com licença preciso ver se está tudo em ordem por aqui!

         Sem esperar por uma resposta de Eveline a tal Yanka vai com a governanta, para o andar de cima da cobertura e sem olhar para trás, deixa Eveline totalmente pasma com a sinceridade, mas não surpresa pelo comportamento imoral de Douglas.

          Fica no mesmo lugar, e volta a joga a bola para o cachorro que interage sem saber que agora ela não está feliz com antes de está com ele.

        Claro, não pelo cão, mas por entender que estava sendo julgada como uma  prostituta qualquer que só iria passar a noite ou uma semana e ir embora, uma tristeza e uma vontade de ir para casa, quase fez Eveline pegar a bolsa e sair sem rumo.

        Porém, ela logo pensou melhor já que estava em um país estranho que sequer sabia falar a língua, e ainda não fazia ideia de onde estava, e o pior sem dinheiro do local, acabou tendo até uma vertigem e imediatamente se sentou no sofá de couro e como uma garotinha perdida se encolheu, se deitando e fechou os olhos fazendo como na sua infância contanto até o infinito, o cachorro que estava perto dela logo subiu no sofá e Eveline ainda de olhos fechados o abraçou, sem querer ela acabou dormindo devido ao estresse.

         Douglas, não fazia ideia da situação chata que Eveline passou com sua assistente pessoal, e também ele esperava ver Eveline deitada no sofá da sala, ainda mais agarrada com Bóris, porém imediatamente ele agiu e a pegou no colo a levando para o seu quarto.

     

   Bóris seguiu Douglas, e queria subir imediatamente na cama, assim que ele colocou Eveline com todo cuidado na cama, mas  imediatamente Douglas chamou a atenção do animal.

         — Agora não amigão, pois Eveline precisava descansar, mas eu entendo você, Bóris, pois sei que você gostou muito dela, mas entenda amigão, Eveline é minha, e acho que está na hora de você encontrar uma parceira para você.

        Douglas fala sério, mas sorrindo para o cão, que late em concordância, parecendo entender tudo que o dono diz, então Bóris gira sobre as patas e vai  saindo do quarto. 

         Sem ter o que fazer, pois Douglas não vai acordar Eveline, ele então vai até cozinha perguntar a sua governanta se ela comeu algo.

          Porém, ao entrar no ambiente da cozinha ele encontra a sua assistente pessoal falando com Eda, e assim que a jovem mulher o ver para imediatamente suas recomendações, a governanta e vai até ele dar toda atenção, que ultimamente estava até exagerada para o gosto de Douglas que nunca deu abertura para Yanka ser assim. 

       De certo modo ela era uma das melhores que trabalhava para ele, assim como Alessa, porém Yanka por ser jovem e solteira tinha talvez pretensões que Douglas nunca tinha percebido até aquele momento.

    

        — Boa tarde chefe, olha eu já vi tudo no seu apartamento, e está tudo em ordem, porém eu não sabia que você Douglas traria visitas, ah mais que bobagem, a minha não é, pois não vai durar, então não há porque eu me preocupar! Mas, então chefe, você quer que fique para adiantar algo do escritório?

          — Não há necessidade, e pode ir agora Yanka, e antes de mais nada, acho melhor você não se meter na vida pessoal.

           — Desculpe, chefe.

           Douglas nem se deu ao trabalho de responder e nem prestar atenção na forma sentida que sua assistente pessoal saiu, pois imediatamente já começou um diálogo com a governanta, e não gostou nada do que ouviu, primeiro que Eveline nem saiu da sala, e muito menos comeu nada, e Eda foi bem cautelosa ao conta o pequeno atrito que Yanka e Eveline tiveram.

       Porém, Douglas já prevendo problemas para si, xingou vários palavrões, e em seguida exigiu um bandeja com vários tipos de lanches e suco e água para Eveline, pois ele não poderia a deixar dormir como estava.

       Após dar ordens que seriam cumpridas imediatamente, ele voltou às pressas para o quarto, e não se surpreendeu ao ver Bóris agora ao lado da cama, deitado como cão de guarda.

       Douglas até sorriu e balançou a cabeça, pois definitivamente Eveline tinha ganho também o coração do seu cachorro.

     Com todo cuidado, Douglas se pôs a acordar Eveline. 

           — Eveline, acorda, linda você precisa comer alguma coisa, e sinto muito por ter que te chamar!

          — Oh, eu dormi, mas como eu vim parar aqui, nesse quarto?

     Eveline ainda totalmente desorientada pelo sono, e pela situação que presenciou, pergunta tentando se levantar, mas Douglas a segura.

          — Calma, você está no meu quarto, Eveline, e eu te trouxe do sofá, pois você não parecia confortável lá.

         — Ah é, verdade. Douglas.

     Uma batida na porta interrompe o diálogo dos dois, e Douglas sabendo que só podia ser o lanche que ele solicitará, vai até a porta e abri, em seguida ele pega a bandeja e coloca sobre a cama, convidado Eveline para comer.

         — Bem, acho que você não comeu nada, ainda desde que chegou na minha casa, e por isso eu  pedi um pouco de tudo, mas se você quiser algo mais só me dizer!

          — Oh, não precisava, eu não sinto fome nenhuma, e de verdade eu quero ir embora!

             — Porquê isso agora, Eveline, pois você parecia feliz, olha eu já soube do pequeno incidente com a minha assistente pessoal.

        — É, acho que não fui aprovada.

             Autora: Graciliane Guimarães

        

           

      

          

         

                     

             

             

     

            

         

          

             

          

          

      

     

        

          

         

         

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