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Cecília Albuquerque

Terminamos de lanchar e de perturbar os nossos amigos no WhatsApp, que por sinal foi muito divertido.


— O Felipe deve tá com ódio de você. - O Enzo disse rindo enquanto dirigia — O cara só querendo dormir e agora tá lá esperando o lanche da Amanda chegar.

— Ele deve tá atualizando a página do Ifood o tempo todo. - Falei gargalhando imaginando a cena — Eu em, minha amiga merece mais do que só pau e água.

— Aqui já foi o contrário, teve lanche mas não teve pau e água. - Ele falou me olhando rápido e eu ergui a sobrancelha.

— Ainda. - Falei em tom sugestivo e vi o sorriso dele se formar de orelha a orelha — Ei, você passou a rua do meu prédio. To achando esse caminho suspeito.

— Proposital, vai dormir comigo. - Ele falou concentrado em uma curva e eu disfarcei o sorriso.

— Seu pai não tá em casa? - Perguntei e ele riu.

— As vezes você esquece que ele é ausente. - Brincou.

— Eu to falando sério. - Bati de leve no ombro dele.

— Ele tá viajando, como sempre. - Respondeu — Só que dessa vez ele levou a Lara.

— Então não vou mais. - Falei brincando — Pode parar bem aqui pra eu descer. Sem a Lara lá eu não vou.

— Ah, então é assim? - Falou com as sobrancelhas erguidas e eu concordei com a cabeça — Beleza então, pô. Minha companhia não basta.

— Basta sim, neném. - Falei com voz de bebê e ele gargalhou jogando a cabeça pra trás.

Fomos conversando o resto do caminho, que foi rápido.

Ele abriu a garagem da casa com o controle e estacionou do lado do carrão do pai dele.

— Você disse que ele não tava aí. - Falei olhando pra ele.

— Porque ele não tá. - Respondeu tirando o cinto — Ele viaja de avião, Cecília.

— É... Faz sentido. - Concordei saindo do carro e ouvi a risada dele.

    Ele destrancou a casa, acendendo as luzes em seguida.

— É bom é assim, a casa vazia. - Falou mais baixo e eu olhei pra cara de sem vergonha dele.

— Por quê? - Me fiz de sonsa — Você pretende fazer algo?

— Sim. - Falou se aproximando de mim e eu sorri de canto — Pretendo fazer muitas coisas.

— É? - Perguntei passando os braços ao redor do pescoço dele.

— É. - Afirmou olhando nos meus olhos e depois pra minha boca.

    Não falei mais nada, simplesmente colei nossos lábios iniciando um beijo com muito desejo.

    Ele apertou a minha cintura retribuindo o beijo na mesma intensidade.

Passei as unhas pela nuca dele e senti ele arrepiar todinho.

Ele me puxou pra mais perto me levantando e eu entrelacei as pernas ao redor da cintura dele.

Subimos nessa mesma posição. Ele com todo cuidado pra nós dois não trombarmos pela escada.

   Ele abriu a porta do quarto com o cotovelo e me jogou em cima da cama.

    Sorri safada pra ele, que retribuiu subindo em cima de mim começando outro beijo ainda mais intenso.

    Ele passou a mão pelo meu corpo e eu arranhei um dos braços dele.

    Subi a barra da blusa dele e ele me ajudou a tirar, jogando ela na puta que pariu.

   Senti ele procurando onde abria meu cropped nas costas.

— Ele abre na frente. - Falei interrompendo o beijo e ele me olhou.

— Na frente? - Apontou e eu assenti — Porra, que bagulho complicado.

— Ué, eu não sabia que ia transar. - Falei dando de ombros e ele riu.

— E se esse negócio abrisse na frente de todo mundo? - Perguntou desconfiado apontando pra frente do cropped.

— Aí eu morria. - Falei pensando nessa suposição e ele me olhou debochado.

— Claro que morria pô, porque eu mesmo te matava. - Disse cruzando os braços fechando a cara e eu gargalhei puxando ele pra mim pelo pescoço.

— Vem cá, ciumentinho. - Falei dando selinhos nele e ele transformou em beijo.

    Agora sim ele conseguiu tirar meu cropped e jogou pra perto da blusa.

    Ele foi descendo os beijos até o bico do meu peito, me fazendo até respirar diferente.

Seguiu com a fila de beijos e quando se aproximou do pé da barriga desabotoou a minha calça, que por ser de couro deu um certo trabalho pra ele tirar.

Ele me olhou quase nua e encarou meus olhos, arrastando minha calcinha pro lado e penetrando dois dedo em movimentos circulares.

Fechei meus olhos, sentindo aquele prazer e apertei meus peitos me contorcendo na cama.

Conforme eu gemia e minha respiração ficava ofegante, ele ia aumentando a velocidade do movimento.

Quando eu tava quase chegando no orgasmo, ele tirou os dois dedos.

— Filho da puta. - Falei pausadamente recuperando a respiração e ele sorriu igual canalha.

— Fica de quatro. - Falou todo cheio de marra.

— Tava esperando você mandar, senhor. - Debochei ficando de quatro e ele deu um tapão na minha bunda — Ai.

— Ai nada. Continua de gracinha, vai... - Falou segundos antes de eu escutar a calça e cueca dele voando pra perto das outras peças de roupa.

Senti ele segurar nas laterais do meu quadril, passando só a cabecinha.

— Quem tá cheio de gracinha é você, né. - Falei irritada e ele gargalhou — Vai logo.

— A mulher mandou, tá mandado né. - Respondeu enfiando tudo de uma vez só, me fazendo soltar um gemido surpresa.

Empinei mais a bunda e ele começou a penetrar aumentando a velocidade dos movimentos rapidamente.

Segurei os gemidos o máximo que consegui e ele continuou socando rápido, se aproximando do meu ouvido.

— Eu viro uma máquina aqui agora mas não paro enquanto você não gemer. - Falou acelerando ainda mais a velocidade — E eu quero te ouvir gemendo alto, Cecília.

Continuei segurando os gemidos por diversão e ele continuou acelerando, o único som naquele quarto era dos nossos corpos se chocando.

Quando eu tava começando a tremer chegando no meu orgasmo, o filho da puta enfiava tudo cada vez mais rápido.

Aí não aguentei, soltei os gemidos que eu tanto segurava e ele deu um tapão na minha bunda todo convencido.

Caí na cama quando gozei e ele distribuiu outra fileira de beijos nas minhas costas até o meu ombro.

Surpreendi ele trocando de posição, ficando totalmente em cima dele.

— Achei que tivesse cansado. - Falou sorrindo safado.

— Nunca. - Afirmei piscando amarrando meu cabelo em um coque.

Sentei encaixando o pau dele em mim, começando a sentar com força.

Eu apertava meu próprio peito e observava cada expressão que ele fazia.

Conforme eu sentava mais rápido, ele ia ficando com a boca entreaberta.

Me apoiei em cima dos ombros dele e dei meu nome na sentada.

— Puta que pariu, eu vou gozar. - Falou ofegante e eu saí de cima dele rápido, só observando o jato sendo liberado.

Aquela PessoaWhere stories live. Discover now