PROLOGO

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FINALMENTE EU TROUXE O PRESENTE DE VOCÊS!

HENRIQUE MORETTI


Eu literalmente adoro passar meu tempo com os filhos do Marco, e não sei dizer com qual deles eu fico mais tempo.

Não, isso não é verdade por que eu passo muito tempo dos meus dias treinando o pequeno Rael para assumir seu posto de capo futuramente, mesmo que os treinos sejam em forma de brincadeira o garoto adora.

Mas a Stacy é uma princesinha tão carinhosa, tão fofa e tão diferente do pai que me derrete inteiro.

— Meus sobrinhos são tão fofinhos, não canso de admirar.— Comentei com a Bea assim que entramos no nosso quarto.

Ela sorriu como sempre faz quando eu chamo seus sobrinhos de meus também, ela diz que fica muito contente por ver esse apego tão grande entre mim e as crianças uma vez que o Rael já era grandinho quando eu e ela nos casamos a um ano atrás.

Literalmente o melhor dia da minha vida foi aquele e não acho que isso vá mudar tão cedo.

— Você fala como se fosse pai deles.—  Bea retrucou rindo enquanto tira os saltos dos pés. 

Me sentei ao lado dela antes de responder.

— E os tios não são um pouquinho pais também? —  Questionei me encostando nela.

Nunca escondi a minha vontade de ser pai, ela sempre soube disso. Eu fiquei sozinho no mundo ainda muito jovem, sem meus pais e nenhum irmão, nem mesmo tive um primo ou coisa do tipo, então quando eu me casasse eu sempre quis ter filhos para ter a sensação de família.

Não sei explicar de forma melhor, eu literalmente sonho com o dia em que teremos uma parte nossa correndo pela me casa me chamando de papai.

— Você quer muito ter um filho, não é amore mio?— Beatrice perguntou em voz baixa e eu assenti com a cabeça veemente.

— Quero sim, você sabe que eu sonho com uma família nossa, mas sem pressa é claro, isso vai acontecer quando Dio quiser. — Respondi com um pouco de receio dela estar de alguma forma se sentindo pressionada a termos um filho agora.

Se ela ainda não estiver pronta para ter um filho, então que seja, eu espero sem nenhum problema.

O meu maior sonho era me casar com a Bea, desde o primeiro momento em que ficamos juntos eu soube que estava completamente perdido e não tinha mais para onde correr, e mesmo que tivesse eu certamente não fugiria para longe dela e longe do sentimento que tenho por ela.

— Você acha que seremos bons pais?— Perguntou me olhando carinhosamente. Obviamente eu achei estranho esse tipo de questionamento, afinal de contas não faz parte do nosso cotidiano conversar sobre como seremos como pais. Acho que nunca fizemos isso, então não sei bem como responder agora.

Respirei fundo e tentei imaginar um mini eu por aqui. Imaginei um mini eu por que sendo sincero, seria muito mais fácil dar conta de dez miniaturas de mim do que uma miniatura do Beatrice.

E se for exatamente como ela, então... Santo Dio, os cabelos brancos me alcançariam sem demora.

— Seremos ótimos amore mio, tenho certeza, mas por que você está me perguntando essas coisas?— Questionei me levantando da cama, buscando uma cadeira que fica no canto do nosso quarto apenas para ter onde me sentar bem em frente a ela.

Olhando em seus olhos eu posso perceber caso tenha algo que ela não esteja me contando, como de fato há.

— Bom, espera aqui.— Dito isso ela se levantou da extremidade da cama, entrou no closet e minutos depois saiu de lá com uma caixa branca de tamanho médio em mãos.

Franzi a testa, mas segui em silêncio esperando ela evoluir a conversa.

— Eu queria fazer isso de uma forma melhor, mas eu acho que estou tão nervosa que minha mente deu uma pane gigante no sistema, o Lucien diria que eu preciso de um upgrade nos meus dados de armazenamento interno, mas nem isso adiantaria por que eu estou enlouquecendo desde que eu soube. Pesquisei mil maneiras diferentes, pensei em fazer uma surpresa legal, mas já fazem dois dias que eu guardo segredo e não consigo mais fazer isso, preciso que você surte um pouquinho comigo. Então abre logo antes que eu não consiga mais parar de falar.— Depois de quase cinco minutos contemplando seu próprio monologo ela me entregou a caixa, e eu não tardei em abri-la, mas tardei em entendê-la.

Dentro da caixa tem um par de sapatinhos minúsculos, um negocio que parece um termômetro com um escrito de 5+, e nada mais.

Olhei para ela confuso, Beatrice parece a beira de um colapso nervoso, me encarando em grande expectativa.

— Per Dio Henrique, não é possível que você não entendeu ainda.

Olhei novamente para a caixa tentando juntar as peças, até que a ficha finalmente começou a cair.

— Não.— Sussurrei desacreditado e começando a sentir descargas de adrenalina no meu corpo, mas ao que parece a minha amada esposa achou que meu sussurro tinha sido em resposta a sua ultima frase por que revirou os olhos e retirou a caixa das minhas mãos.

— Santo Dio, quanta lerdeza. Eu estou grávida, Henrique! Nem acredito que eu te dei um presente e você não entendeu.— Bea começou a reclamar sobre eu ter sido descuidado com ela, e em como ela vai contar futuramente para o nosso bebê que ele ou ela só é esperto por conta dela, mas eu realmente não prestei muita atenção. Desde o momento em que eu entendi o que aquela caixa queria me dizer tudo o que eu pude fazer foi entrar em meu próprio mundinho onde o nosso filho já é uma realidade.

Dio! Tem como alguém ser mais feliz que eu na vida?

— Henrique? Ai Dio, eu quebrei meu marido! Acorda, Henrique!— A voz da minha esposa me trouxe de volta para o quarto e eu não consegui evitar abrir o maior sorriso do mundo.

Praticamente saltei da cadeira com os braços abertos em sua direção, a abracei e e nos joguei de vez na cama.

Comecei a lhe dar vários beijos por todo o rosto, rezando para isso não ser só um sonho bom.

— Eu amo tanto você, Beatrice, tanto. Amo tanto meu bebê.— Me afastei dela tendo cuidado para não pressionar sua barriga, me abaixei e abracei a mesma, imaginando se meu filho já sabe que o papai dele é quem o está apertando nesse exato momento.

— Só entendeu por que eu falei né.— Bea criticou em meio a uma gargalhada gostosa.

— Não, criaturinha malvada, eu só comecei a imaginar como ele vai ser.— Falei ainda agarrado a barriga da minha esposa.

Bea passou a fazer um carinho leve e constante em meu cabelo.

— E como você imagina?

Ergui a cabeça apenas por tempo o bastante para olhar no fundo dos seus olhos antes de responder.

— Imagino que vá ser igualzinho a você.— Retruquei e voltei a aproveitar meu carinho.

O sonho da minha vida agora está mais que realizado, vou ter um filho com o grande amor da minha existência!

E é por eles que eu sempre vou voltar vivo e bem para casa.

No fim é sempre por amor, esse sentimento puro e lindo que justifica absolutamente tudo.






AGORA SIM CHEGAMOS AO FINAL DESSA BELEZURA, PESSOAL! DESCULPEM A DEMORA TA? EU REALMENTE PRECISO DESCANSAR AS VEZES E MINHA VIDA ANDA UMA LOUCURA.

NO MAIS, PEÇO PARA VOTAREM E COMENTAREM MUITO, E CLARO NÃO SE ESQUEÇAM DE COMEÇAR A LER O VOLUME 4 DESSA SERIE: A BELA DA FERA! AGUARDO VOCÊS

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Maldita Perdição - Livro 3 da Série: Família Fontenelle Onde as histórias ganham vida. Descobre agora