Capítulo 38

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Beatrice Fontenelle


Uma pausa para a melhor noticia dos ultimos tempo: Acabei de me casar com o amor da minha vida!

Ele não desgrudou da minha cintura desde que fomos anunciados pela primeira vez como o senhor e a senhora Moretti, depois disso meu pai teve uma pequena crise de choro, tio Tom e tia Luara foram tirar sarro dele e a minha minha mãe, Rute e tio Conrad foram tentar ajudar os três a ficarem numa boa de novo.

Stella se aproximou do pequeno grupo se formando a nossa volta, incluindo a presença das crianças. O que me chamou atenção foi o Rael de bracinhos cruzados com um enorme bico no rosto parando de empurrar sua irmanzinha no velotrô dela.

— O que foi filho?— Marco perguntou também prestando ate4nção na chateação do pequeno.

— O Riven vai ser meu subchefe?— Perguntou erguendo a cabeça para o pai.

— Vai sim Piccolo, quando vocês forem grandes o bastante.— Ana quem respondeu para o filho, um pouco confusa pela desanimação do filho quanto a isso.

Enquanto toda essa discussão ocorre a pequena Stacy decide parar de esperar que alguem a empurre e ela mesma coloca os pés no chão para se impulsionar sozinha para frente.

— Ela é bem independente, igual a você.— Henrique sussurrou baixinho em tom de brincadeira, mas o que ele não imagina é que eu concordo plenamente.

— Mas ele é pequeno demais.— Agora sim eu entendi a chateação dele, na cabecinha do garot oseu primo sempre vai ser um bebê.

— E você acha que já saiu da barriga da sua mãe assim, grandão? Ele também vai crescer.— Enzo respondeu sorrindo também achando divertida a preocupação do Rael.

— Acho bom tio, eu preciso que todo mundo me ache assutador igual acham o pappa e o tio Tom.— Dito isso Rael saiu andando ainda de braços cruzados procurando pela Stacy, segundo ele como irmão mais velho ele precisa cuidar da caçula.

— Criança é uma graça.— Lucien comentou também sorrindo.

Não sei mais me recordar da vida antes desse pequeno, simplesmente não sei.

— E então irmânzinha, que historia foi essa de eu presentear vocês com a lua de mel?— Marco perguntou erguendo a sombrancelha para mim.

— Bom, você não nos deu nada de presente, achei que eu deveria escolher por você. O que acha das Maldivas, amor?— Perguntei para o Henrique que segue rente ao meu corpo.

— Qualquer lugar com você já vai ser otimo, mas se é para extorquir o seu irmão eu acho as Maldivas um lugar perfeito.— Respondeu rindo depois de depositar um beijinho casto nos meus labios.

— Somos os ultimos solteiros irmão, per favore não me deixe só nesse mundo de casais melosos.— Lucien fez um grande drama colocando a mão na testa enquanto encosta a cabeça no ombro do Enzo.

— Pede isso a nossa mãe, ela sismou que eu tenho que me apaixonar por alguem.— Enzo respondeu revirando os olhos.

— Não se deixe vencer.— Marco disse como se fosse algo muito simples.

— Ei, você devia falar ao seu primo as maravilhas de um casamento feliz.— Ana reclamou dando um tapa no braço do marido.

— Ai amore mio, que agressão. Eu estou só ajudando já que ele não quer ninguém por agora.— Marco respondeu passando a mão algumas vezes em cima do lugar atingido.

— Vamos voltar ao meu presente de casamento, per favore. — Retornei o assunto para o que realmente me importa, os dias de pura felicidade que eu vou passar com o meu marido longe de tudo e de todos.

Passamos por tanta coisa até chegarmos aqui, que merecemos mesmo uma celebração intima.

— Era só o que me faltava pagar uma viagem para um cara transar com a minha irmã até dizer chega. Não vai rolar.— Marco respondeu dando de ombros aparentemente irredutivel sobre sua decisão.

