Parte da Matilha

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"Um indivíduo manipulador sempre se desvia da culpa diante de determinadas situações e encontra justificativas para seus atos. Além disso, modifica a verdade com o intuito de parecer a vítima. Todas essas atitudes são voltadas para que você acredite na inocência dele." HOSPITAL SANTA MÔNICA

Se passaram ao todo três dias até que eu saísse do quadro de desnutrição e recebesse alta do hospital

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Se passaram ao todo três dias até que eu saísse do quadro de desnutrição e recebesse alta do hospital. Nesse tempo, Hannah nos ensinou muito sobre conexões e castas. Kiel se encontrava a cada dia mais ansioso por não descobrir qual seria a sua habilidade. Por sorte, minha mãe percorreu o hospital e conseguiu uma bombinha de asma nova para ele.

Fomos todos para a casa da minha mãe que era menor do que a de Petrópolis, porém as chances de descoberta eram infinitamente menores. Um dia lindo, que saudade que eu estava de ver o céu azul e o sol resplandecente, era uma quinta-feira, não mais o dia de geometria, mas ainda sim meu dia preferido da semana, para alegrar mais o momento. Na cozinha havia um banquete preparado por dona Laura, que estava radiante e sorridente com a minha alta. Na mesa havia muitas receitas que me faziam lembrar momentos em minha infância.

- Que banquete lindo, mãe, obrigado. - elogiei dando um abraço.

- Eu quem agradeço a Deus por poder estar com você de novo meu filho. Venham, comam todos.

- Isso aqui na garrafa é o que eu estou pensando mãe? - Kiel arregalou os olhos quando viu duas garrafas térmicas. Desde pequenos, a garrafa menor era café e a maior era chocolate quente.

- Sim, filho, esse eu fiz pensando em você.

- Eu te amo. - se declarou Kiel enquanto abraçava minha mãe.

- Ou ou ou, quem tem que ser mimado aqui sou eu hein. - afirmei cruzando os braços

- Mimimimimi - zombou Kiel confiscando a garrafa de chocolate.

- Nossa quanta coisa bonita. - Sorriu Hannah pegando a faca e partindo um dos pães de milho

- E o cheiro está maravilhoso, muito obrigado dona Laura. - agradeceu Rebecca indecisa por onde começar o banquete.

- Não tem esse negócio de Dona não, podem me chamar de Laura, de mãe, ou como acharem melhor. Podem se servir a vontade, eu já deixei carne de porco marinada na geladeira, é só colocar na panela. Acredito que vocês não precisem de nada, mas quaisquer coisas já têm meu número. Infelizmente, agora eu preciso ir.

- Está bem, mãe, obrigado por tudo, te amo. - larguei o bolo no prato e dei outro abraço. Eu gostava de estar de volta, não somente pelo fato de estar vivo, mas porque eu sentia que era bem acolhido novamente.

- Também te amo, filho, o plantão de hoje é de vinte e quatro horas, amanhã eu chego por volta desse horário, hein. Comportem-se.

- Tá bom, bom trabalho e mais uma vez, obrigado. Acompanhei até a porta e esperei que ela dobrasse a esquina com o carro.

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