Capítulo 11

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O natal se aproxima com o frio, com os Weasleys ficando em Hogwarts durante as férias de fim de ano, enquanto os pais iam visitar o irmão mais velho deles, o trio percebeu que seria o momento perfeito para interrogar Malfoy. Aproveitando que ele e seus cães de guarda também permaneceram na escola nessa época de ano, ao mesmo tempo que o colégio esvaziaria substancialmente com tantos outros alunos indo para casa para as festas.

Hermione passou o tempo livre conseguindo os ingredientes — roubando — e estudando como fazer a poção de forma perfeita. Enquanto isso, Ron e Harry estavam pesquisando criaturas mágicas para tentar descobrir o que era. Eles estavam falhando nessa missão.

Eles moveram seu local de encontro da comunal da Grifinória para um banheiro feminino que ninguém usava. No início os meninos não entenderam a razão daquele banheiro perfeitamente normal não ser usado, e então no meio da conversa eles ouviram choramingo e de uma das cabines fechadas o fantasma de uma menina de quatorze anos surgiu. Aquele era o banheiro da Murta.

Isso os fez questionar sobre continuar com o plano, ficar no mesmo espaço que a fantasma adolescente é cansativo nos melhores momentos. Ouvi-la chorar tanto os deixa desconfortáveis, mas o lugar era o menos utilizado da escola já que os outros alunos também evitavam a Murta.

Porém, mesmo com tudo isso, o plano funcionou. Bem a maior parte pelo menos, Hermione apenas falhou em conseguir o cabelo de Pansy e confundiu com o pelo do gato da mesma. Agora, enquanto Harry e Ron estão diante de Draco, ela está trancada no banheiro esperando o efeito passar.

Não que eles realmente estivessem felizes em olhar para cara de Malfoy. Ron estava se segurando para não atacar o loiro, enquanto o sonserino esnobe falava mal de seu pai.

— Que cara é essa Crabbe? — Draco perguntou estranhando a careta no rosto do garoto mais alto.

— Dor de estômago — Ron grunhiu.

— Então vá para enfermaria — o loiro disse — dê um chute naquele nascido trouxa por mim — ele riu com o próprio comentário.

Draco voltou a ler o Profeta Diário onde havia uma matéria sobre os problemas que Arthur Weasley estava tendo com o ministério graças ao carro voador e o roubo que Harry e Ron fizeram.

Os meninos só tem sabido sobre o que está acontecendo com os Weasley por base dos jornais, nenhuma das cartas de Molly para Ron falaram sobre esse assunto novamente. Eles não sabiam se os gêmeos e Percy sabiam mais do que os dois por serem mais velhos.

— Estou impressionado que o Profeta não saiba nada ainda, o ataque não foi noticiado até agora — Draco disse pensativo — presumo que Dumbledore esteja tentando abafar tudo. Ele já deveria ter sido demitido. Meu pai diz que Dumbledore foi a pior coisa que aconteceu com Hogwarts. Ele adora trouxas. Um diretor decente nunca teria deixado escórias como Creevey entrar.

Draco começou a imitar a ação de tirar fotos em uma câmera imaginária fazendo uma cruel imitação de Colin.

Harry mordeu a língua para não se entregar, mas no momento ele queria dar um soco no outro garoto.

Potter sabia que as pessoas podiam ser cruéis desde cedo, veja Duda, mas isso não o impede de ficar revoltado e enojado.

— O que há com vocês? — Draco perguntou abaixando as mãos e olhando para os Crabbe e Goyle.

Os dois grifinórios forçaram uma risada, mas Malfoy pareceu satisfeito. Harry e Ron sentiram um pequeno pânico por demorar tanto a reagir, mas pela atitude de Draco, talvez Crabbe e Goyle sejam meio lentos para entender as coisas.

Draco continuou seu monólogo, o menino parecia gostar muito do som da própria voz, ele estava falando mal de Harry e Hermione, e os meninos estavam se concentrando em concluir sua missão e não apenas socar o idiota por chamar sua amiga de sangue ruim.

Câmara Secreta: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 2)Where stories live. Discover now