Os homens dessa familia precisam parar de me ver como uma garotinha indefesa.

— Vai pagar sim, e vai pagar tudo o que eles gastarem por lá, vai entregar um de seus cartões para eles e vai fazer isso sabendo que seu amigo vai transar com a sua irmãnzinha até dizer chega. Você merece isso por desencorajar seu primo a ter uma vida conjugal.— Ana disse frisando a palavra "transar" apenas por que ela viu o quanto isso deixou meu irmão nervoso e com cara de nojo.

— Até dizer chega uma ova, esse é o tipo de frase que nã ovai existir na nossa lua de mel.— Henrique disse em alto e bom som para que o Marco ouvisse com um sorriso presunçoso no rosto.

— Que nojo!— Dom, Stella, Enzo e Lucien disseram em unissono com uma careta igualmente ilaria.

— Credo Henrique, você não era assim, eu ainda sou seu chefe, lembra? — Meu irmão questionou emburrado, tal qual seu proprio filho a minutos atrás.

Ana que me perdoe, mas a verdade é que ela apenas emprestou o utero para o Rael ser gerado, por que o garoto é da cabeça aos pés uma copia descarada do prorpio pai.

Quase um plagio na verdade, e como até o momento essa igualdade não tem sido só na aparencia... Bom, vamos apenas dizer que ele vai dar muito trabalho no futuro.

Incluindo para a sua prometida. 

— Eu estou lembrado, mas tenho certeza que o posto de seu cunhado me garante uma certa imunidade.— Meu marido respondeu prendendo o riso.

Tenho que admitir que estou adorando ver ele se soltando tanto com a minha familia.

Henrique sempre foi extremamente formal. Mesmo com o Marco  o considerando um amigo ele nunca permitiu que as coisas pasassem do profissional, no entanto agora ele parece tão contente, tão a vontade, tão... leve.

Eu estou adorando  ver ele tão familai, não sei explicar de outra forma,

É como se o mundo tivesse girado mil vezes apenas para trazer ele esse momento.

— Sabe, qualquer dia eu vou dar um soco no seu marido.— Marco diz colocando a mão no bolso sacando sua carteira. cinco segundos depois ele estende um de seus cartões sem limite para mim. — Use com sabedoria.

— Nem se eu quisesse conseguiria estourar o limite disso aqui.— Respondi estendendo a mão para pegar o cartão.

— Tem razão, mas eu adoraria ver vocês tentarem.— Meu irmão retrucou quase gargalhando.

— Me dá um desses também, eu prometo me empenhar bastante nessa missão.— Lucien graceja e eu sorrio achando graça. 

A conversa dispersou um pouco, depois de poucos minutos  ninguém prestava mais atenção em nós e Henrique e eu embarcamos em nosso mundinho de caricias.

— Amor.— Henrique chamou baixinho no meu ouvido.

— Sim?

— O que acha de subirmos até seu antigo quarto e aproveitar alguns minutos a sos do nosso primeiro dia casados?— Sugeriu e eu percebi rapidamente o que ele queria dizer com isso. Não precisa ser um genio para notar o desejo na forma como ele passou a apertar minha cintura.

 Fechei os olhos tentada a aceitar a proposta, mas tive a força de vontade de saber que seria nos afastarmos e alguem iria atrás de nós.

— Mais tarde eu te compenso, marido.

—  Vou esperar ansioso, esposa.






AMORES, ESTÁ CHEGANDO A HORA DESSE LIVRO TERMINAR :( QUE MISTRURA DE RUIM COM BOM NÉ. VAI TER SÓ MAIS UNS DOIS CAPITULOS NO MAXIMO, MAS NÃO ESQUEÇAM QUE  O LIVRO 4 JÁ TÁ DISPONIVEL AQUI!  APROVEITEM E ACOMPANHEM

Maldita Perdição - Livro 3 da Série: Família Fontenelle Where stories live. Discover now