Capítulo 21

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Regulus ficou em silêncio ouvindo a história de Harry, Ron e Gina, assim como os outros professores. Todos em silêncio chocado com tudo o que está acontecendo, o que eles passaram. Um brasílico!

Se parar para pensar, a escolha meio que se encaixa perfeitamente com Salazar Slytherin, afinal o símbolo da casa e do medalhão do mago é uma cobra. E o brasílico nada mais é do que a serpente, ou algo assim, mais perigoso do mundo, feito como um experimento e uma arma poderosa. Ele até entende o porque escolher a merda de um brasílico, mas colocar na escola?!

— Quem disse que Hogwarts é segura — Stevens murmurou ao seu lado — merece uma surra.

Ele não respondeu, mas não podia discordar disso.

Seus olhos cinzas se afastaram para o menino e pousaram em Lockhart, o loiro estava em uma cama distante, ainda tão confuso quanto quando saiu pela pia do banheiro. Agora ele sabe que é porque o idiota tentou apagar as memórias dos meninos.

Inacreditável. Bem, nem tanto.

Regulus só não sabia se ficava mais realmente chocado com isso, ou só com o quão idiota ele poderia ser para tentar um feitiço desse nível com uma varinha claramente quebrada.

Na verdade ele não sabia ao certo como se sentia. As crianças estão vivas, todas elas, então isso é ótimo, ele está feliz com isso. Claro elas estão feridas e traumatizadas, mas não havia risco de vidas então ele vai aceitar isso como um ponto meio positivo.

Por outro lado ele sente a revolta borbulhando em seu amago. Primeiro: Porra Salazar, um brasílico?

Como um homem tão irresponsável poderia ter feito algo bom como a escola, Regulus não dara mais glória aos outros fundadores do que eles já tem.

Segundo: Ele pode compreender a falta de confiança que Potter e Weasley tem com ele, isso não o agrada mas ele entende, ele não confiaria em um Grifinório facilmente também, além do que eles são crianças, espertas ou não, crianças não tendem a ter sempre bom senso.

Dito isso, o que estava o deixando inconformado, borbulhando em seu estômago, é o fato deles terem pedido ajuda a Lockhart. Dane-se que isso saiu pela culatra, eles deveriam ter procurado a ajuda de algum outro professor.

Provavelmente Filch teria sido mais útil que Lockhart, consideram toda a minima participação do idiota em toda a segunda tentativa de morte que os garotos se meteram.

Harry demorou quinze minutos para terminar de contar a história, e Pomfrey estava prestes a expulsar qualquer um que não estava ferido de sua enfermaria, quando todos os professores começaram a se afastar.

— E agora? — Stevens perguntou.

— Vou mandar mensagens para o ministério e para os Weasley — McGonagall disse — Preciso chamar os irmãos dos Weasley. Sprout como está indo as mandrágoras?

— Ainda precisam de mais algumas semanas, mas estão crescendo bem — ela informou.

— Precisamos informar os alunos — Flitwick disse — eles estão muito a par das petrificações e do desaparecimento para serem mantidos no escuro.

— Certo, vamos avisar os alunos, o mínimo possível, mas que ainda os tranquilize — Minerva concordou.

— Se quiser — Stevens se manifesta — posso passar os avisos para os grifinórios e buscar os Weasley, assim a senhora pode falar com o Ministro e o Sr e Sra Weasley.

— Sim, sim isso seria ótimo — McGonagall assentiu — falem com suas casas e me encontrem na diretoria.

[...]

Câmara Secreta: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 2)Where stories live. Discover now