IMPERIUM (JJK+PJM) ABO

A beira do precipício

As horas haviam passado e Jimin ainda continuava em sono profundo, Jungkook se recusou a sair de perto de seu ômega e a cada batida na porta um rosnado violento era ouvido por todos que estavam na mansão.
— Jungkook, meu filho. Abra a porta para mim, deixe que eu cuido de seu ômega, até você resolver as coisas aqui fora, meu amor. — Argumentou Noona, — saia Noona, eu irei resolver tudo depois, não há nada mais importante que meu ômega.— Não confia mais na sua Noona? Venha por favor. — ela teve apenas o silêncio como resposta, não era como se o lúpus não confiasse em sua Noona, mas ele tinha medo de que Jimin acordasse repentinamente e não o visse por perto, isso poderia dar a ele a sensação de abandono, como sentiu algumas horas antes.
O lúpus acariciava a pele do ômega suavemente, dando leves beijos em sua face, queria dar segurança a seu pequeno, alguns minutos depois as mãozinhas pequenas do ômega passaram pelo peito do lúpus indo até seu rosto e seus olhos que estavam levemente fechados se abriram com a sensação de felicidade, seu ômega havia acordado. Um beijo suave em seus lábios, Jimin depositou.— Que bom que você acordou amor, estava tão preocupado. Está com fome? Mandarei trazer comida para você, minha vida. — Batidas leves foram ouvidas na porta, e Jungkook rosnou mais uma vez, quem ousava interromper um momento importante com seu ômega.
— Vai embora, estamos ocupados.— Venha Jeon, o médico de Jimin chegou com os exames, ele precisa falar com você no escritório. Deixe que eu fique com ele. — argumenta Taehyung apreensivo, afinal não tinha como distinguir o humor do lúpus naquele momento. A porta se abriu e Jungkook deu espaço para que o ômega entrasse cuidar do amigo.
— Eu irei, Taehyung. Mas não ouse se deitar no meu ninho, você entendeu?— Entendi, — exclama Tae com receio.Jungkook selou os lábios de Jimin e saiu, com a promessa que logo voltaria, tendo como resposta um sorriso singelo e um beijo carinhoso de seu ômega..Antes de ir diretamente para o escritório, passou na cozinha e pediu para que Noona, levasse algo para Jimin comer.
— Doutor Chin, achei que viria amanhã?— Achei melhor trazer os resultados hoje e lhe comunicar que já fiz o que me pediu. Aqui abra e veja o resultado. — Jeon abriu o envelope e seus olhos se encheram de lágrimas, quem o visse naquele estado poderia facilmente dizer que o lúpus estava cedendo a mansidão.— Positivo. É isso mesmo doutor? Meu ômega tá esperando um filhote?
— Ao que tudo indica, sim, e esse foi o motivo da hibernação, ele quer proteger o filhote.
— Ele acordou faz pouco tempo, doutor. O senhor acredita que ele possa não lembrar do que aconteceu hoje mais cedo?
— É possível, pode ser um meio de proteção usado pelo lobo de seu ômega, para proteger sua casca. Isso se dá pelo fato que os dois foram o alicerce um do outro, Jimin como casca suporta as dores do lobo visivelmente e o lobo suporta as de Jimin mentalmente. A proteção é mútua e quando confrontadas a sua casca pode não aguentar, talvez a fragilidade de Jimin ajude seu lobo de alguma maneira, seu ômega já passou por muita coisa senhor Jeon e descobrir agora grávido que morreu com o filho no ventre pode ser um baque para ele. Talvez ele nã aguente confrontar o presente e o passado, ainda mais se tem outro alfa por perto. Terá que matá-lo, porque se ele chegar a descobrir sobre o filhote, a história pode se repetir.
— Eu o matarei, pode estar certo disso, de amanhã não passa. — Doutor Chin entregou outro envelope a Jeon, que o abriu e suas suspeitas se confirmaram.— Tem certeza disso, doutor?— Sim, o sangue não mente. Melhor tomar cuidado e proteger sua família. Tenho que ir, tenho outros pacientes para atender, se precisar de mim me ligue.
— Obrigado, doutor. — Após a saída do médico, o lúpus começou traçar um plano, tinha apenas dois dias para acabar com a festa de seus inimigos.