Dia da Caça...

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HONRA substantivo feminino

1.princípio que leva alguém a ter uma conduta proba, virtuosa, corajosa, e que lhe permite gozar de bom conceito junto à sociedade. 2.consideração devida a uma pessoa que se distingue por seus dotes intelectuais, artísticos, morais; privilégio.
ex. "uma h. reservada apenas aos heróis"

Sadi e Hannah foram à busca de Kim

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Sadi e Hannah foram à busca de Kim. Eu e Rebecca, para ajudar Laura com as tarefas domésticas, arrumamos a casa. Almoçamos e até então não havia exatamente uma missão concreta para nós. Tiramos um dia de folga.

A casa era aconchegante, um conceito aberto dava visão para o quintal posterior, pequeno, mas repleto de árvores frutíferas. A sala não possuía sofás, ainda estavam na casa do Rio de Janeiro. Esses dias, nós havíamos revezado, eu dormia com Sadi no hospital, Rebecca e Hannah se acomodaram com algumas cobertas por aqui, deixando a cama para dona Laura que chegava exausta do plantão.

- Vamos comprar colchões, daqueles infláveis mesmo, não sei como faremos para dormir todos aqui.

- Pode ser uma boa, mas não acha melhor esperar e ver os planos de Hannah, nós não temos mais tanto dinheiro para esbanjar. - sem contar que hoje a Laura não vai dormir aqui, temos a cama à disposição.

- Você tem razão. Becca, você acha que eles vão ficar bem né? Não estou tão confiante que seja uma missão simples.

- A gente precisa confiar, Kiel. Eles vão ficar bem. Tenta se acalmar, pega mais um chocolatinho.

- Assim vou ficar gordo, faz dias que eu não treino. Gosta de se exercitar?

- Eu caminhava com a Samanta, esses dias, estou sedentária.

- Já vai dar quatro horas, o que acha de treinarmos um pouco?

- Por mim tudo bem, sem o celular, já estava ficando no tédio.

- Vamos dar uma corrida pelo bairro.

- Combinado!

Partimos para o cárdio, realmente eu havia me desacostumado a correr, após vinte e cinco minutos eu já estava morrendo. Rebecca desistiu de correr e passou a caminhar antes de mim. Era uma cidade agradável, mas ladeiras eram presentes e constantes, o que dificultava mais a nossa missão que durou cerca de quarenta minutos e decidimos voltar para casa. Prováveis mais uma hora, já que estávamos exaustos.

Chegamos, já era noite e Rebecca foi para o banho. Eu fui conhecer os fundos do terreno que eu não havia visitado, afinal de contas eu praticamente não saía do hospital junto de Sadi. Chegando lá, avistei um pé de acerola, repleto de frutas já maduras, peguei algumas e comi. Algumas azedas, mas outras bem docinhas, não havia um padrão, apenas sorte na hora de colher. Vi uma enxada apoiada em outra árvore e uma parte inacabada de capino. Imaginei que Dona Laura não havia tido forças para continuar e abandonou o trabalho. Julguei ser uma boa idéia terminar, capinei essa parte do terreno para ela.

NATUREZA HUMANAWhere stories live. Discover now