Capítulo 5

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Algo que Regulus adoraria ignorar, mas infelizmente estava muito presente ao seu redor é a existência de Lockhart.

Ele realmente tentou, era um tanto fácil já que ele ficava mais nas masmorras e nem sempre jantava no salão principal, muito ocupado com trabalhos para corrigir e a detenção de Potter e Weasley para supervisionar. Mas há momentos em que ele ainda tem que estar na mesma presença do loiro e tendo que ouvir histórias estapafúrdias e tediosas.

Black não ficou nem um pouco chocado quando seus sonserinos entraram choramingando por terem sidos atacador por diabretes durante a aula de DCAT. Isso não deviria ter acontecido, apesar de tudo os diabretes ainda eram perigosos se as pessoas não sabiam como lidar com eles, principalmente em qualquer quantidade junta.

E Lockhart apenas soltou vários em uma sala com alunos de doze anos.

Foi Pansy Parkinson quem contou a ele que Lockhart só disse a magia que deveria ser usada depois de soltar as criaturas, sem nem ao menos ensinar o movimento da varinha antes.

O idiota ainda conseguiu ter sua varinha roubada por um dos diabretes, que foi jogada pelo mesmo pela janela.

Impressionante Regulus teve que admitir, não era sempre que alguém poderia fazer esse tipo de besteira após os dezoito anos.

Pelo menos depois daquela primeira aula, ele nunca trouxe outra criatura viva para a sala, ao menos é o que  Black notou com o passar dos dias.

Uma coisa que ele nunca vai admitir em voz alta é sua decepção com alguns alunos. Ele pode perdoar os mais jovens por se impressionarem pelos ditos feitos de Lockhart, por mais que Regulus duvide de cada uma de suas supostas conquistas e descobertas.

Como alguém poderia acreditar em toda a patacoada que ele fala, as histórias os feitos não são impossível, Regulus sabe disso, mas alguém que é capaz de fazer o que ele diz ser capaz e ainda fala tanta estupidez quanto o mesmo faz. A balança não se equilibra.

Para seu desgosto ele teve que ouvir vários dos alunos  elogiando o homem, não só por seus feitos mas também por sua aparência e estilo. Como se Lockhart soubesse o significado de ter estilo se pavoneando pelos corredores como um Greater lophorina colorido.

O homem mais novo teve a audácia de oferecer conselhos de moda para Regulus.

Foi no jantar do primeiro sábado, Regulus estava sentado em seu lugar habitual com uma cadeira vaga a sua esquerda quando o homem loiro se sentou ao seu lado todo sorridente.

Regulus tentou ser educado, foi muito semelhante a todas as festas puro sangue que ele foi obrigado a ir quando adolescente. Uma tortura a seu cérebro e inteligência, mas ele suportou coisa pior.

Então ele passou a ignorar por completo o que o homem falava apenas fazendo sons ocasionais e evasivos. Foi quando Lockhart disse:

— Eu poderia ajudá-lo a melhorar.

Regulus que nem ao menos estava olhando para o homem quem dirá prestando atenção no que ele dizia se virou para o encarar, o cenho franzido e muito confuso com o que quer que seja o assunto do loiro, profundamente ofendido por alguém achar que ele precisa de ajuda para melhorar..

— Perdão, come é?

— Oras não precisa de modéstia Black —  Lockhart disse com um sorriso.

Modesto eu? Esse homem está louco. Regulus pensou.

—  Eu poderia ajudar a atualizar seu vestuário  — Gilderoy continuou

— Não há nada de errado com o modo como eu me visto ou meu estilo em geral.

— Claro que não — o tom de Lockhart era condescendente e Regulus sentiu uma veia saltando em sua testa — Seu estilo dos anos vinte é com certeza singular. Um tanto antiquado no entanto.

Câmara Secreta: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 2)Where stories live. Discover now