O Amor Possessivo Do Magnata

Capítulo 16

              Capítulo 16.

     
O Amor Possessivo Do Magnata
    
        — Pronto querida, Zack já colocou tudo na velha caminhonete.

        — Obrigada, Laura, eu só vou fica mais uns minutos, então me espera lá fora.
      
        — Eveline, fique com coração em paz querida, seus pais lá de cima, sabem porquê você não conseguiu ficar com a casa!

       — Sim, eu já me conformei, Laura, e por isso só quero me despedir.

         — Está bem, vou ficar com Zack lá fora te esperando.

        — Obrigada, Laura.

       Laura saiu e deixou Eveline, que andou por toda sala, em seguida foi até cozinha, e até escritório e por último subiu e foi no seu quarto, por um momento de pura nostalgia se deitou na cama e fechou os olhos.
       
         Douglas, quase teve um ataque ao falar com Alessa assim que soube que Eveline estava deixando a casa, mas por sorte ele imediatamente seguiu para o imóvel e ainda encontrou primeiro o casal idoso na frente da casa, e com diálogo rápido soube que Eveline estava dentro da casa.
       Como o seu coração batendo como louco, ele se dirigiu para dentro da casa e pediu para o casal idoso esperar do lado de fora, mas garantiu que Eveline não iria se mudar da casa, e nem eles.
        E antes de mais explicação, Douglas entrou, em seguida andou pela sala e toda área da parte de baixo da casa buscando Eveline, por último subiu as escadas e precisou recuperar o fôlego, pois estava nervoso demais por saber que iria finalmente vê-la.

      Como ele imaginou a encontrou no quarto dela, e por um minuto conseguiu ficar parado só observando o subir e descer da respiração de Eveline que estava com olhos fechados, e parecia triste como se fosse doloroso demais está ali.
          
        Douglas queria abraçá-la, e tirar toda a tristeza e aflição do corpo frágil, mas sabia que teria que ir com calma, então como bom negociador, começou a agir chamando atenção de Eveline sem assustá-la.

            — Eveline!

         Eveline, estava pensando em toda sua vida de olhos fechados e quando ouviu seu nome, achou até que fosse uma alucinação, pois ela conhecia muito bem o timbre de voz e apesar de ter raiva de Douglas, já não sentia ódio como antes. Então ela abriu os olhos e ao vê-lo, se levantou em salto, em seguida já tentou se explicar.

          — Olá, senhor Haras, eu já estou de saída da sua casa, e…

              — Ei calma, Eveline, eu não vim te expulsar, na verdade minha volta é justamente para fazer o oposto, bem não vou enrolar, então eu aceito seus termos.
   
          — Isso quer dizer o quê, senhor Haras?

          — Quero me casar, e então você  me aceita, Eveline? 

         — Mas, como assim você me disse que não faria isso e…
  
          — Não precisa terminar, Eveline, bem eu falei demais antes, porém tive tempo e pensei melhor e você tem razão, você realmente é jovem demais para ser uma amante de ocasião, além do mais estarei aqui ainda por algum tempo em Alegre Falls, e não me custa nada torna nosso envolvimento em algo confortável para você, então você aceita se minha esposa?

            — Douglas, eu já não quero a casa, pois eu entendi a duras penas que o destino quis assim, e já está tudo certo, aluguei uma pequena casa, e vou seguir minha vida.

      Douglas, quase entrou em pânico por ouvir Eveline dizer que já não quer a casa e está recusando casar com ele.

          Então em um ato impensado e muito rápido, ele se aproximou dela, e envolveu nos braços, e nem deu tempo de Eveline protestar ou reagir, e tomou para si, a fazendo suspirar.

       O beijo longo e apaixonado, fez as pernas de Eveline perderem as forças, e ela sequer protestou, ao ser erguida e colocada em seguida na cama.

         Douglas com sua experiência, usou todo o seu charme para seduzir Eveline, em seguida ele a puxou para ele em um ato íntimo.

      Sem nenhum escrúpulos, Douglas começou a tirar a blusa de Eveline e só então ela reagiu, ao se dar conta de onde estava chegando e quase em choque ela se afasta e dá um tapa certeiro em Douglas.

       Douglas, não forçou mais e deixou ela se afastar, pois realmente ele foi longe demais, e mereceu o tapa, e como ele próprio precisava de recuperar da sua intensa reação, então ele imediatamente tenta mediar o conflito.

          — Me desculpa, eu sinto muito Eveline, olha eu não queria agir como um animal, mas eu simplesmente não aguentei ouvir você dizer que não me quer, e por isso eu só queria te provar que você precisa me dar uma chance!

        — Eu não vou ficar com você Douglas, já disse isso, e…

           — Te dou a casa, Eveline, e o que mais você quiser, e quanto ao tempo do casamento você determinar, pois eu não vou te prender a mim, já que só quero um tempo com você curto, e prometo que farei você gosta de está comigo, assim como agora pouco.

           — Não Douglas, eu já não estou à venda, e mesmo pela casa dos meus pais, minha resposta é não!
        
           — Que merda, Eveline, então fique comigo e ao menos seja justa com você, e se renda a mim de uma vez, pois você também me quer, e…

         — Sexo não é tudo, Douglas e você seria o último homem da terra para eu simplesmente mandar meus princípios para ralo.

        — Droga, Eveline você não me ouviu,  não vou atacar seus princípios, pois quero te honrar, linda eu me caso com você do jeito que você quiser, e como presente te dou a casa, e como minha esposa você terá muito mais se quiser.

            — Não quero me casar com você, Douglas, e descobri que posso viver em outro lugar, sem me sentir culpada, e já que você tocou no assunto, eu exijo que você me entregue a parte que me cabe do valor da casa!

           — Sinto muito mas, não vou te passar nada, a não ser que você aceite ser minha esposa!

          — Você ficou louco, isso é roubo e eu vou te colocar na justiça, e…

           — Tente Eveline, mas te asseguro que você vai perder, e quer saber você vai ser minha, e pronto, então fica aí que vou mandar colocar uma mala sua no meu carro, e todas o restante da suas coisas para dentro da casa.

         — Douglas você não pode me forçar a nada, eu já tenho maior idade e…

           — Basta, Eveline, pois você é sim de maior e por isso que agora já não há nada que me pare, pois eu sei que você me deseja, e só está dificultando as coisas por um propósito que eu ainda não sei o quê é, porém vamos viajar e talvez estando só nós dois na minha ilha, você pare de resistir.
 
             — Oh, você vai me sequestrar?

              — Claro que não, eu só vou te levar para você ficar à vontade comigo, e podemos nos conhecer melhor, antes de você dizer sim ao nosso casamento.

      
Autora:  Graciliane Guimarães