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Cecilia Albuquerque

    Uaaau, eu e a Amanda estávamos como, gatíssimas!

    Tiramos uma fotinha, é claro. Pra mostrar pro mundo que toda loira realmente tem a sua morena.


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     Via stories @duartemands com @cecialbq
               "Que seja sempre assim, nós! 💛"

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    Depois de biscoitar fomos pro carro e partimos pra casa do Felipe.

    O Gui como sempre, foi levar a gente. Pra não ter perigo de uma das duas beber e dar merda no volante.

    Vi que o Enzo tinha respondido o story que eu repostei e fui ver o que era.

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@enzo.martins

Respondeu ao seu story:
  Cara? Parem de tirar foto e vem logo

                                Cara? Já paramos
                                Indo. 💋

    Passou alguns minutos e chegamos em frente a casa do Felipe.

— Tchau, irmão. - Amanda deu um beijo na bochecha dele.

— Tchau, Gui. - Fiz o mesmo que ela — Valeu pela carona de sempre. - Agradeci.

— Se cuidem em. - Ele falou olhando sério pra nós duas — Juízo!

— Sempre! - Amanda piscou pro irmão dela e nós descemos do carro.

— Caralho amiga, Felipe botou pra fuder. - Falei enquanto a gente se aproximava da casa — Dá pra escutar as músicas do outro lado da rua.

— Sim, amiga. - Ela concordou comigo — Estranho seria se a música tivesse baixa em uma festa do Felipe.

— Ele deve ter esquecido que mora em um condomínio com outras pessoas. - Eu disse rindo negando com a cabeça arrumando a bolsa no ombro.

— Amiga e se os meninos não darem muita atenção pra gente e ficarmos isoladas? - Amanda me perguntou paranóica.

— Aí a gente usa o que chamamos de boca e fazemos amizade, ué. - Respondi simples — Quem tem boca vai à Roma, gatinha. - Dei um tapinha na bunda dela.

— Frase típica de psicóloga. - Ela falou revirando os olhos e eu ri.

    Entramos dentro da casa e tava lotada de gente. Era impossível se movimentar sem esbarrar em alguém.

    Passamos um bom tempo procurando algum dos meninos e sem sucesso. Aproveitei que o Enzo tinha respondido meu story há uns minutos e mandei mensagem falando que tínhamos chegado.

— Aí estão vocês, pô. - O Enzo falou chegando do nada atrás da gente.

— Ai que susto, caralho. - Coloquei a mão no peito.

— Porra Enzo, precisava? - Amanda falou passando a mão no rosto.

— Ih, levaram susto por que? Tão aprontando por acaso? - Perguntou cruzando os braços.

— Cala a boca e mostra onde tem bebida. - Amanda falou ligeira me fazendo rir.

— Sim, senhora. - Ele respondeu e nos guiou até um balcão lotado de bebidas.

    Montamos nossos copos e o Felipe chegou pra falar com a gente.

— E aí, minhas gatas. – Nos cumprimentou com um beijinho no rosto.

— Caralho, tu não sabe brincar de fazer festa em. - Amanda falou sorrindo pra ele.

    Aproveitei pra deixar os dois sozinhos e me afastei um pouco deles.







Enzo Martins

A festa já tinha começado há uns trinta minutos e eu tava só fazendo média com uma galera que conheci na faculdade.

Mas a real é que eu tava doido pra Cecília e a Amanda chegarem, me sinto muito mais de boa com as duas.

Eu não podia nem contar com o Felipe em festa, o maluco conhecia meio mundo e tentava dar atenção pra geral.

Mas dessa vez eu até me surpreendi, esse viado chegava emmim de 5 em 5 minutos perguntando se a Amanda tinha chegado. To realmente começando a achar que ele tá afim dela mesmo.

Vi que a Cecília repostou um story com a Amanda e puta que pariu parceiro, essa loira não existe não. Respondi o story apressando elas e minutos depois a Cecília me falou que tinha chegado.

Dei um susto nelas sem querer por trás da Cecília e sério, não canso de pensar o quanto essa loira é cheirosa.

Nunca vi uma mulher tão cheirosa assim, fora do comum pô.

O Felipe cumprimentou elas depois e ficou conversando com a Amanda. Percebi que a Cecília tinha dado uma afastada dos dois pra deixar eles mais a vontade.

— Mal segurou vela e já cansou? - Perguntei enquanto bebia um gole da minha cerveja.

— Odeio ficar sobrando. - Ela respondeu bebendo um gole da bebida dela. — Eu sou nova na faculdade e não to vendo um rosto se quer conhecido mas e tu? Não conhece ninguém que tá aqui? - Perguntou.

— Conhecer eu conheço, mas são realmente só conhecidos, sabe? - Ela assentiu — As vezes trombo nas festas, sou simpático e pá mas não gosto de ficar me misturando muito não. - Falei dando de ombros.

— Por isso você tava me enchendo o saco pra chegar logo. - Falou apertando minhas bochechas — O bebêzão tava com medo de ficar sozinho. - Falou com um tom diferente como se tivesse falando com um bebê.

— Vai se fuder, Cecília. - Falei rindo.

— Eu entendo o que você quis dizer. Até porque desde a escola eu e a Amanda já fizemos parte de vários grupinhos, sabe? Mas acho que as únicas pessoas que a gente realmente se identificou de verdade até hoje foi com vocês dois. - Ela disse sincera e eu ri.

— Então vai procurar ajuda, loirinha. Se identificar comigo e com o Felipe é problema na certa. - Eu respondi fazendo ela gargalhar, me fazendo rir junto pela risada dela.

— E aí, irmão. - O André, irmão do Felipe, veio me cumprimentar sendo que ele já tinha feito isso mais cedo — E aí, gatinha. Qual seu nome? - Ele perguntou pra Cecília e eu revirei os olhos, virando minha cerveja de uma vez.

Aquela PessoaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora