Meu Primeiro E Único Amor

O reencontro com Douma- capítulo 14

O sol nasce, mais um dia começa, Ayumi acorda. Logo se arruma e faz suas obrigações de casa, agora são exatamente 14:37 da tarde, Ayumi sai de sua casa a caminho do templo do tal Douma, estava curiosa pra saber quem ele era e simplesmente decidiu ir em busca de seu paradeiro, depois de um bom tempo andando e pedindo informações para as pessoas, ela chegou no templo, é um local isolado e tão bonito, um lugar chamativo e convidativo. Antes de bater na porta, Ayumi dá um suspiro longo de ansiedade e bate na porta, uma moça vem ao seu encontro e a atende.

(Garota): Olá, o que deseja senhorita?

  Ela parecia ser bem gentil, com seus olhos roxos, seu lábios rosados e seus longos cabelos pretos em um coque elegante.

(Ayumi): Estou a procura de Douma, ele se encontra?

(Garota): Ela está sim senhorita, no momento ele está com tempo livre, acompanhe-me.

[Ayumi pensamentos]: Finalmente estou indo de encontro com aquele cara de olhos arco-íris, eu preciso de uma explicação por tudo aquilo que ocorreu...

  Ayumi perdida em pensamentos, nem percebe que elas já tinham chegado a um quarto extremamente chique, a garota por vez estava em choque com a riqueza daquele templo, até ouvir o som de uma voz familiar dizendo..

-Entre!

(Garota): O mestre Douma está te chamando senhorita, me retirarei para deixa-los sozinhos, com licença {diz inclinando a cabeça como forma de despedida}

(Ayumi): Obrigada {digo em um meio sorriso}

  Abri a porta, e me deparei com uma cena totalmente depravada, Douma estava trocando de roupa e estava com todo o seu abdômen a mostra, era simplesmente lindo, que homem lindo... Quando menos percebi, Douma me encostou na parede e me segurou pela cintura.

(Douma): Ora ora ora... Olha quem está aqui, veio me ver, princesa? {diz aproximando seu rosto contra o meu}

(Ayumi): Me solta, Douma!

(Douma): Por que meu bem? {disse me apertando ainda mais}

(Ayumi): Eu vou gritar se você não parar!

(Douma): Grite o quanto quiser, ninguém vai te ouvir, até por quê... Sua boca estará muito ocupada.

  Em um piscar de olhos, Douma colou seus lábios aos meus. Não pude resistir aquela tentação e eu me entreguei, sua língua passeava sobre minha boca, ele me beijou de uma forma tão excitante e calorosa, fios de saliva sairam de nossas bocas, enquanto ele deslizava seus dedos pelo meu cabelo castanho escuro, ele levemente levantou meu queixo com o dedo indicador, e me encarou com aqueles olhos apaixonantes.

(Douma): Parece que você gostou do que acabou de acontecer, garotinha. {Sorri de lado}

(Ayumi): Você me forçou a fazer isso, não seja idiota {o empurrei}

(Douma): Não fique bravinha, boba. Mas o que te fez vir até meu templo? Sentiu minha falta não é {riu ao som de deboche}

(Ayumi): Eu exijo uma explicação do por quê você simplesmente fugiu da minha casa aquele dia, estava fugindo de alguém por acaso?

(Douma): HAHAHAHAHA Querida, vc acha mesmo que o dono de um templo estaria fugindo de alguém, eu sou abençoado por Deus, Ayumi. {Diz em um tom sarcástico}

(Ayumi): Que tipo de pessoa que é  "abençoada por Deus" fica agarrando uma garota que mal conhece? Pensei que pelos mandamentos isso seria errado, Douma.

  Douma se surpreende com a audácia da garota e rebate sua resposta.

(Douma): Se veio ao meu templo para me questionar sobre minhas ações, eu peço que se retire.

(Ayumi): Não! Eu vim até aqui com um propósito, eu quero e exijo saber por quê você fugiu aquela noite, quem realmente você é?

(Douma): Ayumi.. pra que resolver as coisas assim? Não vai mudar nada na sua vida saber o por quê eu ter partido aquela noite, siga seu caminho. {Dá de ombros}

(Ayumi): Ou você fala agora, ou não irei embora até você falar. Te dou essas duas opções.

(Douma): Você não vai para não é mesmo?

(Ayumi): Não!

(Douma): Hmm ok eu falo. Quando eu estava prestes a dormir, eu ouvi uma gritaria na rua, ouvi muito a palavra "oni" ser mencionada, por medo, eu pulei sua janela e fugi, mas não queria te contar isso por que não quero parecer ser medroso. Bem, é isso. Vai me deixar em paz agora?

  Ayumi imediatamente se lembra do dia ao qual realmente havia um oni em sua residência, seus pelos se arrepiaram de imediato só de lembrar daquele dia, ela se forçou a acreditar em Douma, mesmo com incerteza de seus afirmamentos.

(Ayumi): Ok.. irei me retirar agora, obrigada por ter me dado a chance de conversa contigo, adeus, Douma.

(Douma): Toma cuidado no caminho... {Douma dá uma risada de escárnio quase ilegível}

   Ayumi ao ouvir essas palavras, olha para trás e Douma.. já não estava mais lá, ela acha estranho aquilo, mas segue em frente, a garota sai do templo de cabeça baixa e pensativa.

   Takahashi chega em sua casa em segurança depois de uma longa caminhada. Ela se deita totalmente exausta em seu sofá, e acaba dormindo.

    CONTINUAÇÃO DO PRÓXIMO
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