FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON
━━ 𝑨𝑳𝒀𝑺𝑺𝑨 𝑽𝑬𝑳𝑨𝑹𝒀𝑶𝑵 teria sido muito mais feliz se tivesse nascido como folha de uma família de camponeses. Ela não teria uma mente tão conturbada ou um coração tão nublado.
Mas o principal...
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❝ A RAIVA é um vento que apaga a lâmpada da mente. ❞
ROBERT INGERSOL —
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RHAENYRA TARGARYEN abraçava seus filhos, mesmo com seu corpo fraco - graças aos últimos acontecimentos de sua vida - ela protegia seus filhos e suas futuras noras.
Quando os estrondosos barulhos alcançaram os limites de seus calabouços. Dragões rugindo, pessoas gritando, o verdadeiro som de uma carnificina.
Aqueles que passaram o último ano turbulento trancafiados nas prisões da Fortaleza Vermelha não poderiam imaginar o que se passava fora daquelas celas. Não poderiam imaginar o que ocorria até que um guarda abrisse a enorme porta amadeirada, em frente as grades onde jaziam Rhaenyra e seus filhos.
Seu primeiro instinto foi virar-se, suas vestes ainda cobertas de sangue, e seu corpo mal aguentando sob os próprios pés. Ela sentira seus músculos frágeis tremulantes sob sua pele, diante da presença do guarda, Rhaenyra Targaryen se sentiu pequena.
Mas as cores na armadura do homem não eram como as dos guardas anteriores, não eram como as do guarda que matara Daemon Targaryen. Ele não utilizava o brasão do Dragão Verde, simbolo de Aegon Targaryen II. A sua reluzente armadura transmitia leveza, e força, sob suas mãos, ele trajava uma bandeira modificada.
Com as cores da Casa Targaryen, as temidas três cabeças do dragão. Lembrando os velhos tempos de sua glória.
Confusa, Rhaenyra poste diante de seus filhos novamente. Sua expressão pálida surpreendeu-se quando o guarda prestou seus devidos cumprimentos. Ele se curvou, como se não pudesse conter a honra em estar diante de sua presença.
— Minha Rainha, — em alto e bom som, disse o guarda — A Princesa Regente, Alyssa Targaryen, solicita sua presença.
Ele levantou seu olhar, em determinação.
— Permita-me levá-la ao seu trono. Eu me chamo Hakor, e sou um dos líderes de sua filha! — finalizou o homem.
— Alyssa está... viva? — foi tudo o que a rainha conseguiu murmurar — Minha filha está bem? Ela está aqui?
