⇢ Stella Margareth Thompson, uma criminosa de alta periculosidade do norte do Imperio Marley recebe uma oferta irrecusável. Todos os seus crimes seriam perdoados, contanto que ela cumprisse uma simples tarefa, assassinar o famoso comandante Erwin Sm...
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Ilha de Paradis, ano 848.
Stella abriu os olhos ao sentir dedos gélidos tocando em seu ombro e a balançando levemente. A fresta de luz atrapalhou sua visão por um tempo, mas rapidamente reconheceu a figura de Levi agachada em sua frente no sofá, com um semblante igualmente cansado.
- Precisamos trocar suas faixas. - Levi explicou, puxando suavemente o cobertor que ela estava enrolada. Ela parecia exausta e ele não a culparia, já que sentia o mesmo. Mas isso não era desculpa para não cuidar dos ferimentos.
Stella se sentou no sofá com cuidado para não fazer movimentos muito bruscos, se sentindo aliviada em finalmente troca-las pois estavam a sufocando pela forma em que foram envolvidas em seu torso.
- Ainda está com dor? - Perguntou, sua expressão seguia apática mas o tom em sua voz ainda era preocupado, observando-a retirar a camisa branca, notando que um pouco do sangue dos ferimentos havia vazado pelas faixas.
- Só um pouco...- Stella respondeu. E então Stella notou a presença de Moblit na sala, uma surpresa que claramente a pegou desprevenida. - Ai meu Deus! Faz quanto tempo que está aqui?!
Moblit sorriu timidamente, acenando para ela da cozinha. Então, apoiou o braço na mesa.
- Bom dia, Stella! Cheguei há pouco.. vim buscar vocês. A superfície está um caos. O pastor Nick foi assassinado e todas as atividades do reconhecimento foram paralisadas! E estão mandando a gente entregar você, Eren e Historia!
- Oh.. e vocês irão..? - Stella questionou temerosa, enquanto Levi dava a volta no sofá e encarava o estado de suas costas, esboçando uma careta desgostosa. - Como está Hange?
- Capaz. Eu consegui escapar com ela a tempo do tribunal, mas Erwin não conseguiu nos acompanhar e acabou preso. Hange está cuidando do esquadrão nesse momento. - Moblit justificou ao se levantar, suspirando pesadamente. - Vou deixar vocês terem espaço, isso aí está bem feio. Meu estômago não vai aguentar.
